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Assistentes sociais, sociólogos, psicólogos, médicos, e professores "não podem misturar religião e trabalho?" Por que?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 15 de janeiro de 2014 | 10:10








“Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo...” (Gálatas 1,10).



Sinceramente, espero que meus amigos e irmãos em Cristo profissionais desta área, não se sintam ofendidos mas, exortados, pois conforme o imperativo da missão Cristã, não somos chamados a nos conformar  ao mundo com discursos que nem fedem nem cheiram,tentando ser simpático e agradando a todos. Portanto,considero na minha opinião ,esta a desculpa mais esfarrapada: “Sou Assistente Social,Sociólogo(a), psicólogo(a), médico(a), etc... e não Posso misturar Religião e trabalho com meus pacientes e clientes...” Muito pelo contrário! Se você é Cristão e profissional desta área, como parte da missão que Deus lhe concedeu, o seu trabalho profissional também é uma extensão da sua fé, e não algo particular, como se fossem coisas dúbias, antagônicas e que não dialogam entre si em benefício do próximo na evangelização. A sua profissão é o meio por excelência que Deus lhe concedeu para ser instrumento de salvação, do amor e misericórdia de Deus. Principalmente nestes momentos de dúvidas da atual ditadura do relativismo, atentemos para  a exortação de Cristo:






Mateus 5,13: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens...”





Embora a religião não tenha como foco principal as atividades seculares, ao mesmo tempo a religião não deve fazer nada para impedir ou retardar a coordenação social das instituições humanas. A vida deve continuar a crescer na sua significação; o homem deve continuar a sua reforma sócio filosófica e o seu esclarecimento da religião. A ciência política deve efetuar a reconstrução da economia e da indústria por meio das técnicas que aprende das ciências sociais e pela luz do discernimento interior e dos motivos proporcionados pelo viver religioso. Em toda reconstrução social, a religião proporciona uma lealdade estabilizadora a um objetivo transcendente, a uma meta firme que permanece além e acima do objetivo imediato e temporal. No centro das confusões de um meio ambiente que se transforma rapidamente, o homem mortal necessita da sustentação de uma vasta perspectiva religiosa, para entender e dar sentido a sua integralidade existencial (Corpo e Alma, bem como a realização pessoal e social).





A religião inspira o homem a viver corajosa e jubilosamente na face da Terra; ela reúne a paciência e a paixão, a luz do discernimento interior e o zelo, a compaixão e o poder, e os ideais mais altruístas. O homem nunca poderá decidir sabiamente sobre as questões temporais, nem transcender o egoísmo dos interesses pessoais, a menos que medite na presença real da soberania de Deus e conte com as realidades dos significados divinos e valores espirituais de sua existência no tempo.










A verdadeira religião de fato opõe-se à violência, como técnica de evolução social, mas não se opõe aos esforços inteligentes da sociedade para adaptar os seus usos e costumes, ajustando as suas instituições às exigências novas de condições econômicas e culturais.







A religião deve tornar-se uma poderosa influência para a estabilidade moral e o progresso espiritual, funcionando dinamicamente em meio a tais condições sempre em modificação e ajustes econômicos sem fim. A missão suprema da religião, como influência social, é estabilizar os ideais da humanidade, durante esses tempos perigosos de transição entre uma fase e outra da civilização, e entre um nível e outro de cultura.





A religião não tem novos deveres a cumprir, mas está convocada urgentemente a funcionar como um guia sábio e uma conselheira experiente, em todas essas situações humanas novas e velozmente mutáveis.






A sociedade está-se tornando mais mecânicista, compacta, complexa e criticamente desumana, onde os fins justificam os meios!





A religião deve funcionar no sentido de impedir que tais interassociações novas e íntimas se tornem retrógradas ou mesmo mutuamente destrutivas. A religião deve atuar como o sal , que impede que os fermentos do progresso destruam o sabor cultural da civilização. Apenas por meio do ministério da religião poderão essas novas relações sociais e perturbações econômicas resultar em irmandade durável. Um humanitarismo sem Deus pode ser, humanamente falando, uma nobre tentativa, mas a verdadeira religião é o único poder que pode fazer crescer, de um modo perdurável, a sensibilidade de um grupo social às necessidades e sofrimentos de outros grupos. No passado, a religião institucional podia permanecer passiva, enquanto o estrato mais elevado da sociedade fazia ouvidos surdos aos sofrimentos e à opressão dos estratos mais baixos e desamparados. Nos tempos modernos, contudo, essas ordens sociais mais baixas não são mais tão abjetamente ignorantes nem tão impotentes politicamente. A religião não deve tornar-se organicamente envolvida no trabalho secular de reconstrução social e reorganização econômica. Todavia, ela deve manter-se, de um modo ativo, à altura desses avanços da civilização, reafirmando com nitidez e vigor seus mandados morais, preceitos espirituais e filosofia progressiva de viver humano e sobrevivência transcendental. O espírito da religião é eterno, mas a forma da sua expressão deve ser reformulada toda vez que for revisado o dicionário da linguagem humana. Apenas a religião real da experiência espiritual pessoal pode funcionar de um modo útil e criativo na presente crise da civilização.





O cristianismo inicial foi inteiramente isento de qualquer envolvimento civil, de engajamentos sociais e alianças econômicas!











Apenas posteriormente o cristianismo institucionalizado tornou-se uma parte orgânica da estrutura política e social da civilização ocidental. O Reino do céu não é nem de ordem social nem de ordem econômica; é uma fraternidade exclusivamente espiritual, de indivíduos sabedores de Deus. Bem verdade é que tal fraternidade, em si própria, seja um fenômeno social novo e surpreendente, acompanhado de repercussões políticas e econômicas espantosas.





O homem religioso tem compaixão pelo sofrimento social e preocupação com a injustiça civil, não se isola do pensamento econômico, nem é insensível à tirania política. A religião influencia a reconstrução social diretamente, por espiritualizar e idealizar o cidadão individualmente. Indiretamente, a civilização cultural é influenciada pela atitude desses indivíduos religiosos, quando eles se tornam membros ativos e influentes de vários grupos sociais, morais, econômicos e políticos.





Para atingir-se uma civilização altamente elevada em termos culturais, torna-se necessário que se forme, primeiro, o tipo ideal de cidadão e, então, os mecanismos sociais adequados e ideais, por meio dos quais essa cidadania pode controlar as instituições econômicas e políticas de uma sociedade humana tão avançada. Não adianta trocar as coleiras(estruturas injustas),se os cachorros continuam os mesmo(Ferozes e indomáveis). A igreja, tomada de um excesso de sentimentalidade falsa, há muito tem ministrado aos infelizes e menos favorecidos, e isso tem sido um bem; mas esse mesmo sentimento tem levado à perpetuação imprudente de linhagens degeneradas racialmente, o que tem retardado imensamente o progresso da civilização. É paradoxal,mas é uma realidade palpável que muitos indivíduos reconstrutivistas sociais, ainda que repudiando veementemente a religião institucionalizada, são, afinal, zelosamente religiosos na propagação das suas reformas sociais. E assim é que a motivação religiosa pessoal, e mais ou menos não reconhecida, está exercendo um grande papel no programa atual de reconstrução social.





A maior fraqueza de todo esse tipo não reconhecido e inconsciente de atividade religiosa é que se encontra incapacitado de fazer proveito da crítica religiosa aberta e, portanto, de alcançar níveis proveitosos de autocorreção. É um fato que a religião não cresce, a menos que seja disciplinada pela crítica construtiva, amplificada pela filosofia, purificada pela ciência e nutrida na comunhão leal entre as pessoas de boa Vontade.




Há sempre o grande perigo de a religião se tornar distorcida e desvirtuada, na busca de falsas metas, exatamente como quando, nos tempos de guerra, cada nação em contenda prostitui a sua religião na propaganda militar. O zelo sem amor sempre causa danos à religião, e desvia as atividades da religião para a realização de algum impulso sociológico ou teológico. É papel da religião criar, sustentar e inspirar no cidadão individual uma lealdade cósmica, que o conduza a alcançar o êxito de avançar em todos esses serviços sociais, difíceis, mas desejáveis.A religião genuína empresta ao religioso uma fragrância social especial e gera o discernimento íntimo sobre a comunidade humana. Entretanto, a formalização de grupos religiosos, muitas vezes, destrói os mesmos valores pela promoção dos quais o grupo foi organizado. A amizade humana e a religião divina são mutuamente úteis e significativamente iluminadoras, desde que cresçam de um modo igual e harmônico.






A verdadeira religião dá um significado novo a todas as associações grupais — famílias, escolas e clubes. Confere novos valores aos jogos e exalta todo o verdadeiro humor.





A liderança social é transformada por meio do discernimento espiritual; a religião impede todos os movimentos coletivos de perderem de vista seus verdadeiros objetivos. Assim como as crianças, a religião é a grande unificadora da vida da família, desde que seja de uma fé viva e crescente.





A vida familiar não pode existir sem crianças; pode até tentar ser vivida sem religião, como nas experiências comunistas, mas, se assim for, as dificuldades dessa associação humana íntima ficam enormemente multiplicadas. Durante as primeiras décadas do século vinte, é a vida da família, junto com a experiência religiosa pessoal, que mais sofre com a decadência consequente da transição entre as antigas lealdades religiosas e os novos significados e valores que emergem.






A verdadeira religião é um caminho de vida, cheio de significados, que se coloca dinamicamente face a face com o lugar-comum das realidades da vida diária. Todavia, se a religião deve estimular o desenvolvimento individual do caráter e aumentar a integração da personalidade, ela não deve ser padronizada. Se for para estimular a apreciação da experiência e servir de valor de atração, ela não deve ser estereotipada.







Afinal, é aquilo em que se crê, mais do que aquilo que se conhece, o que determina a conduta e rege as atuações pessoais!






O conhecimento puramente factual exerce uma influência muito pequena sobre o homem mediano, a menos que esse conhecimento seja emocionalmente ativado. No entanto, a ativação da religião é supre emocional, unificando toda a experiência humana em níveis transcendentais, por meio do contato com energias espirituais e a liberação dessas energias espirituais na vida mortal. Durante os tempos de instabilidade psicológica do século vinte, em meio às perturbações econômicas, às contracorrentes morais e às violentas marés sociológicas dos ciclones que são transições para uma era científica, milhares e milhares de homens e mulheres, tornaram-se humanamente desajustados, ficando ansiosos, impacientes, temerosos, incertos e instáveis; e como nunca antes, na história do mundo, necessitam do consolo e da estabilidade de uma religião sadia. Em meio a essa realização científica e ao desenvolvimento mecânico sem precedentes pairam a estagnação espiritual e o caos filosófico.Não há perigo de que a religião se torne, mais e mais, uma questão privada uma experiência pessoal, desde que ela não perca sua motivação de serviço social altruísta e amoroso.





A religião tem sofrido muitas influências secundárias!











Da mistura súbita de culturas, da interfusão de credos, da diminuição da autoridade eclesiástica, das alterações sofridas pela vida familiar, além das da urbanização e mecanização no mundo. O grande risco espiritual que o homem corre consiste no progresso parcial, no crescimento incompleto realizado às pressas: o abandono das religiões evolucionárias do medo, sem ter imediatamente ao seu alcance a religião reveladora do amor. A ciência moderna, particularmente a psicologia, tem enfraquecido de forma positiva sem sombras de dúvidas, aquelas religiões muito amplamente dependentes do medo, da superstição e da emoção.






É totalmente infundada a afirmação ATÉIA de que o Cristão FAZ O BEM POR MEDO DO INFERNO,ou unicamente de forma egoísta e interesseira para obter a salvação, pois se assim o fosse, perguntamos: “por que Cristo CONDENARIA QUEM AGE ASSIM?” Vejam Só o que Cristo nos disse:







“Guardai-vos de fazer a vossa CARIDADE diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita, para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em segredo, te recompensará...”(Mateus 6,1 -  4.)







A religião é antes, mais do que busca de recompensas, e medo de condenações, é hoje uma busca de respostas  às grandes questões existências, um ajustamento interior ou pessoal, e torna-se, então, uma questão de serviço social ou de ajustamento grupal. 












O fato de o homem ser gregário determina, forçosamente, que os grupos religiosos venham à existência. Na sociedade primitiva, o grupo religioso não foi sempre muito diferente dos grupos econômicos ou políticos. A religião tem sido sempre um agente conservador da moral e estabilizador da sociedade. E isso ainda é verdade, não obstante muitos socialistas e humanistas modernos ensinarem o contrário. Devemos ter sempre em mente que a verdadeira religião existe para vos fazer conhecer a Deus como o nosso Pai, e ao homem como nosso irmão. A religião não é uma crença escrava em ameaças de punição, nem em promessas mágicas de recompensas místicas futuras. A religião de Jesus é a influência mais dinâmica que jamais estimulou a raça humana. Jesus abalou a tradição, destruiu  convenções humanas  e convocou a humanidade à realização dos seus ideais mais elevados no tempo e na eternidade : “ser perfeito, como o próprio Pai no céu é perfeito.” Qualquer crença religiosa que seja eficaz na espiritualização do crente certamente terá repercussões poderosas na vida social de tal religioso. A experiência religiosa, infalivelmente, produz os “frutos do espírito” na vida diária do mortal que é guiado pelo espírito.Tão certamente quanto compartilham suas crenças religiosas, os homens criam grupos religiosos de alguma espécie, que finalmente gerarão metas comuns. Algum dia, os religiosos deixarão de tentar reunir-se baseados em opiniões psicológicas e crenças teológicas comuns, efetivando antes uma cooperação real, baseada na unidade de ideais e de propósitos verdadeiramente divinos, porque Deus se fez carne e habitou entre nós, e como já dizia Fernando Pessoa: “Tão humano assim, só poderia ser Deus...”





As metas, mais do que as crenças, é que devem unificar os religiosos!





Já que a verdadeira religião é uma questão de experiência espiritual pessoal, torna-se inevitável que cada religioso,deva ter a sua interpretação própria e pessoal da realização dessa experiência espiritual. À fé interessa apenas captar os valores ideais; e isso é demonstrado na declaração feita no Novo Testamento de que a fé é a essência das coisas pelas quais se espera, e a evidência das coisas que não se vêem.








O homem primitivo pouco esforço fez para colocar suas convicções religiosas em palavras. A sua religião era antes dançada, mais do que pensada!





Os homens modernos têm imaginado muitos credos e criado muitos critérios para testar a fé religiosa. Os religiosos do futuro deverão viver a sua religião e dedicar-se ao serviço sincero da irmandade dos homens. É chegada a hora de o homem ter uma experiência religiosa tão pessoal e tão sublime que só possa ser compreendida e expressa por “sentimentos que são profundos demais para serem expressos por meio de palavras”.O sectarismo é muitas vezes fruto  da religião institucionalizada. O tumulto religioso do século XXI não indica, em si e por si mesmo, uma decadência espiritual. A confusão vem antes do crescimento, tanto quanto antes da destruição.





Há um propósito, de fato, na socialização da religião!




É propósito das atividades religiosas grupais dramatizar as lealdades à religião, exagerar as seduções da verdade, da beleza e da bondade; fomentar as atrações dos valores supremos; elevar os serviços feitos na fraternidade altruísta; glorificar os potenciais da vida familiar; promover a educação religiosa; prover o conselho sábio e a orientação espiritual; e encorajar a adoração grupal. É fundamental para a sobrevivência da nossa humanidade ferida que  todas as religiões vivas encorajem a amizade humana, conservem a moralidade, promovam o bem-estar da comunidade, e facilitem a disseminação do evangelho essencial das suas respectivas mensagens de salvação eterna. Por fim, concluindo,consideramos que o Serviço Social realizou uma passagem dialética entre as fases em que foi dominado pela religião e sua conquista de autonomia num contexto de secularização da sociedade. Tal passagem não ocorreu de forma independente da religião, uma vez que os novos sujeitos do Serviço Social se alimentaram de uma nova consciência cristã,onde fé e engajamento são vividos como um processo intermitente,contestando seu anacronismo e começando a pensar alternativas.Muitos dos profissionais que participaram desse processo superaram certamente suas convicções originais, no entanto, ainda não é o supra sumo da analise social do fenômeno social e religioso em que vivemos. Ao querer construir-se um mundo sem Deus, perde-se a forma absoluta do juízo moral: estamos sós no universo como animais ferozes que babam enquanto vagam pelo deserto e contemplam a solidão dos elementos. A morte, que devolverá a humanidade ao pó, é o fundamento último do nosso direito cósmico ao gozo do mal. Esse ciclo nos liberta da única forma verdadeira de responsabilidade, a infinita. A moral é mera convenção e não está escrita na poeira das estrelas. O filósofo Karamazov descreve o impasse ético por excelência: por trás do blablablá socioconstrutivista do respeito ao "outro", o niilismo ri da razão.






CONCLUSÃO




Na crítica à teoria utilitarista do meio (social) em "Crime e Castigo", Dostoiévski já apontara o caráter "científico" da revolução niilista fundamentada nas ciências sociais: se tudo é construído, toda desconstrução é racionalmente permitida. Além de desconstruir, sabemos construir? O homem pode ser a forma do homem?






A modernidade achou que sim. Kant pensou que, com seu risível imperativo categórico, nos salvaria, fundando a racionalidade pura da moral. Conseguiu apenas a exclusão cotidiana de toda forma de homem possível. A miserável ética utilitarista (a ética do mundo possível), síntese da alma prática que só calcula, busca na universal obsessão humana pelo prazer a fundamentação de uma ética para homens, cuja forma universal são os merceeiros ingleses (Marx). 





Como resultado disto tudo, o humanismo rousseauniano apostou na educação para a felicidade e virou mera e alienante autoajuda, que para os religiosos é que nem trocar seis por meia dúzia...











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Anônimo
6 de julho de 2024 às 11:13

Na crítica à teoria utilitarista do meio (social) em "Crime e Castigo", Dostoiévski já apontara o caráter "científico" da revolução niilista fundamentada nas ciências sociais: se tudo é construído, toda desconstrução é racionalmente permitida. Além de desconstruir, sabemos construir? O homem pode ser a forma do homem? A modernidade achou que sim. Kant pensou que, com seu risível imperativo categórico, nos salvaria, fundando a racionalidade pura da moral. Conseguiu apenas a exclusão cotidiana de toda forma de homem possível. A miserável ética utilitarista (a ética do mundo possível), síntese da alma prática que só calcula, busca na universal obsessão humana pelo prazer a fundamentação de uma ética para homens, cuja forma universal são os merceeiros ingleses (Marx). Como resultado disto tudo, o humanismo rousseauniano apostou na educação para a felicidade e virou mera e alienante autoajuda, que para os religiosos é que nem trocar seis por meia dúzia...

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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