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Quais foram as últimas palavras e instruções de Jesus aos Apóstolos após a Ressurreição ?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 27 de novembro de 2013 | 22:33



É uma pergunta simples, mas se formos fazer um estudo comparando os três evangelhos sinóticos: Mateus, Marcos e Lucas, vamos encontrar algumas diferenças nas últimas palavras que disse Jesus. 





Os evangelhos incluem breves descrições do evento:




-Em Marcos 16,14, após a ressurreição, Jesus "manifestou-se aos onze, quando estavam à mesa. Durante a refeição, ele disse-lhes "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura." Em seguida, no mesmo capítulo, a ascensão propriamente dita, é descrita assim: “Depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e sentou-se à destra de Deus” (Marcos 16,19)





-Em Lucas, Jesus lidera os onze discípulos até Betânia, próxima a Jerusalém. Ele descreve assim a ascensão de Jesus: Ele os levou até Betânia e, levantando as mãos, os abençoou. Enquanto os abençoava, apartou-se deles e foi elevado ao céu. Eles, tendo-o adorado, voltaram para Jerusalém com grande gozo” (Lucas 24,50-52)





-Uma dificuldade  já se coloca em Mateus, dizendo que depois da Ressurreição Jesus e os discípulos voltaram para a Galileia. Trata-se de um expediente próprio de Mateus que quer indicar, que da Galiléia haverá um novo recomeço. Ela esta aberta para aceitar a mensagem de Jesus e levá-la além-fronteiras, já que Jerusalém rejeitou Jesus - Mateus 28,7-20: “Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que Ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram.Então Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão à Galiléia, e lá me verão.E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido.E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados,dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram.E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança.E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”





A INTENÇÃO PROPOSITAL DA ASCENSÃO VERTICAL DE JESUS E OS ENVIO HORIZONTAL EM MISSÃO DOS DISCÍPULOS:







É notável que, nos evangelhos, os «relatos» da Ascensão sempre se façam acompanhar do envio dos discípulos pelo mundo, para anunciarem a Boa Nova (Marcos 16,19-20; Lucas 24,46-53; Atos 1,6-11). Ao movimento vertical do Cristo, «elevado ao céu», corresponde o movimento horizontal dos discípulos, pela superfície da terra. Mais ainda, o instante da Ascensão se estende por toda a nossa história. A localização inscrita nos evangelhos (Betânia para Lucas, Galileia para Mateus, Jerusalém para os Atos) irá dali em diante dilatar-se e abranger a terra toda. O mundo inteiro, tendo a humanidade como ápice, é que está em trabalho de ascensão. O movimento vertical de Cristo significa que, dali em diante, Ele escapa às nossas percepções, ainda que o evangelho de Mateus termine com o «Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos». A presença de Cristo muda, portanto, de natureza, passando agora a residir na fé dos discípulos e fazendo-se ativa através do seu trabalho de evangelização. O «Eu vou estar convosco» de Mateus realiza-se através do testemunho que eles se encarregaram de dar, desde Jerusalém até as extremidades da terra. Foi para isso que receberam o Espírito, sendo assim «inspirados» pelo próprio Deus.Se Jesus tivesse feito sua ascensão de forma horizontal e geográfica (ou seja, em direção a algum dos pontos cardeais) com toda certeza, teria dado pano para mangas às várias religiões, seitas e ideologias hoje espalhadas pelo mundo, e o estaríamos a procura-lo na direção em que Ele tivesse acendido. Ele poderia ter simplesmente desaparecido do meio deles, sem precisar acender verticalmente. Sabiamente Ele subiu e está acima de todas nossas concepções reducionistas, porém, instruiu seus apóstolos e discípulos nesta horizontalidade missionária até os confins da terra.





Agora o que dizer ainda de Lucas que coloca o lugar da Ascensão no monte das Oliveiras nos Atos dos Apóstolos? O que esta outra narração nos diz? 






No evangelho de Lucas, o retorno dos discípulos à Jerusalém encerra a sua narrativa no mesmo lugar onde ela começou. Já a sua narrativa nos Atos dos Apóstolos começa com o relato das aparições de Jesus após a ressurreição e a sua ascensão quarenta dias depois. A narrativa também indica que a ascensão se deu no "monte das Oliveiras", próximo a Jerusalém. Ali está que Jesus apresentou-se vivo, dando disto muitas provas, aparecendo-lhes por um espaço de tempo de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus. (conf. Atos 1,3). Após instruir os apóstolos, a ascensão é descrita assim: “E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto Ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. Então voltaram para Jerusalém, do monte chamado das Oliveiras, o qual está perto de Jerusalém, à distância do caminho de um sábado...” (Atos 1,9-12)




Possíveis referências a Ascensão de Jesus no Evangelho de João:





-João 6, 62, Jesus pergunta aos judeus: "Que seria, se vós vísseis o Filho do homem subir aonde estava antes?"




-João 16,10, na Última Ceia: "porque vou para o Pai, e não me vereis mais...”




-João 20,17, no episódio conhecido como Noli me tangere, Jesus diz a Maria Madalena: "Não me toques; porque ainda não subi ao Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes que subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus".






Para o evangelista João e sua comunidade, foi preciso que Jesus partisse para que Ele nos desse seu Espírito! Assim diz o Cristo do evangelho de João:







“Entretanto, eu lhes digo a verdade: é melhor para vocês que eu vá, porque, se eu não for, o Advogado não virá para vocês. Mas se eu for, eu o enviarei” (Jo 16,7)






Alguém perguntou: Qual o evento mais importante: a crucificação ou a ressurreição de Jesus?







Não é uma pergunta cuja resposta seja fácil. Se Jesus tivesse morrido de morte natural e ressuscitado, o plano de salvação não teria acontecido. O que faz a ressurreição ter o significado que tem, é o episódio que a antecedeu: a morte no Calvário, em cumprimento às Escrituras. Ali, meu pecado foi perdoado. Lá, a Humanidade pôde ter um novo começo. João registra cuidadosamente o cumprimento das Escrituras em todo seu Evangelho, e o faz também, nos relatos da ressurreição, porque era necessário que os futuros leitores compreendessem que um e outro interligados sem dicotomias, estavam previstos no plano de Deus para a nossa redenção. João repete alguns registros dos evangelhos sinópticos e acrescenta o seu material próprio às narrativas da ressurreição de Jesus. Com o auxílio da Harmonia dos Evangelhos, vamos identificando estas semelhanças. Na sequência dos acontecimentos, o primeiro registro joanino é que o sepulcro, visitado pela segunda vez pelas mulheres, é encontrado vazio, na manhã, bem cedo de domingo(Jo 20,1). É também ele que nos diz que a ressurreição do Mestre foi contada, pelas mulheres, aos discípulos. (Jo 20, 11-18). Temos aqui a mudança no status da mulher. De pessoa considerada incapaz para qualquer coisa além da procriação, vemos agora a mulher sendo encarregada de anunciar algo que vai transformar o mundo e que ainda hoje o transforma. Pouco depois, João nos conta que Jesus apareceu a um grupo de discípulos, estando Tomé ausente. (Jo 20, 19 - 20). A seguir, Jesus encarrega os discípulos da evangelização do mundo, aparecendo-lhes mais cinco vezes antes da sua ascensão. 





João menciona essas ocorrências, conforme podemos notar nos seguintes relatos:





1)- A primeira das considerações finais que Jesus dá aos discípulos (20,21-23).




2)- Jesus aparece de novo aos discípulos e, desta vez, Tomé ali estava. Tomé estivera ausente em todos os acontecimentos de Jesus ressurreto verificados no próprio domingo da ressurreição. Passaram-se oito dias sem qualquer aparecimento de Jesus e agora, no segundo domingo, os discípulos se acham de novo reunidos com as portas fechadas, quando Jesus chega e conversa com Tomé. (20,24-29).




3)- Jesus aparece a sete dos discípulos (terceira vez a um determinado grupo) à margem do Mar de Tiberíades. (21,1-14).




4)- Jesus reabilita Pedro em seu ministério de pastoreio da Igreja (Jo 21, 15-17).




5)- Jesus fala em termos apocalípticos sobre a morte de Pedro e a do Discípulo Amado. (Jo 21,18-23).





O Teólogo Johan Konings em seu livro “Evangelho de São João”, publicado em 2000, trás as seguintes conclusões sobre o Evangelho de João:





1)- João usa símbolos e arquétipos que lhe dão um alcance mais universal. João não escreve só em função de sua comunidade. Diz respeito a todos os leitores em todos os tempos.




2)- É um evangelho fortemente comunitário, insistindo no serviço mútuo e no amor fraterno. A identidade do discípulo amado é ser discípulo; sua honra ou título é ser discípulo, não apóstolo. Assim a Igreja é discípula.




3)- O papel desempenhado pelas mulheres na comunidade Joanina é notável. E isto parece uma opção consciente.




4)- Jerusalém é o lugar do conflito. É o “mundo”.




5)- As comunidades joaninas são missionárias, e pelo seu testemunho de vida autenticamente Cristã, são perseguidas.




6)- Quando João menciona “os judeus” como opositores, geralmente se trata dos líderes ou autoridades desse grupo, ao qual eles próprios pertencem. (Este evangelho pode ser catalogado como “o mais judeu de todos).




7)- Este evangelho não é sacerdotal, embora se lhe atribua essa característica. “Em nenhum lugar transparece uma atitude de convivência com o sistema do templo”. João substitui os grandes símbolos do sistema religioso de Israel pela pessoa de Jesus Cristo.




8)- O quarto evangelho se baseia em termos simbólicos, acessíveis a qualquer pessoa que tenha sensibilidade.




9)- O amor fraterno é o testemunho para o mundo, no estilo de Jesus de Nazaré.




10)- O “conhecer” do quarto Evangelho não é a sabedoria dos escribas judeus nem da gnose. É amar a Cristo e servir ao irmão(ã), assumindo as consequências deste servir de modo Cristão.




11)- O novo templo é Jesus. É um evangelho contemplativo-místico. É no mundo que se vive a vida unida a Jesus, perseguido e excluído pelo mundo. O mundo penetra até na comunidade cristã em forma de desamor, ambição, apostasia, traição.




12)- Como evangelho “espiritual”, conforme foi classificado, significa que a vida e mensagem de Jesus são interpretadas à luz do Espírito de Deus, descobrindo sentidos sempre novos e atuais. Critério: o amor fraterno.




Não vamos neste aprofundamento cair na tentação da discussão sobre qual é o texto correto, não se trata disto!





Aqui neste estudo, simplesmente optamos preferencialmente por Lucas, já que ele narra no final do evangelho o fato e depois retoma no início dos Atos dos Apóstolos, dando maior amplitude ao acontecimento da subida de Jesus aos céus. 





Vamos ler o texto Lucano de Atos dos Apóstolos 1,7-10:



“Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade. Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. Tendo Ele dito estas coisas, foi levado para cima, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.” 






Ora, passados cerca de 2.000 anos, muitos Cristãos ainda não perceberam que as ÚLTIMAS palavras de Cristo não são as que Ele disse 40 dias depois de ressuscitar, e que estão registradas nos últimos capítulos de Mateus, Marcos, Lucas, João,  e no 1º capítulo de Atos, MAS, AS QUE ELE PROFERIU, JÁ NA GLÓRIA, A PAULO E POR SEU INTERMÉDIO!




Parece que muitos hoje ainda precisam ouvir o que Paulo disse aos Coríntios: 







“Visto que BUSCAIS UMA PROVA DE QUE CRISTO FALA EM MIM” (2 Cor 13,3)




“Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins e suspeitas” (1 Tim. 6,3-4).





Este texto tem de ser lido no seu contexto, para percebermos o que Paulo significa quando se refere, em concreto, às “sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo”. Nos versículos anteriores (1 e 2) Paulo dá ensino sobre os “senhores” e “servos” Cristãos, dizendo a Timóteo: “Isto ensina e exorta. Se alguém ensina outra doutrina, e não se conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo”




Ou seja, a doutrina que Paulo ensinava eram “sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo"!







SÃS PALAVRAS DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, É O QUE JESUS CRISTO ENSINOU DA GLÓRIA A PAULO E POR SEU INTERMÉDIO A NÓS, ATRAVÉS DAS SUAS EPÍSTOLAS (Faça um estudo Comparativo com Atos 20,24; 1 Tessalonicenses 4,15; 1 Coríntios 11,23). Há quem nos acuse de que fazemos mais ênfase das palavras de Paulo do que das palavras do Senhor Jesus Cristo, ignorando os tais que as palavras de Paulo são as últimas palavras do nosso Senhor, que fala pelo Espírito Santo através de Paulo.





ATENÇÃO! O nosso relacionamento com Cristo agora é com Ele glorificado (Hebreus 2,9)! E não mais com Ele humilhado, mas com Ele na glória! Talvez agora seja mais fácil entender porque os mesmos Hebreus deviam agora  prosseguir “até à perfeição”, ou seja, à revelação completa que o Senhor deu da glória ao apóstolo abortivo,  Paulo (1 Coríntios 13,10), através de  sua sã doutrina da Salvação.







Todos nós ficamos atentos quando ouvimos as últimas palavras de alguém quando está partindo, não é verdade? 

















Geralmente ali no leito de morte, com suas últimas palavras de recomendações e despedidas, estas ficam definitivamente guardadas e gravadas para sempre em nosso coração. 






Será que as últimas palavras de Jesus antes de subir para o Pai estão guardadas em nossas vidas? 





-Atos 1,7-10:“Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade. Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra. Tendo Ele dito estas coisas, foi levado para cima, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.” 

 

 

 

Mateus 28,7-20: “Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que Ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.E, saindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos seus discípulos.E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram.Então Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão à Galiléia, e lá me verão.E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido.E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados,dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram.E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança.E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”

 





O livro do apocalipse foi escrito pelo discípulo amado João a mando de Jesus,que morreu por volta do ano 100 d.c, na ilha de Patmos na Grécia. 





Para nós Cristão, a revelação não termina com a subida de nosso Sr Jesus Cristo aos Céus, mas com as últimas palavras do apóstolo João, o último dos apóstolos, o qual nos revela aquilo que o próprio Cristo o revelou em suas visões: "Escreva num livro o que você vai ver e mande esse livro às igrejas que estão nestas sete cidades: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia" (Apoc 1,11).João era apaixonadamente dedicado à proclamação da verdade. Ninguém nas Escrituras, exceto o Senhor Jesus, tinha mais a dizer sobre o conceito de verdade. Sua alegria foi proclamar a verdade aos outros e depois observá-los andar nela (3 João 4). Sua condenação mais forte foi para aqueles que perverteram a verdade e desencaminharam os outros, especialmente se alegavam ser Cristãos (1 João 2,4). Sua paixão pela verdade alimentou sua preocupação com as ovelhas que poderiam ser enganadas por falsos mestres, e suas advertências sobre tais mestres tomam muito de 1 João. Ele não teve nenhum escrúpulo em identificar como "falsos profetas" e "anticristos" aqueles que tentaram perverter a verdade, até mesmo proclamando-os demoníacos por natureza (1 João 2,18-26; 3,7; 4,1-7).Ao mesmo tempo, João também é chamado de "apóstolo do amor". Em seu próprio Evangelho, ele se refere a si mesmo como "aquele a quem Jesus amava" (João 13,23; 20,2; 21,7; 21,20). Ele é descrito como aquele encostado no peito de Jesus na última ceia, provavelmente também um indicador de que João era o mais novo dos doze. Em sua primeira epístola, João escreve sobre Deus sendo amor e nosso amor um pelo outro sendo uma expressão do amor de Deus por nós (1 João 3; 4,7-21). Sua breve segunda epístola é preenchida com expressões de seu profundo amor por aqueles sob seus cuidados. Ele se dirige a um grupo de crentes "a quem eu amo na verdade" e exorta-os a "amar uns aos outros" andando em obediência aos mandamentos de Jesus (2 João 1,1. 5-6). João aborda seus leitores várias vezes como "amados" em ambos 1 João e 3 João.A vida de João serve para nos lembrar de várias lições que podemos aplicar às nossas próprias vidas. Primeiro, o zelo pela verdade deve sempre ser equilibrado por um amor pelas pessoas. Sem isso, o zelo pode se transformar em aspereza e criticismo. Por outro lado, o amor abundante que não tem a capacidade de discernir a verdade do erro pode tornar-se sentimentalismo jorrante. Como João aprendeu quando amadureceu, se falamos a verdade em amor, nós, e aqueles que impactamos, vamos crescer "em tudo naquele que é a cabeça, Cristo" (Efésios 4,15).A confiança e a ousadia, não temperadas pela compaixão e pela graça, podem rapidamente transformar-se em orgulho e presunção. Confiança é uma virtude maravilhosa, mas, sem humildade, pode se tornar autoconfiança, o que pode levar à ostentação e uma atitude de exclusividade. Quando isso acontece, nosso testemunho da graça de Deus é maculado, e os outros veem em nós exatamente o tipo de pessoa que desejam não ser. Como João, se quisermos ser testemunhas eficazes de Cristo, nosso comportamento deve ser aquele que reflete uma paixão pela verdade, compaixão pelas pessoas e um firme desejo de servir e representar nosso Senhor, refletindo Sua humildade e graça.

 

 

 

Resumo do livro do Apocalipse de João evangelista:

 

 




-Apocalipse 1–3: João tem uma visão de Jesus Cristo. Escreve mensagens personalizadas para as sete igrejas na Ásia, que incluem elogios, admoestações e promessas aos membros fiéis em cada ramo.

 











-Apocalipse 4–11: João vê Deus entronizado no Reino Celestial, o cordeiro de Deus e um livro selado com sete selos. João tem visões relacionadas à abertura de cada um dos sete selos. Os que tiverem o selo de Deus na testa receberão a proteção de Deus nos últimos dias. João vê guerras, pragas e diversos outros acontecimentos dos últimos dias, que precederão a Segunda Vinda do Senhor.

 


 


 




-Apocalipse 12–16:  João vê a batalha espiritual (de verdades) com os anjos fieis e rebeldes a Deus nos Céus e sua continuação na Terra. Ensina que as forças do mal procurarão destruir o reino de Deus na Terra. Nos últimos dias, a plenitude do evangelho será restaurada à Terra por meio de ministrações angélicas. Serão feitas preparações para a batalha do Armagedom.

 





 








E, no final da Perícope, estão escritas estas últimas palavras de Jesus: 







“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça o que o Espírito diz às igrejas!” (Apoc 3,6)








Uma Ausência que se faz Presença, pois a Páscoa é a festa da Presença!






Na Páscoa o "Cristo ausente fica presente" através dos seus discípulos:






“Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus" (Mc 16,19).




“Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e, por meio dos sinais que os acompanhavam, provava que o ensinamento deles era verdadeiro” (Mc 16,20).






É o que fez dizer a Santo Agostinho no século IV:





“Cristo não deixou o céu quando Ele desceu até nos, e Ele não nos deixou quando Ele subiu ao céu”.






Nestas palavras finais de Apoc 22,20-21, encontramos três verdades expressas:







1- Jesus nos deixa uma promessa: Certamente, venho logo.


2- Jesus nos deixa uma oração de súplica a se fazer: Vem Sr Jesus!


3- Jesus nos deixa a sua provisão: A graça do Senhor Jesus esteja com todos!




Estas são verdadeiramente palavras de Salvação, e são para você e para mim. Podemos confiar, e sem reservas, desfrutar delas, caminhando na fé, confiando naquilo que Ele mesmo prometeu: “E eis que Eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém! (Mateus 28,20)





“Palavra fiel é esta: que, se morrermos com Ele, também com Ele viveremos; Se sofrermos, também com Ele reinaremos; se o negarmos, também Ele nos negará; Se formos infiéis, Ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo”. (2 Timóteo 2,11-13)





E escrevendo aos "Cristãos da Igreja de Roma (os Romanos de ontem e de hoje), Deus através de Paulo prometeu:






“E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém”. (Romanos 16,20)




Gostaria de terminar com esse excelente comentário do exegeta francês Jean Debruyenne que diz:





“Antes da sua partida do visível para entrar no invisível, Jesus lança um último apelo aos crentes. Jesus chama a crer! Ele chama a mostrar sinais e a não se fechar numa ideologia. Os sinais do crente não são um sistema ou uma mágica, trata-se de um começo, de uma boa nova que não é simplesmente boa, mas que é também novidade.”





OREMOS:








“LOUVADO SEJAS SR  DEUS E NOSSO PAI PELAS TUAS PROMESSAS QUE SEMPRE SE CUMPREM EM NOSSO VERDADEIRO SENHOR, E ÚNICO SALVADOR JESUS CRISTO, O ÚNICO QUE PODE NOS SALVAR E NOS TIRAR DAS TREVAS DOS ERROS TRANSVESTIDOS DE MEIAS VERDADES DAS SEITAS E IDEOLOGIAS INSPIRADAS PELO PAI DA MENTIRA, E DO PECADO QUE NOS CEGA E NOS ESCRAVIZA"









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Anônimo
10 de abril de 2023 às 13:20

E escrevendo aos "Cristãos da Igreja de Roma (os Romanos de ontem e de hoje), Deus através de Paulo prometeu: “E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém”. (Romanos 16,20)

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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