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Não existe Certo e Errado ? Tudo é relativo ?

Written By Beraká - o blog da família on quarta-feira, 21 de junho de 2017 | 21:51


Bem, qual é a base para dizer que o certo e o errado existem, e que há realmente uma diferença entre esses dois? Tradicionalmente, a resposta tem sido que a base dos valores morais está em Deus. Deus é, por natureza, perfeitamente santo e bom. Ele é justo, amoroso, paciente, misericordioso, generoso .Tudo que é bom vem dele e reflete seu caráter. Ora, a natureza perfeitamente boa de Deus chega até nós em seus mandamentos que se tornam nosso dever moral: por exemplo, “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, alma e força”, “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”, “Não matarás, não furtarás, não cometerás adultério”. Essas coisas são certas ou erradas com base nos mandamentos de Deus, e os mandamentos de Deus não são arbitrários, mas fluem necessariamente de sua perfeita natureza para o ordenamento da vida social, pois do contrário seria o caos. Há realmente um criador, Deus, que fez o mundo e nos permitiu conhecê-lo. Ele realmente tem ordenado certas coisas. E, de fato, estamos moralmente obrigados a fazer certas coisas e a não fazer outras.




A moralidade não é apenas um produto de sua mente. Ela é real. Quando falhamos em guardar os mandamentos de Deus, realmente nos tornamos, do ponto de vista moral, culpados perante Ele e carentes de seu perdão. A questão não está apenas no fato de nos sentirmos culpados; nós realmente somos culpados, a despeito de como nos sentimos. Se tenho uma consciência insensível, uma consciência entorpecida pelo pecado, posso não me sentir culpado; mas, se transgredi a lei de Deus, sou culpado, a despeito de como me sinto.






A partir dos pressupostos acima, vamos tratar de uma das questões mais difíceis e importantes que a igreja enfrenta hoje é a questão da homossexualidade como um estilo de vida alternativo. A igreja não pode se esquivar dessa questão. Eventos como o assassinato brutal de Matthew Shepherd, o estudante homossexual, no Wyoming, e outros mundo afora, são suficientes para trazer essa questão para o centro dos debates atuais.




Lamentavelmente, os cristãos que rejeitam a legitimidade do estilo de vida homossexual são geralmente taxados de homofóbicos, intolerantes, e até mesmo de odiosos. Por causa disso, a questão do homossexualismo tem provocado uma grande intimidação, ao ponto de algumas igrejas terem aprovado o estilo de vida homossexual e até mesmo aceitado aqueles que o praticam para serem seus ministros.



Eles alegam que a Bíblia não proíbe a prática homossexual ou que seus mandamentos não são válidos para hoje, uma vez que são apenas reflexo da cultura dita “ultrapassada,”em que foram escritos. Essas pessoas, apesar de serem ortodoxas com relação a Jesus e a qualquer outra área de ensino, acreditam que é correto ser um homossexual praticante. Assim, quem somos nós para dizer que esses cristãos aparentemente sinceros estão completamente errados?


Ora, tal questionamento suscita uma pergunta ainda mais profunda, que precisa ser respondida antes de tudo: o certo e o errado realmente existem? Antes que você possa determinar o que está certo e o que está errado, você tem de saber se o certo e o errado realmente existem.



Agora se Deus não existir, então creio que essas pessoas estão absolutamente corretas em seu RELATIVISMO MORAL, pois na ausência de Deus, tudo se torna relativo. Assim, o certo e o errado se tornam valores relativos para diferentes culturas e sociedades, e os mais diversos pontos de vista. Sem Deus, quem pode dizer que os valores de uma cultura são melhores do que os da outra? Quem é que pode dizer quem está certo e quem está errado? De onde vem o certo e o errado? Neste caso teríamos que concordar com Dostoyewisk: “SE DEUS NÃO EXISTE TUDO É PERMITIDO...” Se Deus não existe e a alma é mortal, tudo é permitido, é um enunciado profundamente racional. Não se trata do lamento de uma mente frágil. Os Karamazov são especialistas na pureza da razão teórica e prática. O "tudo é permitido" emerge dos estilhaços do mundo. A razão de Ivan Karamazov percebe a vacuidade de qualquer imperativo ético universal: o mundo é estilhaçado pela liberdade que a morte nos garante. Sem Deus, perde-se a forma absoluta do juízo moral: estamos sós no universo como animais ferozes que babam enquanto vagam pelo deserto e contemplam a solidão dos elementos. A morte, que devolverá a humanidade ao pó, é o fundamento último do nosso direito cósmico ao gozo do mal.


Valeria então o que Paulo disse em I Cor 15,32: “Portanto, se foi simplesmente por razões humanas que lutei com feras em Éfeso, que lucro obtive nisso? Ora, se os mortos não ressuscitam: “comamos e bebamos, pois amanhã morreremos...”


A moral seria mera convenção.O filósofo Karamazov descreve este impasse ético por excelência:


Por trás do bla-bla-blá socioconstrutivista do respeito ao "outro".Na crítica à teoria utilitarista do meio (social) em "Crime e Castigo", Dostoiévski já apontara o caráter "científico" da revolução niilista fundamentada nas ciências sociais: se tudo é construído, toda desconstrução é racionalmente permitida. Além de desconstruir, sabemos construir? O homem pode ser a forma do homem? A modernidade achou que sim. Kant pensou que, com seu risível imperativo categórico, nos salvaria, fundando a racionalidade pura da moral. Conseguiu apenas a exclusão cotidiana de toda forma de homem possível. A miserável ética utilitarista (a ética do mundo possível), síntese da alma prática que só calcula, busca na universal obsessão humana pelo prazer a fundamentação de uma ética para homens, cuja forma universal são os merceeiros ingleses.


CONCLUINDO:



O humanismo rousseauniano apostou na educação para a felicidade e virou mera e alienante auto-ajuda.



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23 de novembro de 2018 às 20:25

Se "tudo é relativo", então essa frase também é relativa.

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Neste Apostolado APOLOGÉTICO (de defesa da fé, conforme 1 Ped.3,15) promovemos a “EVANGELIZAÇÃO ANÔNIMA", pois neste serviço somos apenas o Jumentinho que leva Jesus e sua verdade aos Povos. Portanto toda honra e Glória é para Ele.Cristo disse-nos:Eu sou o caminho, a verdade e a vida e “ NINGUEM” vem ao Pai senão por mim" (João14, 6).Defendemos as verdade da fé contra os erros que, de fato, são sempre contra Deus.Cristo não tinha opiniões, tinha a verdade, a qual confiou a sua Igreja, ( Coluna e sustentáculo da verdade – Conf. I Tim 3,15) que deve zelar por ela até que Ele volte(1Tim 6,14).Deus é amor, e quem ama corrige, e a verdade é um exercício da caridade. Este Deus adocicado, meloso, ingênuo, e sentimentalóide, é invenção dos homens tementes da verdade, não é o Deus revelado por seu filho: Jesus Cristo.Por fim: “Não se opor ao erro é aprová-lo, não defender a verdade é nega-la” - ( Sto. Tomás de Aquino).Este apostolado tem interesse especial em Teologia, Política e Economia. A Economia e a Política são filhas da Filosofia que por sua vez é filha da Teologia que é a mãe de todas as ciências. “Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória...” (Salmo 115,1)

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