Alguns motivos que
fazem muitas pessoas dizerem “Fora Temer” não são bem culpa direta ou exclusiva
do suposto "presidente ilegítimo". Você tem percebido uma certa mania em muitos opositores
do impeachment de Dilma? Sem querer tirar toda culpa de Temer e do PMDB, o
problema é que estão culpando o governo de Michel Temer por tudo o que acontece
de ruim no Brasil, mesmo quando não é algo de responsabilidade direta dele. Mas
é necessário fazer justiça e convidar você a perceber que, apesar do clima de
comoção com o suposto golpe, nem tudo o que está acontecendo é culpa de Michel
Temer e sua equipe. O que não quer dizer, que fique claro,que esta é uma defesa
do mandato dele, pois ao contrários dos Ptistas, não tenho político de
estimação, e nem sou favorável ao quanto pior melhor, pois quem sofre é o
povo brasileiro. O mais comum de acontecer é Temer levar a culpa por atos que na verdade
são legislativos, como projetos de lei ainda não sancionados ou vetados. Então,
para muitos, Temer e ou seus ministros são acusados de culpados como os
responsáveis diretos.
Só para refrescar nossa memória, vamos a
alguns exemplos de ações do governo Dilma que atribuem indevidamente ao governo
interino, que na verdade, são de responsabilidade da própria Dilma Rousseff!
1)- Lei
Antiterrorismo – Foi Dilma que sancionou e não Temer!
2)- Corte em despesas
básicas, até mesmo de manutenção, nas universidades públicas antes de agosto de
2016 (Qualquer pesquisa simples comprova que foi com Dilma).
3)- Cortes e redução
de investimentos em diversos em programas sociais, que tiveram o orçamento
mutilado em até 87% - Começou com Dilma e não Temer.
4)- Suspensão de
bolsas de graduação e pós-graduação no exterior, ora estão esquecendo, ou
omitindo que foi Dilma que fez e não Temer!
5)- PASMEM! O projeto
de lei que entrega o pré-sal para empresas estrangeiras, foi Dilma e não Temer!
Mas muitos
acreditaram piamente que a culpa disso tudo é responsabilidade “do governo
gopista”, muito embora esses golpes acima contra os interesses públicos tenham
sido aplicados pela presidenta agora afastada, portanto sejamos justos e vamos
dar a Cesar o que é de Cesar. Algumas más ações pelas quais muitos têm culpado
Michel Temer foram responsabilidade de, por exemplo, Eduardo Cunha e mesmo
Dilma Rousseff, antes de ambos serem afastados. Virou costume, nesses últimos
três meses, culpar Temer e seus ministros por ações protagonizadas: Por
governadores e prefeitos,pelo Poder Legislativo federal (sobre o qual o
Executivo não tem necessariamente controle, basta consultar a legislação),pelo
Poder Judiciário, e por fim pelo próprio governo de Dilma, antes de ela ter
sido afastada.
Exemplos de ações locais pelas quais nesta nova mania agora culpam
“os gopistas”!
1) - As polícias
militares estaduais reprimem protestos locais ;isto não é exclusividade da
direita, basta vermos nossa vizinha Venezuela.
2) - Os governos
estaduais e municipais continuam não valorizando a educação básica; também
isto foi praticado por Lula, quando aceitou a demissão do atual senador
Cristovam Buarque, quando era seu ministro da educação, quando o próprio Lula
não abraçou a proposta de priorizar a educação.
3)- Ajustes fiscais
injustos nos estados e municípios estão sucateando os serviços públicos e atrasando
os salários dos servidores. Bom o resultado desta prática também Ptista se deu
agora nas eleições 2016 quando de 72 cidades administradas pelo PT caiu para 8.
4) - Greves e
paralisações acontecem com reivindicações de âmbito estadual e ou, municipal,
Haddad e CIA LTDA são exemplos.
5)- A incompetência e
corrupção de um governo estadual afundou o estado em dívidas. Bom, aqui será
que precisa de algum exemplo desta prática Ptistas?
A culpa, para alguns,
é unicamente de Michel Temer, e não de governadores, prefeitos e secretários. A
crítica se dá mesmo sabendo que o poder federal não tenha constitucionalmente o
poder de controlar governos locais, exceto em casos de intervenção
constitucionalmente previstos, que são casos extraordinários e não ordinários.
Vejamos
agora exemplos de ações do Congresso Nacional que acabam sendo (falsamente)
atribuídas a Temer:
O mais comum de acontecer
é o presidente dito golpista levar a culpa por atos que na verdade são
legislativos, como projetos de lei ainda não debatidos e aprovados pelo
Congresso e Senado, e não terem ainda sido encaminhados para serem sancionados
ou vetados, por exemplo:
1)- Os ruralistas
querem retirar proteções aos indígenas e destruir a legislação ambiental. Isto
ainda está em debate no Congresso e Senado.
2)- Os “cristãos” querem votar o Escola Sem Partido, ainda está em debate no
Congresso e Senado.
3)- Deputados e
senadores de direita têm seus interesses pessoais na revogação ou
enfraquecimento de direitos trabalhistas e serviços públicos; ainda está em debate
no Congresso e Senado.
4)- A Câmara aprovou,
ainda em 2015, a cobrança de mensalidade em alguns cursos de pós-graduação, porém
ainda não foi aprovado pelo Senado.
Então, para muitos,
Temer e ou seus ministros são os responsáveis diretos pela aprovação ou veto
antecipado de todos estes temas.
Vejamos agora a alguns exemplos de
questões de competência do JUDICIÁRIO que falsamente colocam na conta de Temer:
1)- O STF (que é a suprema corte do país), declarou
constitucional a Lei Geral das Olimpíadas!
2)- É o Ministério
Público que vive incomodando o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, por
motivos considerados absurdos, como supostas irregularidades na construção de
ciclovias.
3)- Foi Gilmar
Mendes, ministro do STF, absolveu Celso Russomanno da acusação de peculato e
lhe deu sinal verde para prosseguir com sua candidatura a prefeito de São
Paulo.
Mas infelizmente
porém,alguns se precipitam e escrevem #ForaTemer no Facebook por esses
motivos.Vamos protestar contra Temer, mas pelos justos motivos, do contrário
iremos transforma-lo em um mártir. É bastante grande a diversidade de
manifestações anti-Temer acendidas, nas redes sociais, pelos motivos errados.
Nesse sentido, infelizmente muitos opositores do "gopi" estão agindo iguais àqueles
que vivem chamando de “coxinhas”.
Ambos os lados (Coxinhas e Ptralhas), têm investido nas
lamentáveis posturas de:
1)- Desconhecer as
atribuições constitucionais do(a) presidente da república;
2)- Tratá-lo(a) como
se fosse uma espécie de monarca quase absolutista, desconhecendo as limitações
do regime presidencialista.
3)- Culpar o(a) presidente
do momento por ações de terceiros.
4)- Pasmem! Até ignorar
a data de publicação de muitas notícias antigas e compartilhá-las como se
fossem recém-saídas do forno, ou seja, recentemente.
Isso sem falar nos
boatos, nos xingamentos mútuos, no tratamento dos conflitos políticos como se
fossem lutas do bem contra o mal, no ato de baixar abissalmente o nível das
discussões, no ódio e intolerância a quem tem pensamentos e crenças políticas
diferentes, no uso de falácias.
CONCLUSÃO
Precisamos
urgentemente rever todas essas posturas, se queremos realmente um Brasil
melhor. Afinal, jamais vamos conseguir colocar no poder um governo que seja
honesto, plenamente democrático, dialogador e respeitador dos interesses
públicos se agimos de maneira tão autoritária, pouco honesta e carente de racionalidade
e ponderação. Essa necessidade abrange, entre muitas outras mudanças de atitude,
protestar contra o governo de Temer pelos motivos certos, das maneiras certas e
com os objetivos certos. Contra o que ele e seus aliados realmente estão
fazendo. Isso inclui uma leitura do Artigo 84 da Constituição Federal, que
dispõe sobre as competências legais da presidência da república.Pois a pior prisão é
aquela onde não há grades e nem correntes. Onde não há muros, cadeados, ou
guardas. São aquelas as quais nos aprisionamos por livre e espontânea vontade a
pessoas ou ideologias, não por serem verdadeiras, mas porque simplesmente nos
apegamos cegamente. O conceito de
lavagem cerebral foi proposto pelo psiquiatra americano Robert Jay Lifton,
professor de Harvard, que é a maior autoridade no mundo em estudos sobre guerra
política, controle mental e psico-historiografia. Em seu livro de 1961, Reforma
do pensamento e da Psicologia do totalitarismo: Um Estudo da "lavagem
cerebral" na China (University of North Carolina, Impressa 1989),
resultado de uma pesquisa realizada a partir de 1953 com cidadãos americanos
prisioneiros na Guerra da Coréia e também com exilados da China maoísta que
sofreram doutrinação ideológica nas universidades chinesas, Lifton mergulhou
nas variadas técnicas coercitivas usadas na China comunista, cunhando o termo
“thought reform”, (reforma do pensamento) e descrevendo as suas principais
características, além dos métodos que causam tal deturpação psicológica, moral
e cognitiva.A boa notícia é que, segundo seus estudos, o ser humano não é
intrinsicamente cruel e somente em raros casos de sociopatias a pessoa é capaz
de ser induzida a cometer crimes e atrocidades sem um grande sofrimento e dano
emocional. A má notícia é que é muito fácil fazer uma pessoa “normal” cometer
tais crimes.Em outro livro, Os médicos nazistas: Morte, Medicina e Psicologia
do Genocídio (1986), Lifton estudou os inúmeros casos de médicos alemães –
pessoas comuns – que justificavam e racionalizavam a própria participação nos
sinistros experimentos do nacional-socialismo alemão, blindando-se
psicologicamente desses grandes traumas.A doutrinação pode
ocorrer em vários níveis, seja um psicopata sedutor que obceca sua vítima,
passando pelos famigerados líderes de seitas, grupos políticos e paramilitares,
até a doutrinação em nível governamental e estatal, auxiliada pelo aparato
cultural (universidades, cultura dominante e mídia).O conceito de doutrinação
poderia ser confundido com o princípio da educação, não fosse por uma grande
diferença: a educação é um processo pessoal, a pessoa deseja educar-se e
escolhe o que irá aprender, a educação visa a liberdade e a autonomia. Já a
doutrinação é realizada a despeito da vontade da vítima e visa a submissão e o
controle mental. Não é à toa que os campos de concentração da URSS e da
Alemanha nacional-socialista eram chamados de “campos de reeducação”. Atualmente no Brasil
há uma hegemonia de esquerda, ou comunista, socialista, progressista etc. (são
sinônimos, de fato) e temos gerações e gerações de brasileiros doutrinados,
vítimas desse contexto histórico. As evidências disso são muitas, de livros
didáticos completamente deturpados e professores doutrinadores até as
transformações radicais morais, físicas e psíquicas em jovens cooptados pela
esquerda.O perfil atual de nossa juventude (censurado inúmeras vezes nas redes
sociais) revelou recentemente centenas de casos reais de jovens se
transformando em seguidores radicais e fanáticos do culto esquerdista, vítimas
de um processo exatamente idêntico ao de uma seita pós-apocalíptica. Engana-se
quem pensa que esse é um perfil de humor. Ao contrário, essa iniciativa é um alerta,
é uma página que revela histórias tristes, verdadeiros dramas da existência
humana.Precisamos entender
com muita tranquilidade que o debate e confronto de idéias é uma arte que exige
alguns cuidados e habilidades. Não é briga, nem discussão. É uma ponderada
partilha de pontos de vista para chegar à conclusões mais amplas e aprofudadas.
Algumas pessoas ao ver um debate acalorado até imaginam que aquelas pessoas
estão brigando. Mas o verdadeiro debate, mesmo quente, procura concentrar a
atenção sobre o objeto debatido e não parte para a agressão física ou moral das
pessoas envolvidas no debate. Quem acha que possui todas as certezas (Não é o
meu caso, mas parece ser o seu), não precisa de debates. Este gênero de
aprendizagem é para quem tem ouvidos de discípulo, ou seja, disposto a superar
paradigmas e apreender.Todo debate parte de uma dúvida. Existe no coração de um
bom debate uma INTERROGAÇÃO, que em filosofia chamamos de PROBLEMA. Uma tese de
doutorado não é nada mais do que uma boa resposta para um ótima pergunta, que
até o momento ninguém conseguiu responder. Na pesquisa debatemos com nossos
interlocutores nos livros.O filósofo René
Descartes (1596), em seu DISCURSO SOBRE O MÉTODO, formula o conceito de “dúvida
metódica”. Segundo ele é preciso colocar asnossas certezas em dúvida para
chegar à verdade absoluta. A dúvida metódica não é uma “duvida séria”, ou seja,
algo que desequilibra meu universo de certezas. Duvido para não ficar
aprisionado a uma certeza equivocada. Neste sentido a dúvida não é uma insegurança,
mas uma sábia humildade.Quando debatemos devemos ter a coragem de fazer muitas
perguntas. Algumas pessoas fogem do debate como se fosse algo perverso. Ou se
apressam em chegar a uma conclusão categórica e individual. Este tipo de postura
normalmente nos empobrece. Sábios são humildes, pois sabem que não sabem e por
isso estão abertos a aprender mais. Orgulhosos são medíocres, pois achando que
sabem tudo, fecham para si mesmo a possibilidade de aprender mais. Na falta de
contra-argumentos sobra apenas ofensas ao mentor da provocação. Esta é a forma
mais fácil e rústica que inventaram para escapar de uma discussão saudável. O
provocador fica sem resposta e é obrigado a ver e ler um monte de besteiras que
não geram frutos, nem muito menos conhecimento.Quando nos fechamos
em nossos julgamentos, desqualificamos qualquer argumento,e invalidamos
qualquer prova, mesmo que convincente, que não se ajustem a eles.Nada que
mereça ser chamado de verdade pode ser alcançado por este método...Porque "O
sábio discute idéias. O comum discute fatos. Mas o medíocre discute
pessoas."
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