“Porventura, procuro eu, agora, o favor dos homens
ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não
seria servo de Cristo...” (Gálatas 1,10).
Sinceramente,
espero que meus amigos e irmãos em Cristo profissionais desta área, não se
sintam ofendidos mas, exortados, pois conforme o imperativo da missão Cristã,
não somos chamados a nos conformar ao
mundo com discursos que nem fedem nem cheiram,tentando ser simpático e
agradando a todos. Portanto,considero na minha opinião ,esta a desculpa mais
esfarrapada: “Sou
Assistente Social,Sociólogo(a), psicólogo(a), médico(a), etc... e não Posso
misturar Religião e trabalho com meus pacientes e clientes...” Muito
pelo contrário! Se você é Cristão e profissional desta área, como parte da
missão que Deus lhe concedeu, o seu trabalho profissional também é uma extensão
da sua fé, e não algo particular, como se fossem coisas dúbias, antagônicas e
que não dialogam entre si em benefício do próximo na evangelização. A sua
profissão é o meio por excelência que Deus lhe concedeu para ser instrumento de
salvação, do amor e misericórdia de Deus. Principalmente nestes momentos de
dúvidas da atual ditadura do relativismo, atentemos para a exortação de Cristo:
Mateus
5,13: “Vós sois
o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada
mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens...”
Embora
a religião não tenha como foco principal as atividades seculares, ao mesmo
tempo a religião não deve fazer nada para impedir ou retardar a coordenação
social das instituições humanas. A vida deve continuar a crescer na sua
significação; o homem deve continuar a sua reforma sócio filosófica e o seu
esclarecimento da religião. A
ciência política deve efetuar a reconstrução da economia e da indústria por
meio das técnicas que aprende das ciências sociais e pela luz do discernimento
interior e dos motivos proporcionados pelo viver religioso. Em toda reconstrução social, a religião proporciona uma
lealdade estabilizadora a um objetivo transcendente, a uma meta firme que
permanece além e acima do objetivo imediato e temporal. No centro das confusões
de um meio ambiente que se transforma rapidamente, o homem mortal necessita da
sustentação de uma vasta perspectiva religiosa, para entender e dar sentido a
sua integralidade existencial (Corpo e Alma, bem como a realização pessoal e
social).
A
religião inspira o homem a viver corajosa e jubilosamente na face da Terra; ela
reúne a paciência e a paixão, a luz do discernimento interior e o zelo, a
compaixão e o poder, e os ideais mais altruístas. O homem nunca poderá decidir
sabiamente sobre as questões temporais, nem transcender o egoísmo dos
interesses pessoais, a menos que medite na presença real da soberania de Deus e
conte com as realidades dos significados divinos e valores espirituais de sua
existência no tempo.
A
verdadeira religião de fato opõe-se à violência, como técnica de evolução
social, mas não se opõe aos esforços inteligentes da sociedade para adaptar os
seus usos e costumes, ajustando as suas instituições às exigências novas de
condições econômicas e culturais.
A religião deve tornar-se uma poderosa influência para a
estabilidade moral e o progresso espiritual, funcionando dinamicamente em meio
a tais condições sempre em modificação e ajustes econômicos sem fim. A missão
suprema da religião, como influência social, é estabilizar os ideais da
humanidade, durante esses tempos perigosos de transição entre uma fase e outra
da civilização, e entre um nível e outro de cultura.
A
religião não tem novos deveres a cumprir, mas está convocada urgentemente a
funcionar como um guia sábio e uma conselheira experiente, em todas essas
situações humanas novas e velozmente mutáveis.
A sociedade
está-se tornando mais mecânicista, compacta, complexa e criticamente desumana, onde os fins justificam os meios!
A religião deve
funcionar no sentido de impedir que tais interassociações novas e íntimas se
tornem retrógradas ou mesmo mutuamente destrutivas. A religião deve atuar como
o sal , que impede que os fermentos do progresso destruam o sabor cultural da
civilização. Apenas por meio do ministério da religião poderão essas novas
relações sociais e perturbações econômicas resultar em irmandade durável. Um
humanitarismo sem Deus pode ser, humanamente falando, uma nobre tentativa, mas
a verdadeira religião é o único poder que pode fazer crescer, de um modo perdurável,
a sensibilidade de um grupo social às necessidades e sofrimentos de outros
grupos. No
passado, a religião institucional podia permanecer passiva, enquanto o estrato
mais elevado da sociedade fazia ouvidos surdos aos sofrimentos e à opressão dos
estratos mais baixos e desamparados. Nos tempos modernos, contudo, essas ordens
sociais mais baixas não são mais tão abjetamente ignorantes nem tão impotentes
politicamente. A
religião não deve tornar-se organicamente envolvida no trabalho secular de
reconstrução social e reorganização econômica. Todavia, ela deve manter-se, de
um modo ativo, à altura desses avanços da civilização, reafirmando com nitidez
e vigor seus mandados morais, preceitos espirituais e filosofia progressiva de
viver humano e sobrevivência transcendental. O espírito da religião é eterno,
mas a forma da sua expressão deve ser reformulada toda vez que for revisado o
dicionário da linguagem humana. Apenas a religião real da experiência
espiritual pessoal pode funcionar de um modo útil e criativo na presente crise
da civilização.
O cristianismo
inicial foi inteiramente isento de qualquer envolvimento civil, de engajamentos
sociais e alianças econômicas!
Apenas
posteriormente o cristianismo institucionalizado tornou-se uma parte orgânica da
estrutura política e social da civilização ocidental. O Reino do céu não é nem
de ordem social nem de ordem econômica; é uma fraternidade exclusivamente
espiritual, de indivíduos sabedores de Deus. Bem verdade é que tal
fraternidade, em si própria, seja um fenômeno social novo e surpreendente,
acompanhado de repercussões políticas e econômicas espantosas.
O homem religioso tem compaixão pelo sofrimento social e preocupação com a injustiça
civil, não se isola do pensamento econômico, nem é insensível à tirania
política. A religião influencia a reconstrução social diretamente, por
espiritualizar e idealizar o cidadão individualmente. Indiretamente, a
civilização cultural é influenciada pela atitude desses indivíduos religiosos,
quando eles se tornam membros ativos e influentes de vários grupos sociais,
morais, econômicos e políticos.
Para
atingir-se uma civilização altamente elevada em termos culturais, torna-se
necessário que se forme, primeiro, o tipo ideal de cidadão e, então, os
mecanismos sociais adequados e ideais, por meio dos quais essa cidadania pode
controlar as instituições econômicas e políticas de uma sociedade humana tão avançada.
Não adianta trocar as coleiras(estruturas injustas),se os cachorros continuam
os mesmo(Ferozes e indomáveis). A
igreja, tomada de um excesso de sentimentalidade falsa, há muito tem ministrado
aos infelizes e menos favorecidos, e isso tem sido um bem; mas esse mesmo
sentimento tem levado à perpetuação imprudente de linhagens degeneradas
racialmente, o que tem retardado imensamente o progresso da civilização. É paradoxal,mas é uma realidade palpável que muitos
indivíduos reconstrutivistas sociais, ainda que repudiando veementemente a
religião institucionalizada, são, afinal, zelosamente religiosos na propagação
das suas reformas sociais. E assim é que a motivação religiosa pessoal, e mais
ou menos não reconhecida, está exercendo um grande papel no programa atual de
reconstrução social.
A
maior fraqueza de todo esse tipo não reconhecido e inconsciente de atividade
religiosa é que se encontra incapacitado de fazer proveito da crítica religiosa
aberta e, portanto, de alcançar níveis proveitosos de autocorreção. É um fato
que a religião não cresce, a menos que seja disciplinada pela crítica
construtiva, amplificada pela filosofia, purificada pela ciência e nutrida na
comunhão leal entre as pessoas de boa Vontade.
Há
sempre o grande perigo de a religião se tornar distorcida e desvirtuada, na
busca de falsas metas, exatamente como quando, nos tempos de guerra, cada nação
em contenda prostitui a sua religião na propaganda militar. O zelo sem amor
sempre causa danos à religião, e desvia as atividades da religião para a
realização de algum impulso sociológico ou teológico. É papel da
religião criar, sustentar e inspirar no cidadão individual uma lealdade
cósmica, que o conduza a alcançar o êxito de avançar em todos esses serviços
sociais, difíceis, mas desejáveis.A religião genuína empresta ao religioso uma
fragrância social especial e gera o discernimento íntimo sobre a comunidade
humana. Entretanto, a formalização de grupos religiosos, muitas vezes, destrói
os mesmos valores pela promoção dos quais o grupo foi organizado. A amizade
humana e a religião divina são mutuamente úteis e significativamente
iluminadoras, desde que cresçam de um modo igual e harmônico.
A verdadeira religião dá
um significado novo a todas as associações grupais — famílias, escolas e
clubes. Confere novos valores aos jogos e exalta todo o verdadeiro humor.
A
liderança social é transformada por meio do discernimento espiritual; a
religião impede todos os movimentos coletivos de perderem de vista seus
verdadeiros objetivos. Assim como as crianças, a religião é a grande
unificadora da vida da família, desde que seja de uma fé viva e crescente.
A vida familiar não pode existir sem crianças; pode até tentar ser
vivida sem religião, como nas experiências comunistas, mas, se assim for, as dificuldades dessa associação humana
íntima ficam enormemente multiplicadas. Durante as primeiras décadas do século
vinte, é a vida da família, junto com a experiência religiosa pessoal, que mais
sofre com a decadência consequente da transição entre as antigas lealdades
religiosas e os novos significados e valores que emergem.
A
verdadeira religião é um caminho de vida, cheio de significados, que se coloca
dinamicamente face a face com o lugar-comum das realidades da vida diária.
Todavia, se a religião deve estimular o desenvolvimento individual do caráter e
aumentar a integração da personalidade, ela não deve ser padronizada. Se for
para estimular a apreciação da experiência e servir de valor de atração, ela
não deve ser estereotipada.
Afinal, é
aquilo em que se crê, mais do que aquilo que se conhece, o que determina a
conduta e rege as atuações pessoais!
O
conhecimento puramente factual exerce uma influência muito pequena sobre o
homem mediano, a menos que esse conhecimento seja emocionalmente ativado. No
entanto, a ativação da religião é supre emocional, unificando toda a
experiência humana em níveis transcendentais, por meio do contato com energias
espirituais e a liberação dessas energias espirituais na vida mortal. Durante
os tempos de instabilidade psicológica do século vinte, em meio às perturbações
econômicas, às contracorrentes morais e às violentas marés sociológicas dos
ciclones que são transições para uma era científica, milhares e milhares de
homens e mulheres, tornaram-se humanamente desajustados, ficando ansiosos,
impacientes, temerosos, incertos e instáveis; e como nunca antes, na história do
mundo, necessitam do consolo e da estabilidade de uma religião sadia. Em meio a
essa realização científica e ao desenvolvimento mecânico sem precedentes pairam
a estagnação espiritual e o caos filosófico.Não há perigo de que a religião se torne, mais e mais, uma
questão privada uma experiência pessoal, desde que ela não perca sua motivação
de serviço social altruísta e amoroso.
A religião tem sofrido muitas influências secundárias!
Da
mistura súbita de culturas, da interfusão de credos, da diminuição da
autoridade eclesiástica, das alterações sofridas pela vida familiar, além das
da urbanização e mecanização no mundo. O
grande risco espiritual que o homem corre consiste no progresso parcial, no
crescimento incompleto realizado às pressas: o abandono das religiões
evolucionárias do medo, sem ter imediatamente ao seu alcance a religião
reveladora do amor. A ciência moderna, particularmente a psicologia, tem
enfraquecido de forma positiva sem sombras de dúvidas, aquelas religiões muito
amplamente dependentes do medo, da superstição e da emoção.
É totalmente
infundada a afirmação ATÉIA de que o Cristão FAZ O BEM POR MEDO DO INFERNO,ou
unicamente de forma egoísta e interesseira para obter a salvação, pois se assim
o fosse, perguntamos: “por que Cristo CONDENARIA QUEM AGE ASSIM?” Vejam Só o
que Cristo nos disse:
“Guardai-vos de fazer a
vossa CARIDADE diante dos homens, para serdes vistos por eles. Aliás não tereis
galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Quando, pois, deres esmola, não
faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas para serem
glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua
direita, para que a tua esmola seja dada ocultamente, e teu Pai, que vê em segredo, te recompensará...”(Mateus 6,1
- 4.)
A religião é
antes, mais do que busca de recompensas, e medo de condenações, é hoje uma
busca de respostas às grandes questões
existências, um ajustamento interior ou pessoal, e torna-se, então, uma questão
de serviço social ou de ajustamento grupal.
O fato de o homem ser gregário
determina, forçosamente, que os grupos religiosos venham à existência. Na
sociedade primitiva, o grupo religioso não foi sempre muito diferente dos
grupos econômicos ou políticos. A religião tem sido sempre um agente
conservador da moral e estabilizador da sociedade. E isso ainda é verdade, não
obstante muitos socialistas e humanistas modernos ensinarem o contrário. Devemos ter sempre em mente que a verdadeira religião existe
para vos fazer conhecer a Deus como o nosso Pai, e ao homem como nosso irmão. A
religião não é uma crença escrava em ameaças de punição, nem em promessas
mágicas de recompensas místicas futuras. A religião de Jesus é a influência
mais dinâmica que jamais estimulou a raça humana. Jesus abalou a tradição,
destruiu convenções humanas e convocou a humanidade à realização dos seus
ideais mais elevados no tempo e na eternidade : “ser perfeito, como o próprio
Pai no céu é perfeito.” Qualquer
crença religiosa que seja eficaz na espiritualização do crente certamente terá
repercussões poderosas na vida social de tal religioso. A experiência
religiosa, infalivelmente, produz os “frutos do espírito” na vida diária do
mortal que é guiado pelo espírito.Tão certamente quanto compartilham suas
crenças religiosas, os homens criam grupos religiosos de alguma espécie, que
finalmente gerarão metas comuns. Algum dia, os religiosos deixarão de tentar
reunir-se baseados em opiniões psicológicas e crenças teológicas comuns,
efetivando antes uma cooperação real, baseada na unidade de ideais e de
propósitos verdadeiramente divinos, porque Deus se fez carne e habitou entre
nós, e como já dizia Fernando Pessoa: “Tão humano assim, só poderia ser
Deus...”
As metas, mais
do que as crenças, é que devem unificar os religiosos!
Já
que a verdadeira religião é uma questão de experiência espiritual pessoal,
torna-se inevitável que cada religioso,deva ter a sua interpretação própria e
pessoal da realização dessa experiência espiritual. À fé interessa apenas
captar os valores ideais; e isso é demonstrado na declaração feita no Novo
Testamento de que a fé é a essência das coisas pelas quais se espera, e a
evidência das coisas que não se vêem.
O homem
primitivo pouco esforço fez para colocar suas convicções religiosas em
palavras. A sua religião era antes dançada, mais do que pensada!
Os
homens modernos têm imaginado muitos credos e criado muitos critérios para
testar a fé religiosa. Os religiosos do futuro deverão viver a sua religião e
dedicar-se ao serviço sincero da irmandade dos homens. É chegada a hora de o
homem ter uma experiência religiosa tão pessoal e tão sublime que só possa ser
compreendida e expressa por “sentimentos que são profundos demais para serem
expressos por meio de palavras”.O
sectarismo é muitas vezes fruto da
religião institucionalizada. O tumulto religioso do século XXI não indica, em
si e por si mesmo, uma decadência espiritual. A confusão vem antes do
crescimento, tanto quanto antes da destruição.
Há um
propósito, de fato, na socialização da religião!
É
propósito das atividades religiosas grupais dramatizar as lealdades à religião,
exagerar as seduções da verdade, da beleza e da bondade; fomentar as atrações
dos valores supremos; elevar os serviços feitos na fraternidade altruísta;
glorificar os potenciais da vida familiar; promover a educação religiosa;
prover o conselho sábio e a orientação espiritual; e encorajar a adoração
grupal. É
fundamental para a sobrevivência da nossa humanidade ferida que todas as religiões vivas encorajem a amizade
humana, conservem a moralidade, promovam o bem-estar da comunidade, e facilitem
a disseminação do evangelho essencial das suas respectivas mensagens de
salvação eterna. Por
fim, concluindo,consideramos que o Serviço Social realizou uma passagem
dialética entre as fases em que foi dominado pela religião e sua conquista de
autonomia num contexto de secularização da sociedade. Tal passagem não ocorreu
de forma independente da religião, uma vez que os novos sujeitos do Serviço
Social se alimentaram de uma nova consciência cristã,onde fé e engajamento são
vividos como um processo intermitente,contestando seu anacronismo e começando a
pensar alternativas.Muitos
dos profissionais que participaram desse processo superaram certamente suas
convicções originais, no entanto, ainda não é o supra sumo da analise social do
fenômeno social e religioso em que vivemos. Ao querer
construir-se um mundo sem Deus, perde-se a forma absoluta do juízo moral:
estamos sós no universo como animais ferozes que babam enquanto vagam pelo deserto
e contemplam a solidão dos elementos. A morte, que devolverá a humanidade ao
pó, é o fundamento último do nosso direito cósmico ao gozo do mal. Esse ciclo nos liberta da única forma verdadeira de responsabilidade, a
infinita. A moral é mera convenção e não está escrita na poeira das estrelas. O
filósofo Karamazov descreve o impasse ético por excelência: por trás do
blablablá socioconstrutivista do respeito ao "outro", o niilismo ri
da razão.
CONCLUSÃO
Na crítica à teoria utilitarista do meio (social) em "Crime e
Castigo", Dostoiévski já apontara o caráter "científico" da
revolução niilista fundamentada nas ciências sociais: se tudo é construído,
toda desconstrução é racionalmente permitida. Além de desconstruir, sabemos
construir? O homem pode ser a forma do homem?
A modernidade achou que sim. Kant pensou que, com seu risível imperativo
categórico, nos salvaria, fundando a racionalidade pura da moral. Conseguiu
apenas a exclusão cotidiana de toda forma de homem possível. A miserável ética
utilitarista (a ética do mundo possível), síntese da alma prática que só
calcula, busca na universal obsessão humana pelo prazer a fundamentação de uma
ética para homens, cuja forma universal são os merceeiros ingleses (Marx).
Como resultado
disto tudo, o humanismo rousseauniano apostou na educação para a felicidade e
virou mera e alienante autoajuda, que para os religiosos é que nem trocar seis
por meia dúzia...
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Na crítica à teoria utilitarista do meio (social) em "Crime e Castigo", Dostoiévski já apontara o caráter "científico" da revolução niilista fundamentada nas ciências sociais: se tudo é construído, toda desconstrução é racionalmente permitida. Além de desconstruir, sabemos construir? O homem pode ser a forma do homem? A modernidade achou que sim. Kant pensou que, com seu risível imperativo categórico, nos salvaria, fundando a racionalidade pura da moral. Conseguiu apenas a exclusão cotidiana de toda forma de homem possível. A miserável ética utilitarista (a ética do mundo possível), síntese da alma prática que só calcula, busca na universal obsessão humana pelo prazer a fundamentação de uma ética para homens, cuja forma universal são os merceeiros ingleses (Marx). Como resultado disto tudo, o humanismo rousseauniano apostou na educação para a felicidade e virou mera e alienante autoajuda, que para os religiosos é que nem trocar seis por meia dúzia...
ResponderExcluirEdnardo - SP