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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Robert W. Wilson - multimilionário, gay e ateu, deixa 100 milhões de dólares para a Igreja Católica – Saiba o porque!




(foto reprodução)




Robert W. Wilson suicidou-se jogando-se do seu apartamento de luxo. Mas, antes, decidiu doar toda sua fortuna para a caridade. multimilionário norte-americano fez fortuna em Wall Street com os hedge funds (ou, para quem vive no mundo real, com os fundos especulativos). Robert W. Wilson era uma lenda viva, a quintessência do magnata nova-iorquino!









Robert W. Wilson morreu no final de dezembro, atirando-se do seu apartamento de luxo no décimo sexto andar do edifício San Remo (também de propriedade dele), que tem vista para o Central Park e fica em um dos mais esnobes bairros de Nova Iorque, o Upper West Side, endereço de celebridades como o diretor de cinema Steven Spielberg, os atores Demi Moore, Glenn Close, Dustin Hoffman, Steve Martin e Bruce Willis, o vocalista Bono Vox e o guru da Apple, Steve Jobs.Só o apartamento, decorado com obras de arte fabulosas, foi avaliado em 20 milhões de dólares. O magnata, porém, nunca andava sequer de táxi: usava sempre a rede de metrô. Nas poucas vezes em que andou de táxi, rachou a corrida com algum outro inquilino do edifício. Antes de se atirar ao vazio, Robert W. Wilson deixou uma mensagem. Ele sentia o fim se aproximando e não queria se preparar para sofrer o imprevisível. Pensou durante longo tempo no seu gesto final e se preparou para o fim do seu jeito. Decidiu doar todos os seus 800 milhões de dólares à caridade. E doou. Na verdade, já tinha começado a doar dinheiro fazia alguns anos, ganhando assim o respeito e a estima dos americanos. Suas últimas centenas de milhões foram doadas ao World Monuments Fund, ao The Nature Conservancy, à Wildlife Conservation Society e ao Fundo de Defesa Ambiental (EDF, na sigla em inglês), um grupo ambientalista que bate e rebate na tecla da mudança climática: Wilson tinha zombado do assunto durante muito tempo, mas acabou sendo conquistado para a causa. Quando se matou, há poucos dias, Robert W. Wilson tinha 87 anos de idade. Era notoriamente ateu. Tinha sido casado durante 35 anos. Divorciou-se e anunciou ao mundo a sua homossexualidade. Um ícone perfeito, em suma, do relativista politicamente correto. É precisamente por isso que um fato está dando o que falar: daqueles seus últimos polpudos pacotes de dólares, Wilson deixou 100 milhões nada menos que para a arquidiocese católica de Nova Iorque, liderada pelo combativo cardeal Timothy M. Dolan, que já foi presidente do episcopado norte-americano e que representa exatamente o contrário do seu estilo de vida e da sua ideologia.






Então, por quê? 





O porque, o próprio Wilson explicou à Bloomberg News em 2010, "eu percebi que, em todo o nosso país, as escolas católicas estão fechando e que provavelmente Bill Gates não tem dinheiro suficiente para salvá-las". Sarcasmo nova-iorquino e realismo glacial. Ao ajudar os padres católicos da sua cidade, Wilson pretendia ajudar as escolas católicas e, através delas, fazer o máximo com os seus recursos:“Eu sou ateu”, declarou, “mas as escolas católicas têm uma qualidade excepcional e eu achei que era meu dever ajudá-las”.





Fonte: Aleteia













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