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sábado, 12 de agosto de 2017

#Anjos protetores das nações – fundamentação bíblica







Anjo das Nações: São guerreiros pertencentes ao exército dos céus. Combatem, no plano espiritual os demônios perturbadores das nações  que são fiéis à Palavra de Deus e buscam a implantação de sua vontade, não no campo de demonstração de força física, mas da dimensão, da vontade, liberdade e inteligência.



Efésios 6,12: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades! Contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestiais”. 



Daniel 10,12-13 – “Então me disse: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras, e por causa das tuas palavras eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu o deixei ali com os reis da Pérsia.”









Apredemos aqui uma grande lição a respeito da ação dos adversários de Deus (diablos), quando observamos um impedimento direto de Satanás.Daniel havia orado e jejuado durante vinte e um dias, e passou por uma prova de Fé. A medida que lemos a narrativa, vemos que isto aconteceu, não porque Daniel não fosse um homem bom ou porque seu pedido não fosse justo, mas por causa de um ataque de Satanás.No momento em que Daniel começou a rezar, o Senhor enviou um mensageiro para dizer-lhe que a sua oração fora respondida; mas um anjo maligno se opôs ao anjo de DEUS e lutou contra ele, impedindo-o. Houve conflito nos ares; e Daniel pareceu atravessar na terra uma agonia semelhante à que estava ocorrendo no céu.Satanás atrasou a resposta por três semanas. Daniel quase sucumbiu, e satanás ter-se-ia alegrado em matá-lo; mas DEUS não nos deixa vir nada além do que possamos suportar (I Co 10:13).







Acerca desta realidade dentro dos ministérios angélicos, o Novo Catecismo da Igreja Católica dá-nos esta explicação, que não deve ser ignorada por revanchismos:







CIC nº 56 e 57: "Desfeita a unidade do género humano pelo pecado, Deus processou, em primeiro lugar, salvar a humanidade através de cada uma das suas partes. A aliança com Noé, a seguir ao dilúvio (cfr. Gn. 9,9,), exprime o princípio da economia divina em relação às "gentes" ou nações, quer dizer, em relação aos homens reagrupados "segundos os seus países, cada qual segundo a sua língua e os seus clãs (Cfr. Gn. 5; 10, 20-31).Esta ordem, ao mesmo tempo cósmica, social e religiosa, da pluralidade nas nações (cfr. Act. 17, 26-27), confiada pela Providência Divina à guarda dos Anjos (cfr. Dt. 4, 19; 32, 8), destinou-se a pôr cobro ao orgulho duma humanidade decaída, que, unânime na sua perversidade (cfr. Sab. 10, 5), pretendia refazer por si mesma a própria unidade, à maneira de Babel (cfr. Gn. 11, 4-6)" 
















A universalidade das Alianças antes da realizada com Abraão, Deus a concretizará plenamente em Seu Filho. Na nova e eterna Aliança, ficarão englobadas definitivamente todas as nações, todos os povos, línguas e raças. Contudo, Deus nunca abandonou a obra das Suas mãos, ou seja, as outras nações fora de Israel, povo de Deus da primeira Aliança. A Sua Providência entregou-as ao cuidado dos Seus Anjos.Ao longo do Antigo Testamento São Miguel é apresentado como um dos principais guardiães do povo judeu. E chamado "Príncipe do vosso povo", conforme o diálogo de S. Gabriel com o profeta Daniel. Precisamente , é com este profeta que se fortalece esta crença, numa hora histórica dificílima do povo hebreu, quando estava no exílio e subjugado entre os gregos e persas, e depois libertados da escravidão por um decreto de Ciro.Todavia o tão suspirado regresso à pátria era impedido por dificuldades misteriosas. Quem mais se afligia com tais demoras era o profeta Daniel, que a Deus fazia contínuas súplicas. Um dia, enquanto repousava nas margens do rio Tigre, apareceu-lhe o Arcanjo S. Gabriel a anunciar-lhe que as suas preces iam ser ouvidas. Mas, acrescentou que o Anjo protetor da Pérsia não acedia a deixar partir os Hebreus em liberdade, opunha-se mesmo a isso. "O Príncipe do reino da Pérsia resistiu-me durante 21 dias" (Dn. 10, 13); e a ele se aliara, pouco antes, o anjo protector da Grécia (cfr. Dn. 10, 23). Não obstante, muito em breve Gabriel combateria esta resistência, fortalecido desta vez pelo apoio de Miguel: "Para tal empresa ninguém virá em meu auxílio, excepto o vosso chefe Miguel" (Dn. 10, 20-21).A guarda angélica dos povos é doutrina consoladora, da qual jamais duvidaram os insignes exegetas da Escritura e os Padres e Doutores da Igreja; doutrina de que tiraram proveito não só os profetas como também os Santos e os Apóstolos. O falecido teólogo alemão Martin Dibelius enxerga uma referência aos anjos das nações em:1 Coríntios 4, 9 – “Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens.” Nessa passagem acima Paulo afirma que ele e os outros apóstolos tornaram-se num verdadeiro θέατρον — théatron — espetáculo, inclusive para os anjos e não apenas para o mundo e os seres humanos. A opinião de Dibelius está baseada no seguinte: uma vez que a imagem do teatro romano invoca imagens de multidões zombeteiras e hostis que ignoram por completo o sofrimento das vítimas, elas só podem estar sendo representadas por esses anjos que são aqui mencionados,  como os protetores das nações pagãs.Esses anjos, na opinião de Dibelius, observam todo esse cenário com uma satisfação mordaz o notar como os apóstlos são tratados pelos povos que se encontram sob a influência dessas criaturas não humanas.1 Timóteo 3, 16: “Evidentemente, grande é o mistério da piedade.Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória.” Essa é outra passagens onde alguns enxergam a presença dos anjos da nações. Isso se deve pela parte da frase que diz: “contemplado por anjos, pregado entre os gentios”. Não deve nos surpreender que os anjos, de um modo geral, são completamente ignorantes quanto aos planos de Deus, no que diz respeito à salvação dos seres humanos caídos por meio da obra redentora de Jesus Cristo, e que os mesmos precisam de revelação divina para entender o que Deus está fazendo. Nesse sentido o conhecimento que passaram a ter acerca de Jesus está ligado com a pregação do evangelho entre as nações. A história registra que alguns padres da Companhia de Jesus — jesuítas — costumavam orar para os anjos que imaginavam dominar determinada região antes de entrar na mesma. Orígenes de Alexandria entendia o pedido de Atos 16,9 como sendo as palavras de uma anjo das nações apelando para Paulo ir pregar o evangelho na Europa, começando pela cidade de Filipos. Atos 16,9: “À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos.”






OREMOS!












"Deus eterno e onipotente, que destinastes a cada nação o seu Anjo da Guarda, concedei que, pela intercessão e patrocínio do Anjo da Nação brasileira, sejamos livres de todas as adversidades. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus conVosco na unidade do Espírito Santo!" (cfr. Oração da Coleta da Missa de 10 de Junho: Santo Anjo da Guarda de Portugal).







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