"Para
aqueles que creem, nenhuma explicação é necessária; e para aqueles que não
creem, nenhuma explicação é possível..."
1)- As injustiças da vida
Seria
difícil crer que a vida é boa se soubéssemos que não há nada além do túmulo que
compense os problemas de desigualdade e injustiça, ou seja, tanto faz agir como
Hitler ou Madre Teresa de Calcutá.Enquanto algumas pessoas parecem ter nascido
para serem felizes, outras nascem em meio às circunstâncias e relacionamentos
terríveis. Se pudéssemos ter certeza de que não existe nada que possa compensar
a desigualdade na distribuição do sofrimento, muitos teriam razão para
amaldiçoar o dia do seu nascimento pela maneira como a vida os tem tratado (Jó
3,1-3). Poderíamos concordar com o rei Salomão que, num momento difícil de sua
vida, disse: “Vi
ainda todas as opressões que se fazem debaixo do sol: vi as lágrimas dos que
foram oprimidos, sem que ninguém os consolasse; vi a violência na mão dos
opressores, sem que ninguém consolasse os oprimidos. Pelo que tenho por mais
felizes os que já morreram, mais do que os que ainda vivem; porém mais que uns
e outros tenho por feliz aquele que ainda não nasceu e não viu as más obras que
se fazem debaixo do sol” (Eclesiastes 4,1-3).
2) PROPÓSITO, Beleza, e equilíbrio
Há muitas
coisas a respeito da vida que parecem que não combinam com os problemas
pessoais de injustiça e privação. Em contrapartida, em tudo que é nocivo e
desigual, há beleza e equilíbrio. Para os momentos de horror e violência,
existem os momentos de harmonia e paz. Na medida que corpos já desgastados
pelos anos sucumbem à dor e fraqueza, as crianças e os pequenos animais brincam
alegres, sem preocupações. Mesmo em toda a sua glória, a arte humana iguala-se
aos pássaros em voos alegres e cantarolar matutino, independente das
circunstâncias. Cada pôr do sol e cada aurora trazem uma resposta para a necessidade
de descanso e renovação, típica da natureza. Com a percepção de que isto
também passará, surgem as noites escuras e o gelado inverno. Se nada
existir além do túmulo, o padrão da natureza estaria espantosamente incompleto e sem sentido.
3)- Experiências de quase morte (EQM)
A
evidência clínica para a vida após a morte é subjetiva e discutível.
Geralmente, é difícil mensurar a importância de experiências fora do corpo; encontros
com luzes brilhantes, longos túneis, ou guias angelicais. É difícil saber como
reagir frente às pessoas que falam sobre visões de quase morte transitória. Sabemos
que há relatos de experiências suficientes neste assunto para que haja uma
literatura considerável sobre esta questão. Em conjunto, estas
evidências demonstram que muitos ao se aproximarem da morte, sentem que não
estão chegando ao final de uma existência, mas ao início de uma outra jornada
de vida.
4)- Um lugar VAZIO no coração QUE NADA PREENCHE
O coração
humano está sedento por mais do que a vida pode oferecer. Cada um de nós
experimenta o que o rei Salomão chamou de “…eternidade no [nosso] coração do
homem” (Eclesiastes 3,11). Temos esta sede de infinito, e de eternidade. Embora
seja difícil saber o que Salomão queria dizer, é evidente que ele se referia a
um inevitável anseio que o mundo não pode satisfazer. Era um vazio no interior
da alma, do qual Salomão não podia escapar. Por um momento, ele tentou
preencher o seu vazio interior com o trabalho, álcool e risadas. Tentou
satisfazer seus anseios com filosofia, música e relacionamentos sexuais. No
entanto, sua desilusão apenas cresceu. Somente se recolocasse sua confiança no
julgamento final e na vida após a morte, ele poderia encontrar algo grande o
suficiente para satisfazer sua necessidade por significado (Eclesiastes 12,4).
5)- Crenças universais comuns (em QUASE TODAS RELIGIÕES)
Enquanto
alguns acreditam que é impossível existir vida após a morte, a crença na
imortalidade é um fenômeno eterno. Desde as pirâmides egípcias às doutrinas
doutrinas de reencarnações no passado e da filosofia da Nova Era atual, as
pessoas de todos os tempos e lugares na história creem que a alma humana
sobrevive a morte. Se não houver a percepção do consciente, nem o sorriso ou
tristeza além do túmulo, então a vida enganou a quase todos, desde os faraós do
Egito até Jesus de Nazaré, que nos trouxe a verdade e a certeza da ressurreição
da alma logo após a morte:“E, com relação à ressurreição dos mortos, não tendes
lido o que Deus vos declarou: ‘Eu Sou o Deus de Abraão, o
Deus de Isaque e o Deus de Jacó’? Por isso, Ele não é Deus de mortos, mas sim, dos que vivem!” ( Mateus 31-32).E a ressurreição final no
dia do Juízo em corpo e alma:“E também lhe deu autoridade para executar
julgamento, porque é o Filho do homem. Não vos admireis quanto a
isso, pois está chegando a hora em que
todos os que repousam nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que
tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e aqueles que tiverem
praticado o mal, para a ressurreição da condenação...” (João 5,27-29)
6)- Um Deus eterno
A Bíblia
cita Deus como a fonte da imortalidade, sem princípio e nem fim, e descreve a
Sua eterna natureza. As mesmas Escrituras nos dizem que Deus nos criou à Sua
semelhança, e que Ele, eventualmente, planeja receber Seus filhos em Suas
moradas eternas. As Escrituras também ensinam que Deus trouxe a morte para a
experiência humana quando nossos primeiros antecessores transgrediram um território
proibido (Genesis 3,1-19). Conclui-se então que, se Deus permitisse que a raça
humana vivesse para sempre em condições de rebeldia, teríamos infinitas
oportunidades em nos desenvolvermos como criaturas orgulhosas e egoístas. Ao
invés disso, Deus começou a revelar um plano que finalmente resultaria numa
eterna recepção de todos aqueles que escolheram a paz com Ele (Salmo 90,1; João
14,1-3).
7)- As profecias do Antigo Testamento
Algumas
pessoas argumentam que a imortalidade é uma ideia neotestamentária. Entretanto,
Daniel; o profeta do Antigo Testamento falou sobre um dia quando aqueles que
dormem no pó da terra serão ressuscitados, alguns para a vida e outros para
vergonha eterna (Daniel 12,1-3). Um dos autores do livro de Salmos também falou
sobre a vida após a morte. No Salmo 73, um homem chamado Asafe
descreveu como ele quase perdeu a fé em Deus quando refletiu sobre a
prosperidade do ímpio e o sofrimento do justo. Mas ele mesmo afirma que se
aproximou do santuário de Deus. Da perspectiva da adoração, subitamente
viu os homens maus posicionados no terreno escorregadio da sua mortalidade. Com
renovada percepção ele confessou:
“Tu me
guias com o teu conselho e depois me
recebes na glória. Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me
compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a
fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre...” (Salmo 73,24-26).
8)- Citações REVELADORAS de Jesus Cristo!
Poucos
acusariam Jesus de ser um homem mau ou falso mestre. Mesmo os adeptos do
ateísmo e pessoas que pertencem a religiões não-cristãs, referem-se a Jesus com
deferência e respeito, apenas negando sua divindade, já não mais a sua
existência histórica. No entanto, Jesus não oscilou sobre a veracidade da
existência de uma vida pessoal e contínua após a morte. Ele disse:“Não temais os que matam o corpo e não podem
matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a
alma como o corpo” (Mateus 10,28).Jesus
prometeu o Paraíso ao ladrão arrependido e moribundo ao Seu lado, mas Ele também
utilizou o Vale de Hinom, lugar imundo em que se queimava o lixo, fora de
Jerusalém, como um símbolo daquilo que espera aqueles que insistem em se expor
ao julgamento de Deus, abusando e negando sua misericórdia.De acordo com Jesus,
a questão mais importante da vida é enfrentar a veracidade sobre a vida após a
morte. Jesus afirmou, por exemplo, que se um olho o mantém distante de Deus,
você tem razão para livrar-se dele:“E, se um dos teus olhos te faz tropeçar,
arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que,
tendo os dois, seres lançado no inferno” (Marcos 9,47).
9)- A
ressurreição HISTÓRICA E TESTEMUNHAL de Cristo
Não há
maior evidência sobre a existência de vida após a morte, do que a ressurreição
de Jesus Cristo. O Antigo Testamento anunciava um Messias que venceria o pecado
e a morte pelo Seu povo (Isaías 53; Daniel 9,26). Os seguidores de Jesus
testemunharam que Ele assim o fez. Ele morreu, voluntariamente, nas mãos de
Seus executores; foi sepultado num túmulo emprestado, e três dias mais tarde,
deixou aquele sepulcro vazio. As testemunhas afirmaram que viram não somente o
túmulo vazio, mas o Cristo ressurreto que apareceu a centenas de pessoas por um
período de 40 dias antes de ascender aos céus (Atos 1,1-11; I Coríntios 15,1-8).
10)- Resultados práticos
A crença
na vida após a morte é uma fonte de segurança individual; de otimismo e de
aperfeiçoamento espiritual (1 João 3,2). Nada nos encoraja mais do que a
confiança de que existe uma vida melhor para aqueles que no presente
preparam-se para a eternidade. Acreditar nas oportunidades ilimitadas que a
eternidade oferece fez muitas pessoas entregarem suas próprias vidas em favor
daqueles a quem amam. O fato de Jesus crer na vida após a morte o capacitou a
dizer:“Pois que aproveitará o homem se ganhar o
mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?”
(Mateus 16,26).Lembre-se: Você não está só, se não estiver
honestamente convicto sobre a existência de vida após a morte. Lembre-se, no
entanto, que Jesus prometeu ajuda divina àqueles que desejam conhecer a verdade
e render-se a ela. Ele disse:“Quem quiser fazer a vontade de Deus saberá
se o meu ensino vem de Deus ou se falo em meu próprio nome” (João 7,17)Se você
contemplar a prova irrefutável sobre a vida após a morte, lembre-se de que a
Bíblia diz que Cristo morreu para pagar o preço de nossos pecados, e que todos
os que creem nele receberão o presente do perdão e a vida eterna. A salvação que
Cristo oferece não é uma recompensa por nossos esforços, mas um presente
oferecido a todos os que à luz das evidências colocam a sua confiança nele
(João 5,24; Romanos 4,5; Efésios 2,8-10).
Encerramos com esta exortação
lapidar do apóstolo Paulo:
“Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos,
como dizem alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?E, se não há
ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou.E, se Cristo não
ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé, portanto,
comamos e bebamos, pois amanhã morreremos. E assim somos também considerados
como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo,
ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não
ressuscitam.Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não
ressuscitou.E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis
nos vossos pecados.E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.Se
esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os
homens! Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as
primícias dos que dormem.Porque assim como a morte veio por um homem, também a
ressurreição dos mortos veio por um homem.”(1 Coríntios 15,12-21)
“Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo”
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