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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Gostaria de saber quais são os livros para uma boa base de Conhecimento Católico e Cristão?





Seguem as recomendações do Apostolado Beraká:


1)- Para estudar bem a doutrina católica, recomendo-lhe que estude profundamente, atentando para a notas de RODAPÉ do Nosso Catecismo da Igreja Católica (EDIÇÃO VATICANA – Capa Amarela),que é muito bom, dando explicações profundas e, ao mesmo tempo, simples.





2)- Para um maior aprofundamento recomendo a leitura PONTUAL por temas, na Suma Teológica de São Tomás de Aquino.





3)- Sobre Filosofia, recomendo-lhe que estude O Manual de Filosofa Tomista de Collin.




4)- Evidentemente, não poderia deixar de recomendar que estude as encíclicas papais que marcaram época e ainda dos influenciam. Há várias delas. A primeira encíclica da história foi assinada por Bento XIV em 1740, que, logo após ser eleito ao trono de Pedro, publicou o texto "Urbi primum", sobre a função dos bispos.As encíclicas, que constituem o corpo doutrinário que define a posição da Igreja católica sobre assuntos chave, nascem como 'cartas circulares' do Papa dirigidas a todos os bispos e fiéis sobre temas muito diferentes e sua versão oficial é sempre em latim.Muitas encíclicas serviram para denunciar erros e condenar tendências e movimentos, como o ateísmo, a maçonaria ou o modernismo.





Quase todos os pontífices da era moderna escreveram várias encíclicas, entre eles: LEão XIII (1878-1903), que escreveu 86. É seguido por Pio XII (1939-1958) com 41, Pio IX (1846-1878) com 38 e Pio XI (1922-1939) com 32.Pio X (1903-1914) assinou 16, Bento XIV (1740-1758) escreveu 13, Bento XV (1914-1922) redigiu 12, João XXIII (1958-1963) foi autor de oito encíclicas e Paulo VI (1963-1978) publicou sete.O falecido João Paulo II escreveu 14 encíclicas de 1978 a 2005, entre elas "Redemptor hominis", em 1979, sobre o Cristo Redentor e a dignidade do homem, consagrada à defesa dos direitos humanos.



Outra encíclica papal  muito recomendável é a de Paulo VI "Populorum progressio", publicada em 1967, sobre o progresso dos povos, na qual a Igreja reconhecia que apenas com o desenvolvimento social é possível alcançar a paz entre os povos.


Outra encíclica consagrada e impossível de não recomendar sua leitura é a terceira encíclica de Bento XVI, "Caritas in veritate", se entrelaça com a "Populorum Progressio" (1967) de Paulo VI e com a "Centesimus Annus" (1991) de João Paulo II, dedicadas a examinar a globalização.Nela o papa alemão convocou o mundo, no início do terceiro milênio, a governar a globalização com ética e a criar uma nova e verdadeira autoridade política mundial baseada na solidariedade e na caridade.




Outra encíclica recomendável é a primeira encíclica do papa argentino Francisco: "Lumem Fidei" ("A luz da fé"), que é lançada quatro meses depois de sua eleição, foi iniciada por seu antecessor, o papa emérito Bento XVI, o primeiro a renunciar ao trono de Pedro em sete séculos, e é a primeira da história escrita por dois pontífices.



4)- Sobre História, seria interessante a leitura da coleção História da Igreja de Cristo do historiador Daniel-Rops, a qual  oferece luzes que decifram e completam muitas vezes os fenômenos históricos universais, iluminando em profundidade as raízes secretas do agir e do acontecer humano. Daniel-Rops, da Academia Francesa, nesta obra composta de dez volumes e já traduzida para os principais idiomas do mundo, apresenta-nos a vida da Igreja desde o dia da sua fundação até os tempos atuais.





Com estas leituras básicas,com certeza você ficará com um bom embasamento para atender a este imperativo de nosso primeiro papa:




“Todavia, ainda que venhais a sofrer porque viveis em justiça, sereis felizes. Não vos atemorizeis, portanto, por causa de ameaças, nem mesmo vos alarmeis. Antes, reverenciai a Cristo como Senhor em vosso coração, estando sempre preparados para responder a qualquer pessoa que vos questionar quanto à esperança que há em vós.  Contudo, fazei isso com humildade e respeito, conservando boa consciência, de tal maneira que os que falam com malignidade contra o vosso bom comportamento, pelo fato de viverdes em Cristo, fiquem envergonhados de suas próprias calúnias...” (I Pedro3,15-16)

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