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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Antes de tudo: “FICA TEMER !!!”





Graças a Deus, prevaleceu o bom senso e TEMER FICA


Que depois de seu mandato se continue a fundo as investigações e devidas punições legais, pois concordo que ninguém está acima da lei (Nem Lula e nem Temer, diga-se de passagem).A vitória de Temer no Congresso com o arquivamento da denúncia formulada pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, representa um reforço à recuperação da economia e do emprego.O Brasil não pode ficar paralisado por REVANCHISMO políticos eideológicos.Perdeu-se muito tempo, produção e emprego com uma denúncia mal formulada e com nítida motivação política. Será um relançamento da agenda de reformas e preparação para uma retomada mais consistente da economia? Não chega a tanto, mas dá para fazer muita coisa até as eleições de 2018.O fato da denúncia ter sido rejeitada por 251 deputados, constitui resultado suficiente para retomar a discussão das reformas.O melhor legado que este governo poderia deixar, seria o reestabelecimento de um mínimo de racionalidade na política econômica. Isso serviria de base para um processo de reformas da estrutura tributária, mercado de crédito, financiamento para infraestrutura, entre outros temas fundamentais.A reforma da previdência tem uma importância especial uma vez que diminui o rombo nas contas públicas e corrige desigualdades. Ao contrário do que argumentam as corporações, as distorções do regime previdenciário brasileiro oneram os mais pobres que pagam um déficit previdenciário crescente, beneficiando faixas de renda mais altas.A reforma trabalhista, por sua vez, foi aprovada, mas no Brasil editar uma lei é apenas o primeiro passo. Será preciso introduzir uma nova cultura nas relações do trabalho voltadas para a negociação e para o aumento da produtividade que é o motor do crescimento.A sociedade brasileira se encontra diante da opção do velho corporativismo arraigado nas instituições econômicas do país e uma nova cultura empreendedora. A agenda reformista, que pelas mais variadas razões, o governo Temer acabou abraçando, pode curiosamente representar um caminho para a nova economia.




Sou extremamente PRAGMÁTICO, e acho que Temer deverá terminar o governo. Só falta um ano e o Brasil não tem suporte para uma nova eleição agora, já em cima de outra em 2018. Sim, eu prefiro que Temer fique até 2018, sou adepto da filosofia do MAL MENOR. Estamos para fazer a ESCOLHA DE SOFIA, entre o caminho menos penoso e o mais correto, porem incerto. Claro que o melhor dos mundos talvez seria o mais correto, porém inviável: UM NOVO E DESGASTANTE IMPECHEMENT.








O PMDB começou, ainda que timidamente, a veicular um quadro comparativo entre o final do Governo Dilma e o Governo Temer, agora em setembro. A considerar os números como verdadeiros, pois os dados são fornecidos pelo Banco Central, e nos mostram como todos os indicadores econômicos mudaram para melhor, durante o curto período de Temer.


QUER EXEMPLOS?


Ora, é inegável que a inflação baixou de 9,28% ao ano para 2,46%. Uma informação que costuma sensibilizar o brasileiro. Outro dado: os juros caíram de 14,25% para 8,25%. Há ainda a estatística sobre o desemprego, mostrando que, se em 2015, houve aumento de 448 mil desempregados, este ano houve até o momento a criação de 551 mil novos postos de trabalho.







Há vários outros indicadores, todos positivos. Porém, fica o recado a todos os FUTUROS PRESIDENCIÁVEIS: Que da próxima vez, ninguém subestime a capacidade petista de fazer cagadas. Sobra pra todo mundo, portanto, saibam escolher melhor seus vices, e os novos parlamentares que vamos colocar no poder.A ética das responsabilidades leva em consideração as consequências dos atos. Segundo esta ética, caso o combate à corrupção desorganize inteiramente o nosso sistema político, e caso isto tenha um impacto negativo no bem-estar da população, e se este impacto durar muitos anos, então alto lá, é preciso controlar e domesticar o combate à corrupção. Para tal ética a busca de um objetivo tem limites, qualquer que seja tal objetivo, e os limites são dados pelas eventuais consequências negativas que possam advir deste processo. O combate à corrupção, assim, não faz sentido se isto resultar no desabamento do mundo em que vivemos. Construir instituições e carreiras políticas leva décadas. Destruí-las pode levar uma semana. Mais do que isso, tal destruição pode resultar em uma sustentável perda de bem-estar da população. Em tal cenário caberia perguntar: o que alcançamos ao perseguir de forma obsessiva um fim absoluto?A discussão acerca da queda (ou não) do presidente Michel Temer precisa considerar a ética das responsabilidades (sem indignações seletivas).Estão corretos aqueles que afirma que é preciso combater a corrupção. Porém, estão mais corretos ainda aqueles que consideram que isto não pode ser feito a qualquer custo. A eventual queda do presidente Temer colocará o Brasil em uma rota ainda mais incerta daquela que nos encontramos agora. Há vários motivos que levarão a isto. Bom, dito isto, de onde provirá a legitimidade daquele que assumirá caso o Presidente Temer seja desalojado do Palácio do Planalto? Não virá do voto, posto que ele será escolhido indiretamente. Mais do que isto, será escolhido por deputados e senadores cuja imagem junto ao eleitorado está no fundo do poço e, pior, dentro os quais seus principais líderes ou estão sendo investigados, ou são réus ou virão a ser condenados no futuro. O eventual sucessor de Temer será resultado de negociações pouco transparentes, e que por isso serão objeto de intermináveis questionamentos. O voto direto é o árbitro final da disputa entre 2 ou mais lados. No caso de uma eleição indireta, os argumentos dos diferentes lados em conflito nunca são arbitrados por uma fonte externa de legitimidade.Passemos agora aos nomes que surgiram no caso de Michel Temer ser retirado da Presidência. Rodrigo Maia, que a qualquer momento pode ser considerado réu pelo Supremo Tribunal Federal. Nelson Jobim, que é sócio do BTG Pactual. Henrique Meirelles, que foi até pouco tempo atrás figura-chave do grupo JBS. Tasso Jereissati, que em 2009 discursou da tribuna defendendo o uso dos recursos Senado para o aluguel de jatinho particular, ele teria gasto mais de 300 mil em recursos públicos para esta finalidade. Tudo isto apenas ilustra as dificuldades que teremos pela frente no caso de vacância da presidência da república.Para aqueles que acham que está ruim com Temer, eu digo que será bem pior sem ele. Fica Temer! Ah, e viva a ética das responsabilidades!





  

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