Graças a Deus, prevaleceu o bom
senso e TEMER FICA
Que depois de seu mandato se
continue a fundo as investigações e devidas punições legais, pois concordo que
ninguém está acima da lei (Nem Lula e nem Temer, diga-se de passagem).A vitória
de Temer no Congresso com o arquivamento da denúncia formulada pelo Procurador
Geral da República, Rodrigo Janot, representa um reforço à recuperação da
economia e do emprego.O Brasil não pode
ficar paralisado por REVANCHISMO políticos eideológicos.Perdeu-se muito tempo,
produção e emprego com uma denúncia mal formulada e com nítida motivação
política. Será um relançamento da agenda de reformas e preparação para uma
retomada mais consistente da economia? Não chega a tanto, mas dá para fazer
muita coisa até as eleições de 2018.O fato da denúncia ter sido rejeitada por
251 deputados, constitui resultado suficiente para retomar a discussão das
reformas.O melhor legado que este governo poderia deixar, seria o
reestabelecimento de um mínimo de racionalidade na política econômica. Isso
serviria de base para um processo de reformas da estrutura tributária, mercado
de crédito, financiamento para infraestrutura, entre outros temas fundamentais.A reforma da previdência tem uma
importância especial uma vez que diminui o rombo nas contas públicas e corrige
desigualdades. Ao contrário do que argumentam as corporações, as distorções do
regime previdenciário brasileiro oneram os mais pobres que pagam um déficit
previdenciário crescente, beneficiando faixas de renda mais altas.A reforma
trabalhista, por sua vez, foi aprovada, mas no Brasil editar uma lei é apenas o
primeiro passo. Será preciso introduzir uma nova cultura nas relações do
trabalho voltadas para a negociação e para o aumento da produtividade que é o
motor do crescimento.A sociedade brasileira se encontra diante da opção do
velho corporativismo arraigado nas instituições econômicas do país e uma nova
cultura empreendedora. A agenda reformista, que pelas mais variadas razões, o
governo Temer acabou abraçando, pode curiosamente representar um caminho para a
nova economia.
Sou extremamente PRAGMÁTICO, e acho que Temer deverá terminar o governo. Só falta um ano e o Brasil não tem suporte para uma nova eleição agora, já em cima de outra em 2018. Sim, eu prefiro que Temer fique até 2018, sou adepto da filosofia do MAL MENOR. Estamos para fazer a ESCOLHA DE SOFIA, entre o caminho menos penoso e o mais correto, porem incerto. Claro que o melhor dos mundos talvez seria o mais correto, porém inviável: UM NOVO E DESGASTANTE IMPECHEMENT.
O PMDB começou, ainda
que timidamente, a veicular um quadro comparativo entre o final do Governo
Dilma e o Governo Temer, agora em setembro. A considerar os números como
verdadeiros, pois os dados são fornecidos pelo Banco Central, e nos mostram
como todos os indicadores econômicos mudaram para melhor, durante o curto
período de Temer.
QUER EXEMPLOS?
Ora,
é inegável que a inflação baixou de 9,28% ao ano para 2,46%. Uma informação que
costuma sensibilizar o brasileiro. Outro dado: os juros caíram de 14,25% para
8,25%. Há ainda a estatística sobre o desemprego, mostrando que, se em 2015,
houve aumento de 448 mil desempregados, este ano houve até o momento a criação
de 551 mil novos postos de trabalho.
Há vários outros
indicadores, todos positivos. Porém, fica o recado a todos os FUTUROS
PRESIDENCIÁVEIS: Que da próxima vez, ninguém subestime a capacidade petista de
fazer cagadas. Sobra pra todo mundo, portanto, saibam escolher melhor seus
vices, e os novos parlamentares que vamos colocar no poder. A ética das responsabilidades leva em consideração as
consequências dos atos. Segundo esta ética, caso o combate à corrupção
desorganize inteiramente o nosso sistema político, e caso isto tenha um impacto
negativo no bem-estar da população, e se este impacto durar muitos anos, então
alto lá, é preciso controlar e domesticar o combate à corrupção. Para tal ética
a busca de um objetivo tem limites, qualquer que seja tal objetivo, e os
limites são dados pelas eventuais consequências
negativas que possam advir deste processo. O combate à corrupção, assim, não
faz sentido se isto resultar no desabamento do mundo em que vivemos. Construir
instituições e carreiras políticas leva décadas. Destruí-las pode levar uma
semana. Mais do que isso, tal destruição pode resultar em uma sustentável perda
de bem-estar da população. Em tal cenário caberia perguntar: o que alcançamos
ao perseguir de forma obsessiva um fim absoluto?A discussão acerca da queda (ou
não) do presidente Michel Temer precisa considerar a ética das
responsabilidades (sem indignações seletivas).Estão corretos aqueles que afirma que é preciso combater a
corrupção. Porém, estão mais corretos ainda aqueles que consideram que isto não
pode ser feito a qualquer custo. A eventual queda do presidente Temer colocará
o Brasil em uma rota ainda mais incerta daquela que nos encontramos agora. Há
vários motivos que levarão a isto. Bom, dito isto, de onde provirá a
legitimidade daquele que assumirá caso o Presidente Temer seja desalojado do
Palácio do Planalto? Não virá do voto, posto que ele será escolhido
indiretamente. Mais do que isto, será escolhido por deputados e senadores cuja
imagem junto ao eleitorado está no fundo do poço e, pior, dentro os quais seus
principais líderes ou estão sendo investigados, ou são réus ou virão a ser
condenados no futuro. O eventual sucessor de Temer será resultado de
negociações pouco transparentes, e que por isso serão objeto de intermináveis
questionamentos. O voto direto é o árbitro final da disputa entre 2 ou mais
lados. No caso de uma eleição indireta, os argumentos dos diferentes lados em
conflito nunca são arbitrados por uma fonte externa de legitimidade.Passemos
agora aos nomes que surgiram no caso de Michel Temer ser retirado da
Presidência. Rodrigo Maia, que a qualquer momento pode ser considerado réu pelo
Supremo Tribunal Federal. Nelson Jobim, que é sócio do BTG Pactual. Henrique
Meirelles, que foi até pouco tempo atrás figura-chave do grupo JBS. Tasso
Jereissati, que em 2009 discursou da tribuna defendendo o uso dos recursos
Senado para o aluguel de jatinho particular, ele teria gasto mais de 300 mil em
recursos públicos para esta finalidade. Tudo isto apenas ilustra as
dificuldades que teremos pela frente no caso de vacância da presidência da
república.Para aqueles que acham que está ruim com Temer, eu digo que será bem
pior sem ele. Fica Temer! Ah, e viva a ética das responsabilidades!
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