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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Sobre a depravada "exposição" do Santander: censura ou bicote ?

(foto reprodução)



Foi censura? Não! Censura é a análise da obra artística por um censor baseando-se em critérios morais e, ou, políticos para a liberação ao público. Ali foi um BOICOTE não de um censor, mas da sociedade que se sentiu ofendida! Aliás. Boicotes têm sido uma ferramenta especialmente usada pela comunidade LGBT. Quando os estilistas Domenico Dolce e Stefano Gabbana, eles mesmos homossexuais, se disseram favoráveis à família natural, o cantor e compositor Elton John convocou um boicote aos produtos da grife. Em 2013, Guido Barilla, presidente da empresa de massas que leva seu sobrenome, disse a uma rádio italiana que os anúncios publicitários da marca só teriam famílias tradicionais, também foi alvo de boicote. E um caso especialmente emblemático é o de Brendan Eich, criador do Java Script. Em 2008, quando os californianos votaram em plebiscito sobre o status do casamento homoafetivo no estado, Eich havia doado US$ 1 mil para a campanha favorável ao casamento natural. Poucos dias após Eich se tornar CEO da Mozilla, começou uma campanha de boicote ao navegador de internet produzido pela empresa. Mesmo defendido por funcionários e executivos, que informaram jamais ter presenciado algum ato discriminatório cometido por Eich contra homossexuais, ele pediu demissão do cargo. O Santander cancelou a exposição por conta própria, sem que nenhuma coerção estatal fosse necessária. Conservadores, liberais, o Terça Livre e o MBL não pediram que o Estado proibisse ou fechasse a mostra, mas agiram no campo das ideias e por pura pressão popular conseguiram o que queriam. Além do mais, os fascistas do MBL e os "obscurantistas conservadores" conseguiram, com essa campanha de boicote (belo e moral), 800 mil reais de volta aos cofres públicos, já que o Santander cancelou a exposição com um mês de antecedência. Esse montante poderá ser investido em saúde e segurança, por exemplo. Já os esquerdistas histéricos, fizeram o que pelo Brasil?








Os artistas podem usar seu próprio dinheiro e espaço para fazê-lo, ou achar quem queira. Ninguém, nem o estado irá impedi-los,ou seja, censurá-los. As obras poderão continuar sendo expostas em outros locais, com outros patrocinadores,sinal de que não sofreram sensura alguma.Cada um é livre para expressar o que der vontade, dentro da lei, mas não pode obrigar ninguém a financiar ou assistir isso! Simples! Claro! Cartesiano! A dificuldade em aceitar que o outro também pensa é fruto de décadas de grupos e cartilhas dominando o cenário “intelectual” da Terra de Santa Cruz.






Ora a sociedade não está entendo este discurso esquizofrênico, porque as premissas sempre foram: a arte suscita a crítica, e a crítica está ocorrendo, e qualquer pessoa pode interpretar uma obra como quiser, o que tem sido feito, então por que a indignação?De todo modo, o que se extrai de mais importante disso tudo é que nenhum de nós é irrelevante. Mesmo uma onda é formada por suas gotas.Você só pode responder por suas ações, e não pelo outro, e entender isso aborta o germe de ditador e vítima dentro de você.Vinte mil pessoas apagando as luzes ao saírem de um ambiente, fechando a torneira ao escovar os dentes, dizendo “obrigado”e “por favor”, não praticando pequenos atos de corrupção ou deixando de gastar o seu dinheiro nos lugares que vilipendiam seus valores: o mundo pode mudar.








E já que falamos de críticas à religião, é oportuno recordar que Buda lecionava que não se deve acreditar em algo porque alguém disse ou porque está num livro, mas somente após o escrutínio racional, livre das paixões e guiado pelo bem, deve-se chegar a uma conclusão.









O respeito a diversidade é uma via de mão dupla, pois a liberdade de um termina onde começa a do outro, precisamos entender que liberdade não é licença para ofender e agredir quem pensa diferente. A liberdade de expressão, como qualquer outro direito fundamental, não é absoluta. Tem limites! Não deve servir como justificativa ou pretexto para incitar a violência, ofender a honra alheia, desrespeitando, com isso, frontalmente outros direitos fundamentais, igualmente protegidos pela Constituição. Agredir os valores culturais, inclusive os de base religiosa, de qualquer grupo humano, é gesto deplorável. Não importa se o alvo é um bem imaterial de tradição cristã - ocidental, africana, indígena, muçulmana. A arte não pode tudo! 








Ninguém pode tudo! Respeito é linguagem universal. Shakespeare disse a mesma coisa por intermédio de sua Julieta: "o que há num nome? aquilo a que chamamos rosa, por qualquer outra palavra, exalaria perfume igualmente doce” .E qual o cheiro de algumas das obras da exposição em voga? Cada um decide.O obejtivo da exposição não é a arte, mas o mesmo de parte de seus idealizadores: Atacar o cristianismo, atacar valores caros para muitas pessoas. E sexo, muita exposição gratuita de sexo, inclusive com animais. É uma tentativa que está pelo menos trinta anos atrasada, porque me lembro de ver críticas mais inteligentes.Ora, os apoiadores da Queermuseu deveriam estar satisfeitos. Se o objetivo da arte é suscitar o debate, ele foi alcançado. Agora, se o objetivo é conduzir a mentalidade das pessoas para caminhos pré-traçados por uma minoria, aí talvez não tenha funcionado mesmo.Dessa vez não houve o monopólio do discurso. De forma espontânea, as pessoas entenderam que poderiam criticar a exposição, e, sim, crítica não é censura.Anos de aparelhamento intelectual parecem ruir lentamente quando o “homem comum” resolve dizer “não”, seja ao estado, seja às grandes corporações, seja às cartilhas ideológicas gestadas por seletos grupos.Desnecessária nesse caso a intervenção de políticos ou o uso do Judiciário, este último símbolo do grande paternalismo nacional com seus 80 milhões de processos, considerando que a sociedade prefere judicializar qualquer questão, de briga de vizinho a eutanásia, e terceirizar o rumo de suas vidas a uma turma, a debater racionalmente o assunto.Milhares de correntistas do banco disseram: “Ei, não queremos financiar isso. Vamos procurar algum outro banco”.O Santander, instituição privada que é, percebeu que a ideia que parecia genial gestada no ar condicionado entre um cafezinho e outro, como qualquer flor de estufa, não resistiu ao primeiro vento de realidade.






Se o propósito foi fortalecer o grupo na minha ótica apenas o enfraqueceu, pois na medida em que se utilizam de estratégias deliberadamente provocativas, desrespeitosas, de escárnio e deboche, a única coisa que conseguem é aumentar o preconceito e o desprezo de muitos que já têm dificuldade de aceitá-los, jogando por terra o esforço daqueles ativistas sérios que buscam derrubar as barreiras do preconceito. Transformaram a sua causa num palco para as mais espúrias demonstrações de afronta e libertinagem e depravação moral, que em nada contribui para o bem da sociedade. Estes não querem direitos, buscam apenas um pretexto para escandalizar e chamar atenção.










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