(foto reprodução)
A sociedade secular moderna está condenada. E por quê? Por uma razão muito simples: as mulheres seculares (sem prática
religiosa cotidiana) não querem ter filhos. Quando têm, têm um ou dois no
máximo.A emancipação feminina tornou as mulheres inférteis por escolha.
Estranho? Nem tanto, vejamos.Quem herdará a Terra? Os religiosos fundamentalistas cristãos, judeus e muçulmanos. Suas
mulheres têm muitos filhos, e as nossas não. Para as nossas mulheres, filhos só
depois dos 35, depois da pós, com maternagem terceirizada caríssima. O
individualismo moderno nos deixou a todos estéreis e histéricos. Não, não estou criticando a vida secular nem defendendo a vida
religiosa radical. Parafraseando o dito popular, "não é política, imbecil,
é demografia" - “Nós,
seculares, que em grande parte temos simpatia pela teoria evolucionista,
esquecemos que seleção natural é demografia. Podemos ter muitas ideias de como
o mundo deve ser, mas os fundamentalistas têm mais bebês.” E quem decide no final das contas é a população de bebês. Mulheres
férteis implicam civilização poderosa. Essa é a hipótese do livro escrito pelo canadense Eric Kaufmann,
professor de política da Universidade de Londres. Claro que os
"progressistas" o criticam e acusam a ideia de ser propaganda
fundamentalista, como é comum em nosso mundo em que a inteligência cedeu lugar
às políticas da difamação.
As suspeitas de que riquezas e conforto (causas culturais e
econômicas, e não biológicas) diminuem a fertilidade feminina estão presentes
desde a Grécia e Roma (Cícero já falava disso). Adam Smith, no século 18,
chamava a atenção para o fato de que o "luxo e a moda" tornam o sexo
frágil desinteressado na maternidade.“Já
por volta do ano 300 da Era Cristã, os cristãos somavam 6 milhões, enquanto no
ano 40 eles eram uns poucos hereges coitados. Logo conquistaram o Império
Romano. E não só por conta das mulheres romanas serem vaidosas, ricas e
interessadas em sexo, mas não em filhos (exatamente como as nossas). Os homens
pagãos eram mais violentos e menos atentos a mulheres e filhos enquanto os
cristãos eram do tipo família.”
(casal Católico da Comunidade Shalom)
O fator fertilidade não é o único, claro, mas é um fator que em
nossos debates inteligentinhos não tem sido levado em conta com a devida
reverência. Enquanto as mulheres seculares hoje têm cerca de 0,5 filho por
mulher pronta para maternidade (a partir dos 15 anos), as religiosas (no caso
aqui específico de grupos como evangélicos fundamentalistas, amish, menonitas,
huteritas e judeus haredi ou ortodoxos) variam de 2,1 a 2,4. No
caso do Estado de Israel, por exemplo, a cada três crianças matriculadas no
jardim da infância, uma é haredi. Depois do Holocausto, os haredi eram uma
população quase insignificante.
(casais Judeus)
Em países do leste do mundo, como Japão, Coreia do Sul, Cingapura,
Austrália e Nova Zelândia, o quadro é muito próximo do Ocidente moderno. A medicina, o saneamento, a tecnologia e Estados mais organizados
diminuíram a mortalidade tanto das parturientes quanto das crianças. O efeito
imediato foi o crescimento populacional na geração dos "baby
boomers".Mas, já no final dos anos 60, as
mulheres americanas, canadenses e europeias ocidentais começavam e declinar em
fertilidade. Por quê? A causa são os "valores" seculares. Nós investimos na vida aqui e agora e na realização de desejos
imediatos. E, para piorar, as universidades ficam publicando pesquisas dizendo
que casais sem filhos são mais felizes. Além de não termos filhos, ainda
fazemos passeatas para matá-los no ventre das mães com ares de "direitos
humanos".Família cansa, filho dá trabalho, custa caro, dura muito.
(casal muçulmano com seus filhos)
Os
seculares escolhem não ter filhos, os religiosos escolhem tê-los! Mas não é só a fertilidade que coloca os religiosos em vantagem.
Os grupos mais fechados detêm uma alta retenção da sua prole: colégios
comunitários, shoppings, redes sociais, colônias de férias, casamentos
endógenos, calendários festivos, baladinhas de Jesus (ou similares). Sempre
juntos.
(casal Hindu com seus filhos)
CONCLUSÃO:
Enfim, a pílula vai destruir a civilização que a criou! Risadas?
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/colunas/luizfelipeponde/2014/02/1409743-quem-herdara-a-terra.shtml
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Glória a Deus! A pílula vai destruir a civilização secular que ela mesma tentou criar! kkkkkkkk!!!! Cômico ou trágico? Bom, depende de qual lado você está...
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