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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Descobri que "meus pais não são perfeitos" - E agora ?








Em matéria da Veja Ponto de Vista, Stephen Kanitz nos convida a uma reflexão que acredito ser pertinente, haja vista, sermos todos “vítimas de nós mesmos e da nossa cultura de criar ídolos de vidro!”








Todo adolescente passa por uma crise muito pouco diagnosticada. Vou chamá-la de “Crise dos Pais Imperfeitos”, que surge quando o adolescente descobre que o pai e a mãe não são as pessoas perfeitas que eles imaginavam. Embora muitos pais nunca tenham insinuado nada nesse sentido, os próprios filhos os idealizam como perfeitos. Como a maioria não o é, mais dia menos dia ocorre a grande decepção.






Muitos pais pioram a situação dando a entender que nunca erram, que sabem tudo e que são, em suma, o máximo!

 




Até o dia em que o mundo desaba, e a verdade nua e crua aparece: ninguém é perfeito. A maioria dos jovens sonha em ter pais perfeitos para sempre, um governo perfeito a cada eleição, em criar um mundo perfeito sem injustiças, onde até os grandes planos de governo funcionam porque serão sempre perfeitos. Essa crise traz também uma enorme insegurança pessoal. A redoma de vidro do pai herói e da mãe heroína se desfaz. Uma crise dessas mal resolvida pode se agravar e se transformar em desilusão, desânimo, o que pode levar à exclusão social e à perda de ambição. Pode também levar à depressão, às drogas e, finalmente, ao crime, já que o mundo não é mais perfeito. Pode gerar desobediência à autoridade paterna, contestação e revolta contra os pais e as instituições que eles representam.





É uma revolta injusta contra os pais, já que ninguém é perfeito, e que se manifesta como uma recusa de fazer parte da sociedade de forma construtiva e incentiva a inserção social de forma destrutiva e violenta!






Jovens se recusam a participar desta sociedade de várias maneiras, que prefiro não enumerar. Um dos sintomas é exagerar no intento de “ser diferente”, quando o normal é se inserir na sociedade sendo inovador e criativo. Por isso uma separação na família é tão devastadora para a maioria das crianças, não por causa da separação em si, mas porque antecipa em muitos anos a “Crise dos Pais Imperfeitos”. Quando ouvem o anúncio da separação, os filhos acabam tendo de lidar com duas crises ao mesmo tempo, e muitas crianças ainda são novas demais para aceitar a crise da imperfeição. Elas ainda precisam daquela imagem dos pais unidos na perfeição. Muitos brasileiros, se não a maioria, na fase adulta, projetam esse desejo de perfeição no mandatário de seu país. Muitas vezes projetamos nos nossos governantes uma imagem do pai perfeito.














Por isso, alguns países sabiamente mantiveram as suas monarquias. O monarca encarna aquela figura do pai perfeito, e, como ele não faz absolutamente nada, não pode causar a menor decepção. É uma figura preservada, todo mundo se sente seguro e feliz, e o país cresce. Segundo a revista Economist, monarquias pagam muito menos juros e são economias bem mais estáveis que outros regimes. O Brasil está parado economicamente desde 1998, devido às sucessivas crises políticas envolvendo importantes membros do governo. Não estou defendendo a monarquia para o Brasil, mas, se essas crises políticas continuarem a paralisar a economia, talvez seja a hora de propormos a volta da família real e a criação do parlamentarismo, para o bem de todos. Assim, teremos estabilidade sem juros altos e a volta do crescimento econômico, a um custo bem menor.





Diga aos seus filhos que: "você, os políticos, o governo, nossos presidentes, familiares, a justiça, e eles mesmos, não são perfeitos"





Eu sei que a maioria dos pais adora mostrar o contrário, adora ganhar do filho num drible de futebol, com medo de que descubram a verdade. Posso garantir que eles já o achavam perfeito muito antes de você se mostrar. O que eles precisam aprender é a verdade. Portanto, mostre aos seus filhos que você não é perfeito. Ensine que não há utopias perfeitas, somente imperfeições a serem corrigidas. Comece de preferência nesta semana, aos poucos, para não assustá-los. Tudo isto lembra aquela música do Belchior, em que cobramos dos outros o que nem nós somos: 




“Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...”












Veja este vídeo no link abaixo: "Os pais não são perfeitos, mas amam perfeitamente com o amor que lhes foi dado!"

 









Fonte: Edição 1847, da Veja – 31 de março de 2004





MEU PAI AO LONGO DO TEMPO...

 

 

 

(foto reprodução)

 


4 anos: Meu pai é meu herói e pode fazer tudo!

 

 

5 anos: Meu pai sabe muitas coisas!

 

 

8 anos: Meu pai não sabe tudo...

 

 

12 anos: Ah, bem...meu pai não sabe nada disso...

 

 

14 anos: Não ligue para o meu pai... Ele é muito antiquado...

 

 

21 anos: Meu Pai? Ahhh...Por favor né! Ele está fora de onda, não sabe...

 

 

25 anos: Papai pode saber um pouco disso, mas de outra maneira... Ele já tem seus anos.

 

 

30 anos: Não vou fazer nada até falar com o papai!

 

 

40 anos: Imagino como o papai teria lidado com isso...






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