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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Mistagogia na teologia litúrgico-sacramental

 



 

 

 Por *Francisco José Barros Araújo

 



Para entender as origens, a palavra «mistagogia» e seus derivados, «mistagogo, mistagógico», vêm do grego: a raiz myst- que indica o mistério, o oculto, e agagein, guiar, conduzir. Refere-se, portanto, a tudo o que ajuda a conduzir ao mistério. No nosso caso, ao Mistério de Cristo, celebrado na liturgia e vivido na existência cristã. O que na verdade nos guia e faz entrar em sintonia com o mistério salvador de Cristo é o Espírito Santo. Mas também se chama mistagogia à dinâmica interior e à pedagogia com que a própria celebração litúrgica e os seus agentes nos ajudam a celebrar em profundidade e, depois, a viver esse mistério. Nos primeiros séculos, eram famosas as «catequeses mistagógicas» que os bispos, como Cirilo de Jerusalém, João Crisóstomo, Ambrósio de Milão e Teodoro de Mopsuéstia, dirigiam aos neófitos, na semana da Páscoa, depois de celebrados os sacramentos da iniciação, na Vigília Pascal, para os ajudar a penetrar em profundidade no que tinham celebrado. 









Nos documentos eclesiais da atualidade utilizou-se este termo sobretudo em duas ocasiões:




a)-Referido à «formação mistagógica» dos seminaristas (Instrução da Congregação da Educação Cristã, de 1979), entendendo por tal que sejam conduzidos, através da docência e pela prática celebrativa, a uma mais profunda sintonia com o Mistério de Cristo. 



b)- E falando do caminho da iniciação cristã, no qual, depois do catecumenato e da celebração dos sacramentos na noite pascal, se chama «tempo de mistagogia» às semanas seguintes, o Tempo Pascal, em que se quer favorecer nos neófitos a experiência dos sacramentos e da vida comunitária, progredindo assim no conhecimento e na vivência do Mistério Pascal (cf. RICA 235-239; EDREL 167-171).

 




Sacramentos: Origem, e para que servem?










Não se pode deturpar de forma exacerbada o valor e a eficácia sacramental, como se fosse um rito mágico, ou algo de caráter supersticioso  lhe concedendo  poderes sensíveis, nem muito menos confundir com doutrina "ocultista"!









A civilização tecnicista de hoje dificulta a compreensão dos símbolos e da dimensão transcendente das coisas. Muitas vezes os sacramentos são banalizados, mas, para que produzam na pessoa todo o fruto que podem produzir, é muito importante compreendê-los bem. Deus se expressa em categorias humanas, por meio de elementos sensíveis e perceptíveis para a pessoa, que está formada de corpo e alma. E Ele quis utilizar tais elementos para dar a sua graça aos que não a têm, ou aumentá-la nos que já a possuem. No entanto, os sacramentos são recebidos frequentemente sem as disposições necessárias para aproveitar todos os seus frutos e muitas pessoas têm dificuldade para compreender seu sentido. Em seu livro “A náusea”, por exemplo, o filósofo Jean-Paul Sartre oferece um pobre olhar sobre a Eucaristia, ao escrever que, “nas igrejas, à luz dos círios, um homem bebe vinho na frente de mulheres ajoelhadas”. Só quem adere de coração à Igreja, só quem se deixa ensinar por ela e cresce nela, poderá se apropriar plenamente da riqueza dos sacramentos.








Os sacramentos formam um organismo no qual cada um tem seu lugar vital, ainda que a Eucaristia ocupe um lugar único, porque todos os outros estão ordenados a ela como ao seu fim, segundo São Tomás de Aquino. Cristo age nos fiéis de diversas maneiras, por meio dos sacramentos: pelo Batismo, assume-os em seu próprio Corpo, comunicando-lhes no Espírito a filiação divina; pela Crisma, fortalece-os no mesmo Espírito, para que possam confessá-lo diante dos homens; pela Confissão, perdoa os pecados e os vai curando de suas doenças espirituais; pela Unção dos Enfermos, conforta os doentes e moribundos; pela Ordem, consagra alguns para que, em seu nome, preguem, guiem e santifiquem o seu povo; pelo Matrimônio, purifica, eleva e fortalece o amor conjugal do homem e da mulher; e todo este sistema mana da Eucaristia, que contém o próprio Cristo.Quem quer colocar-se em contato com a carne de Cristo, portanto, basta que se aproxime dos sacramentos da Igreja. Para ganhar fruto, porém, mais do que simplesmente recebê-los, é preciso fazê-lo com fé, assim como a hemorroíssa do Evangelho tocou com confiança a fímbria do manto de Cristo (Jo 5, 25-34). Os sacramentos são sinais verdadeiramente eficazes da graça de Deus, mas só geram frutos na vida daqueles que se abrem dócil e generosamente à ação divina, ou seja, sem a fé e  as disposições necessárias, é considera-los meros amuletos supersticiosos.

 

 



 





Os Sacramentos são os meios sagrados que Deus usa para aplicar em nós a sua graça e santificar-nos. São sagrados por terem sido instituídos pelo próprio Cristo e têm como essência a vida pública de Jesus. A Igreja é o grande sacramento da salvação que Nosso Senhor instituiu para ministrar (distribuir) os sacramentos, pois ela é o Corpo de Cristo (1 Cor 12,28).










Conforme o Catecismo da Igreja Católica, número 1115: as palavras e ações de Jesus durante sua vida oculta e durante seu ministério público já eram salvíficas. Antecipavam o poder de seu ministério pascal. Anunciavam e preparavam o que iria dar à Igreja quando tudo fosse realizado. Os mistérios da vida de Cristo são os fundamentos daquilo que agora, por meio dos ministros de sua Igreja, Cristo dispensa nos sacramentos, pois ‘aquilo que era visível em nosso Salvador passou para seus mistérios’. 









Os sacramentos são “forças que saem” do Corpo de Cristo  sempre vivo e vivificante. São ações do Espírito Santo operante ao corpo de Cristo , que é a Igreja. São as obras-primas de Deus na Nova e Eterna Aliança.











O Sacramento  “é um sinal sensível e eficaz da graça invisível, instituído por Jesus Cristo para santificar as nossas almas”. Ora, não estamos todos nós em busca da santidade, que a meta de todo Cristão batizado(a)? Por que dispensaríamos as graças que tanto auxiliam e alavancam a nossa santificação?




Sigamos em nosso entendimento a respeito do que seja Sacramento explicando os três elementos que o compõem:





1) Sinal sensível: é um sinal porque se não pudéssemos percebê-lo (através dos sentidos audição, visão e tato) deixaria de ser um sinal. Cada  sacramento é um sinal do amor de Deus por nós. Nos Sacramentos, em cada etapa ou situação da nossa vida, Deus vem ao nosso encontro para nos amparar e nos socorrer. Este sinal consta sempre de matéria e forma. Exemplo: no Batismo, a matéria é a água (não pode ser outro líquido) e a forma são as palavras pronunciadas pelo batizante enquanto joga a água na cabeça do batizado. 










2) Instituído por Jesus Cristo: Os Sacramentos foram instituídos por Cristo durante a sua vida mortal, deixando à Igreja o estabelecimento de seus ritos. Somente Deus pode ligar um sinal visível à faculdade de produzir graça. 





3) Para produzir graça: por graça podemos entender a vida de Deus em nós; a graça nos faz partícipes da natureza divina. Então, os sacramentos comunicam a graça divina por virtude própria, ou seja cada um deles confere a graça que lhe é inerente. Um sacramento dá graça por si e em si, pelo seu próprio poder. Exemplo: o batismo confere a graça batismal, a Confirmação a graça crismal, o casamento a graça matrimonial e assim por diante. E graça é o que distingue os sacramentos, por exemplo, das orações, das obras e dos sacramentais.





Sendo o  sacramento  um sinal eficaz que transmite a graça de Deus, ele não depende do ministro, depende só de Cristo; e seus frutos dependem da disposição (preparação) com que a pessoa o recebe!










Em nosso livre arbítrio, podemos infelizmente, impedir por um ato positivo da nossa vontade, que a graça penetre em nossa alma, por exemplo: por não querermos recebê-la ou por não nos arrependermos sinceramente do pecado mortal. Mas, se não põe-se barreira direta ao recebermos um sacramento (impedido formalmente por autoridade competente da Igreja), recebemos a graça. O próprio sacramento dá a graça.  Já as nossas disposições interiores, essas sim, afetam a quantidade e qualidade de graça que recebemos. Quanto mais viva a nossa fé, maior será a graça recebida! As nossas disposições não causam a graça, mas aumentam a capacidade da nossa alma para recebê-la.  Quanto as disposições de quem administra o sacramento (sacerdote) estas não influem em nada em seu efeito. Estar em pecado grave é uma desordem, não um impedimento (desde que não seja impedido por autoridade competente da Igreja), ou seja, não se impede que um sacerdote administre um sacramento com sua alma em pecado mortal, isso não diminui a graça que o sacramento confere, pois quem opera a graça é Cristo e não o sacerdote. Quem receber este sacramento obterá a mesma qualidade e quantidade de graça, de quem a recebeu ministrada por um sacerdote em "estado de graça" (sem pecado mortal).











“Ninguém ignora serem os Sacramentos ações de Cristo, que os administra por meio dos homens. Por isso, são santos por si mesmos e, quando tocam nos corpos, infundem, por virtude de Cristo, a graça nas almas”. (número 39 da Carta Encíclica Mysterium Fidei, Papa Paulo VI).

 




Por que são SETE os Sacramentos?





A Sagrada Escritura não enumera nem classifica em sete os sacramentos. Porém, conforme a vida pública de Jesus podemos observá-los em várias passagens bíblicas que veremos mais adiante, nas próximas formações, no estudo de cada um deles, concluindo, assim,  que são sete.Instituídos pelo próprio Salvador, os Sacramentos são prova do amor de Deus pelo homem, que procura ampará-lo com sua graça em todas as etapas e momentos importantes da vida de seus filhos, desde o início até a sua morte.











Para efeito de estudo, segundo o CIC os sete Sacramentos se dividem em três grupos:  




1.Os Sacramentos da Iniciação Cristã são: BATISMO, CONFIRMAÇÃO e EUCARISTIA. Por estes sacramentos são lançados os fundamentos de toda a vida cristã. Por eles o homem recebe a vida nova de Cristo. (CIC 1212 e 1420)







2.Os Sacramentos de Cura são: PENITÊNCIA e UNÇÃO DOS ENFERMOS. Por estes, o Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e de salvação junto de seus próprios membros; esta é a finalidade destes dois sacramentos. (CIC 1421)









3.Os Sacramentos de Serviço da Comunhão são: MATRIMÔNIO e ORDEM. São sacramentos que estão ordenados à salvação de outrem e por eles são conferidas missões particulares na Igreja. Os que recebem o sacramento da ORDEM são consagrados para ser, em nome de Cristo, os pastores da Igreja. Por sua vez, os esposos cristãos, para cumprir dignamente os deveres de seu estado, são fortalecidos e como que consagrados por um sacramento especial. Estes sacramentos servem para a edificação do Povo de Deus. (CIC 1534 e 1535)









Que a falta de conhecimento não nos permita perder as graças que o Senhor quer nos conceder através dos Sacramentos, que nos santificam e nos diferenciam dos demais cristãos. É um presente da graça imerecida de Deus a nós, como católicos, podermos participar dos sacramentos instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo, olhando com alegria, com fé e disposição interior cada um deles de modo a desejá-los ardentemente nos momentos e etapas da vida que deles podemos nos servir.Como católicos, e membros de uma Comunidade, temos a obrigação de compreender e de dar a conhecer a todos a possibilidade que temos de continuamente participarmos da divindade de Cristo através dos Sacramentos. Pesa sobre nós a responsabilidade do conhecimento da fé que professamos.








 



TODOS OS SETE SACRAMENTOS FORAM ISTITUIDOS DIRETAMENTE POR JESUS CRISTO!





1)- O Batismo

 








 

-A preparação do batismo de João: Mc 1,4.8; At 1,5; 11,16; 19,4.


-Abrange todo gênero humano: Mt 28,19; Mc 16,15-16; Lc 24,47; At 2,38.


-Administrado em nome da Santíssima Trindade: Mt 28,19.Batizado na morte de Cristo: Rm 6,3.


-Batizado para uma nova vida: Rm 6,4; Tt 3,5.


-Com água e o Espírito Santo: Jo 3,5; Ef 5,26; Tt 3,5.


-É administrado pelos discípulos de Cristo: Jo 4,2.


-É necessário: Mc 16,16; Jo 3,5.


-É nossa garantia de ressurreição: Rm 6,3-5; 1Cor 15,29.


-É para nossa justificação: 1Cor 6,11.


-É para nossa redenção: 1Jo 5,6.


-É para nossa santificação: 1Cor 6,11; Ef 5,26.


-É um presente gratuito de Deus: Tt 3,5.


-Há um só batismo: Ef 4,5.


-Perdoa o pecado: At 2,38; 22,16; 1Pd 3,21.


-Prefigurado no AT: Ez 36,25; 1Pd 3,20-21.

 



 

2)-Confirmação/CRISMA

 




Lucas 22,32: "Pedro, quando te converteres, confirma teus irmãos."




 






-É conferido pela imposição das mãos: At 8,17; 19,6.


-É distinto do Batismo: At 8,15.


-Envolve o Espírito Santo: Jo 14,17; At 2,4; 10,44.


-Foi prometido por Cristo: Jo 14,16.26; 15,26.


-Recebido antes do Batismo: At 10,44.


-Recebido após o Batismo: At 2,38; 8,14-17; 19,5-6.



 

3)- Reconciliação (Confissão , ou,  Penitência)


 


João 20,22: "A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados...” 


 



 

(papa Francisco confessando-se e recebendo a absolvição)




 

Os fundamentos para uma CONFISSÃO PERFEITA: Arrependimento, confissão e reparação do dano causado. Se o protestante se confessa diretamente a Deus, como saber se ele fez a reparação, e como receber o perdão e reconciliação com a Igreja?

 



-A Penitência reconcilia o pecador com Deus, consigo mesmo e com a Igreja (com o próximo é preciso a satisfação)  2Cor 2,5-8.


-A Reconciliação foi instituída por Cristo: Jo 20,22-23.


-A Reconciliação provém de Cristo Rm 5,11; Cl 1,20; Hb 1,3.


-Cristo tem o poder de perdoar os pecados: Mt 9,6; Mc 2,10; Lc 5,24; Cl 3,13.


-Deus perdoa os pecados: Mc 2,7; Lc 5,21.


-Há graus de pecado (mortal/grave e venial/leve): 1Jo 5,16.


-Liga/desliga no céu e na terra: Mt 18,18.


-Ministério da Reconciliação: 2Cor 5,18.


-O perdão é dado através de Cristo: 2Cor 2,10.


-O poder de perdoar é delegado por Cristo: Jo 20,23; 2Cor 5,18.


-Perdão dos pecados, unção dos enfermos e confissão: Tg 5,14-16.


-Reconcilia com Cristo: 2Cor 5,18.



 

 

4)-A Eucaristia/comunhão



 

 





-Instituída por Cristo: Mt 26,26-29; Mc 14,22; Lc 22,15-20; 1Cor 11,23-25.


-Apenas as espécies do pão e do vinho podem ser consagradas: Lc 24,30; Jo 6,51.57-58; At 20,7; 1Cor 10,17; 11,27.


-Chamada "a Ceia do Senhor": 1Cor 11,20.


-Chamada "ágape" (=festa do amor): Jd 1,12.


-Chamada "Fração do Pão": At 2,42.


-Comemoração do Calvário: Mt 26,28; Lc 22,19-20; 1Cor 10,16; 11,25-26.


-Cristo está realmente presente nela: Mt 26,26; Lc 22,19-20; Jo 6,35.41.51-58; 1Cor 11,27-29.


-Discurso sobre a Eucaristia: Jo 6,32-58.


-Fonte de vida divina: Jo 6,27.33.50-51.58; 1Cor 11,30.


-"Isto É o meu Corpo... Isto É o meu Sangue": Mt 26,26-27; Mc 14,22.24; Lc 22,19-20; 1Cor 10,24-25.


-Jesus é o Pão da Vida: Jo 6,35.41.48.51.


-Nos une a Cristo: At 2,42; Rm 12,5; 1Cor 10,17.


-Prometida por Cristo: Jo 6,27-59.


-Sérias consequências de pecar contra a eucaristia: 1Cor 11,26-30.

 



 

5)- Unção dos Enfermos

 



 





-Administrado em nome do Senhor: Tg 5,14.


-Recebido com oração de fé: Tg 5,15.


-Restaura a saúde do doente: Mc 6,13; Tg 5,15.


-Também perdoa os pecados: Tg 5,15.


-Uso de óleo: Mc 6,13; Tg 5,14 (implica perdão dos pecados, portanto, somente os Presbíteros podem ministra-lo).

 



 

6)- Sagradas Ordens (sacerdócio ministerial)

 



 




-Consagração dos Apóstolos: Jo 20,22.


-Deveres e funções dos sacerdotes no AT: Dt 33,7-11.


-Funções dos sacerdotes: Ml 1,11; Mt 28,19; Jo 20,23; 1Cor 11,24; Tg 5,14.


-É o chamado dos Apóstolos: Mt 10,1; 16,16-19; Lc 6,13; 22,32; Jo 21,15-17.


-Graus de autoridade: 1Cor 12,28; Ef 4,11; 1Ts 5,12; Tg 3,1.


-Melquisedec se aproximava de Cristo: Sl 110,4; Hb 5,6.10; 6,20.


-O sacerdócio de Cristo foi perfeito: Hb 3,1-4; 7,27; 8,4-6; 9,12-14.25; 10,5.


-O sacerdócio de Melquisedec foi superior ao de Aarão: Hb 7,1-17; 8,1-13.


-Orar para despertar vocações sacerdotais: Mt 9,37-38; Lc 10,2.


-Os Apóstolos são enviados: Mt 28,19; Mc 16,15; Lc 24,47; Jo 20,21.


-Sacerdócio no NT: Rm 15,16.


-Transmissão do sacerdócio: 1Tm 4,14; 5,22; 2Tm 1,6; Tt 1,5.

 

 

 

7)- Matrimônio








 

-Ordenado por Deus: Gn 1,28; 2,18; Tb 8,5-7; Mt 19,6.


-A morte dissolve o matrimônio: Rm 7,2; 1Cor 7,39.


-A união é sagrada: 1Cor 7,13-14; Ef 5,25-26.


-Duas pessoas em uma só carne: Gn 2,23-24; Mt 19,3-6; Ef 5,31.


-É para a procriação de filhos: Gn 1,28.


-O casamento é como Cristo e sua Igreja: Ef 5,21-23.


-O divórcio não é permitido: Mt 5,32; 19,9; Mc 10,2-12; Lc 16,18; 1Cor 7,10.


-Os filhos são a bênção de Deus: Gn 24,60; 30,1-3; Sl 127,3: 1Sm 1,6; Lc 1,25.


-Respeito mútuo: 1Cor 7,4; Ef 5,21-25.33; Cl 3,18-19.

 





Por Francisco José Barros Araújo – Bacharel em Teologia pela Faculdade Católica do RN, conforme diploma Nº 31.636 do Processo Nº  003/17






BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E RECOMENDADA





-SILVA, Jerônimo Pereira. O RICA, um caminho de iniciação antes e depois do Batismo. Revista de Liturgia. N. 249. Maio/Junho 2015


-https://paulinascursos.com/mistagogia/


-CAVALLOTTO, G., Iniziazione cristiana e catecumenato


-https://diocesedemiracemato.org.br/upload/arquivos/173.pdf


-https://pt.slideshare.net/fabioiv12/mistagogia-caminho-para-o-mistrio


https://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p2s2cap1_1210-1419_po.html


-https://www.liturgia.pt/rituais/RICA.pdf


-Missal Romano. Vigília Pascal: oração depois da comunhão. São Paulo: Paulus, 1991.








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