Um colega de trabalho me pediu
ajuda, ele queria saber o que é ser um “coxinha” ou “reaça”, porque via cada
dia mais pessoas usando estes termos para xingar outras e, curiosamente,
pessoas abraçando estes “xingamentos” como parte orgulhosa de sua identidade.Para
explica-lo tive que suar a camisa. Definir coxinhas e reaças é tarefa árdua,
porque cada um que se atreve a opinar sobre o assunto, diz uma coisa distinta, e isso acaba
gerando confusão. Aliás, a confusão mental, não é de hoje, é um dos males que
mais afeta o Brasil. Ninguém sabe o que é o quê, conceitos básicos se confundem
(esquerda e direita, por exemplo) e parece que o tempo todo temos pessoas querendo
aumentar essa confusão.Irei nas bases, para tentar lhes explicar o cerne dessa
querela que envolve coxinhas, reaças e seus opostos:
Reaça vem de reacionário. Palavra
que friamente significa alguém que se opõe a algo, que reage. Uma reação que se
aplica principalmente na política. Como existe hoje, mais forte do que nunca no
Brasil, o cidadão revolucionário, é
aquele que quer mudar a sociedade, não necessariamente para o bem da
coletividade, mas para o seu próprio, ou de seu grupinho progressista e
avançado.O reacionário é sua antítese, seu oposto.
Segundo Nelson Rodrigues,
reacionário é aquele que se opõe a tudo aquilo que não presta. Porém, como a
esquerda usa o termo pejorativamente, e
é ela que culturalmente domina o cenário atual, o termo realmente tornou-se
algo pejorativo no imaginário popular (esquerdistas ditos revolucionários,
naturalmente atacarão seus opositores reacionários). Reacionário é apenas o ser
que não apoia mudanças bruscas, mas antes com prudência,a analisa criticamente
e tem a condição intelectual para julga-la boa ou não, pesando prós e contras, bem
como a própria história.Por isso disse o grande Nelson que o reaça é aquele que
se opõe, sim, mas somente contra aquilo que não presta.
Já em relação ao
termo “coxinha”, a coisa teoricamente é mais complicada. Seu uso se dá mais no
popular, entre o chamado povão militante da esquerda, apesar de que a cada dia
é mais utilizado em discussões políticas e morais. Houve, na verdade, um
sequestro de um termo comum da galera, para o sujeito que teoricamente é
certinho, bom moço, busca fazer o que é certo, “limpinho”, adequado, estudioso,
não dado a badernas e bagunças, onde pejorativamente direitistas são apontados
como tal, e insensível às causas sociais, um bom mocismo egoísta. O cara
despolitizado. Claro que este é um entendimento dos não-coxinhas, a realidade
não se encaixa uniformemente nesse molde. Isto porque, é uma generalização
burra, como quase todas são. Nem todo direitista tem este perfil por natureza,
muito pelo contrário, hoje um direitista jovem, é o rebelde moderno. Ora que
mal tem em tentar ser o bom moço, o cara legal? Ser Cristão, a favor da família tradicional,
dos bons costumes, preocupado mais em cumprir com seus deveres, que só exigir
direitos, e não querer ser esquerdista fanático e papagaio militonto?
Indo mais além, e
voltando para a política, que é onde interessa e onde temos visto as pessoas
fazerem o uso do termo, vale olhar a questão pelo âmbito cultural.
Na atual construção social feita pela esquerda, arraigada no nosso imaginário,
infelizmente, o descolado é aquele cara antissistema, anti isso e anti aquilo,
revoltado, “ativista”, que busca sempre mais direitos que deveres, que milita
pelas ditas “causas sociais”; aparentemente politizado, crítico do capitalismo
e de tudo o mais que for “grande”, que seja mainstream. A ideia abraçada na
base do Maria-vai-com-as-outras, ganhou força pelo fato do jovem ser, em
determinada fase, um opositor por natureza. Um adolescente naturalmente quer se
opor à autoridade, é algo vinculado a construção da personalidade em construção de cada um de
nós, onde em dado momento necessitamos nos insurgir, ainda que moderadamente,
contra a hierarquia que temos em casa, representada pelos nossos pais.O
problema é quando essa adolescência vai além da idade prevista normalmente e
tal mentalidade segue firme e forte, muito em virtude do incentivo dado pela
esquerda e sua mentalidade revolucionária, que, é sempre bom lembrar, vence esta atual guerra cultural no momento.
A ideia esquerdista revolucionária parece cool quando abraça esse
sentimento jovem e o replica para quase todas as áreas. Só que aí cria-se um
paradoxo, cria-se um problema e uma impossibilidade, pois quando todos se opõem
ao sistema, temos praticamente o sistema se opondo a ele mesmo.
Nós, bem ou
mal, somos o “sistema”. O termo é vago, mas ajuda na explicação: Quando a
minoria não é mais minoria, que é o que vem acontecendo agora, pela esquerda que
abraçou o sentimento de rebeldia do jovem, tem-se ai um problema. Ainda mais
quando a nossa esquerda tupiniquim domina
a máquina pública, e os espaços educativos-culturais, que é a maior personificação
do sistema, objetivando a tomada dos TRÊS PODERES, e também, do QUARTO PODER, que é o CONTROLE DA MÍDIA. Quando este discurso do oprimido perde
força, pela falta de opressores, ser o revolucionário oposto ao sistema perde
sua condição de “cool” e descolado. Por isso vemos já uma mudança: o cara que
era taxado negativamente de coxinha, porque ser “revolts” que era legal, começa
a questionar tudo e a resgatar o conceito real das coisas., o jogo começa a virar, e os ânimos também, principalmente por parte dos doutrinadores de plantão que já os conhecemos.
Ser coxinha, agora,
para muitas pessoas, não parece ser mais um problema, e realmente não é!
Repetindo, para ajudar a assimilação e seguir adiante: O coxinha é o cara
normal, que estuda, trabalha,cumpre seus deveres, e precisa da sociedade
organizada e equilibrada politicamente para seguir sua vida e tentar prosperar, contribuindo assim socialmente. Mas esse cara normal transcende sua “normalidade” e passa a ser especial quando
todos são anti-coxinhas, num sistema que se auto sufoca.
“Sou coxinha, e daí?”
Não tenho a intenção
de salvar o mundo, e daí ? Sou apenas uma gota d’água no oceano, que é feito de
gotas.Faço a minha parte, faça a sua. Salvamos o mundo fazendo a nossa parte, cumprindo
nossos deveres, e não apenas somente exigindo direitos, pois de onde apenas se tira, sem colocar nada, um dia vai faltar. O coxinha hoje é o cara do momento, o cara realmente
politizado. Coxinhas e reacionários, na verdade, são termos que se condensam no
mesmo ser. Não há mal algum em
declarar-se um dos dois, e qualquer um que não se sinta dessa forma, ou seja, que se
identifique com o perfil, mas que não sinta orgulho de ser um coxinha ou um
reacionário, estará fazendo uma leitura errada da realidade. Estará
cedendo a pressões externas e ao politicamente correto, que o julgará como um
ser em descompasso com os novos tempos. Faltará a este sujeito apenas entender
que assim como o politicamente correto foi construído, pode ser também desconstruído.
Ser aceito não é tão importante como ser sincero consigo e seus valores.Eu sou
um reacionário coxinha com muito orgulho. A estratégia mais adequada contra quem lhe chama
disto como xingamento, assim como em qualquer zoação, é abraçar os termos e
orgulhar-se deles. Neste caso, de ser um coxinha reacionário. E para nossa alegria, há um lastro
enorme para isso, ou seja, de Ronaldo Reagan a Nelson Rodrigues, temos exemplos de sobra
para nos apegarmos e chutarmos os controladores do pensamento alheio para
escanteio.
Um coxinha esclarecido e convicto é assim:
1)- Ser coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, é poder participar
de debates, sem ter de repetir palavras ridículas, impostas por Marketing
Doutrinador. E ao olhar para mim mesmo, não me vejo de papagaio de
sindicalistas.
2)- Ser coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, é estar livre de
passar o vexame de ter de chamar a Hugo Castro de Presidente de Cuba, e ter de passar a aceitar atestado de cegueira, ao afirmar não haver Ditadura em Cuba, e me ridicularizar ao evitar comentar o
fechamento de fronteiras por lá.
3)- Ser coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, é estar livre da
obrigatoriedade de defender ladrões, pedófilos, depravados, assassinos e todo o
tipo de escória, "maior ou di menor", em nome de uma Inversão de
Valores, voltada a destruir a Família Tradicional e a organização Moral e Social, com o
intuito de dividir, para facilitar a manipulação, conforme reza o Legado de
Lenin:
"Governo Poderoso,
Povo pobre, perdido e sem força de reação".
4)- Ser coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, é ser livre de
estar obrigado a passar pela ignorância histórica, repetindo ter sido Lula o
responsável pelo fim da Inflação, e ter equilibrado a economia, quando se sabe que os méritos são de Itamar
Franco, criador do Plano Real.Plano esse que Lula combateu publicamente e hoje
proíbe puxa sacos de mencionar a existência.
5)- Ser coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, é estar Livre de ficar
sem argumentos em debates e ter de ofender oponentes, partindo inclusive, para
ameaças pessoais e vazias,com mimimis sentimentalóides.
6)-Ser coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, é estar livre de ser
obrigado a cair no ridículo ao endossar "Grupos Criminosos" do nível
de um MST, que é sabidamente um ajuntamento de cretinos imorais, que vivem em mansões
luxuosas, enquanto usam a ingenuidade de meia dúzia de agricultores. Todos
devidamente patrocinados pelo PT, por verbas que garantem não existirem.
7)- Ser coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, é estar livre de ser
o exemplo vivo daquilo determinado por Friedrich Nietzsche:
"Existem pessoas
que negam a verdade, por não aceitarem sua própria realidade."
8)- Ser coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, é estar livre de defender
o PT, pois para o petista, isto é fugir da certeza de ter sido um marionete útil e
ingênuo durante a sua vida. Um mero operário não remunerado, defensor de Ideologia morta,
sem condições de existir na prática. Responsável pelo surgimento de milhares de
atrocidades e Ditadores mundo a fora.Ao lutar pelo Comunismo, não tentam
convencer aos outros de estarem certos. A guerra insana é convencer a si
próprio.
9)- Sou Coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, por não me obrigar a viver na escuridão. Ouvir discursos de Lula e Dilma.
Fingir e acreditar, para depois sair maquinando explicações quando irrefutavelmente desmascaradas.
10)- Sou Coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, por poder criticar Políticos e Líderes Corruptos, independente de
Partidos, legendas ou ideologias que representem.Ao contrário da MORALIDADE liberal esquerdista, que se assemelha a esta imoralidade liberal, onde o candidato do liberalismo moral, João Amoedo, que disse que empresas corruptas,
deverão ser julgadas apenas pelo mercado consumidor. Uma estreita semelhança
com os Petistas que, por sua vez, queriam que o Lula fosse julgado apenas pelas
urnas, independente da moralidade de seus atos julgados e condenados.
11)- Sou Coxinha esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, por não ser obrigado a seguir cartilhas esquerdopatas,e ter a mente
livre.
12)- Sou Coxinha,esclarecido, reaça, orgulhoso e feliz, sim
Senhor.Vejo a Política como segmento formado de seres Humanos, em que vale é o
caráter de cada um, não o "Time" que defendem, pois nem partido
político,religião e ateísmo definem caráter.Entendo a realidade
do País e a necessidade de o passarmos a limpo, doa a quem doer, e ninguém está acima da lei. Devemos sim criarmos Leis de verdade e banirmos
Crápulas de todos os "Ps". Não só aqueles que o mestre autoriza.
Por fim,quando
rotulado de Coxinha, tenho o privilégio e orgulho de responder:
- Antes ser Coxinha, do
que ser Trouxinha!
-Sou Coxinha feliz por
que não preciso erguer o braço direito ao cruzar com Partidários e gritar.
- Heil Lula!
CONCLUSÃO
A esquerda CAVIAR nos chama de “coxinhas”, convencidos de que
estão nos fazendo uma ofensa terrível. Eles estão redondamente enganados.Ser
coxinha é elogio, porque ruim mesmo é ser corrupto, é tirar do povo o que é do
povo, é ter odor de coisa fétida típica dos alimentos estragados. Coxinha é
coisa boa, tem sustança, mata a fome de qualquer um, indistintamente de raça ou
classe social. É alimento barato e saboroso, democrático. Não é como o caviar,
sempre ao alcance da esquerda chique petista. Não! A Coxinha é macia, acolhedora
e generosa como um colo de mãe. Já os que odeiam os coxinhas consideram normal
roubar qualquer coisa que não lhes pertença, assim como a toda uma nação.
Corrupto é duro, áspero, frio, escuro, enferrujado, arranha e fere todos a quem
toca. E para estes, os fins (o poder) justificam os meios (a corrupção).
Sugiro, pois, que assumamos a coxinha como a metáfora mais bonita e
enaltecedora que poderia nos representar pelo desejo profundo e patriótico que
temos de viver num país robusto, decente, que promova mesa farta para todos,
onde a pobreza seja banida e o pobre alimentado em todos os sentidos: em
educação de qualidade, saúde, saneamento, enfim, em oportunidades para
construírem seu próprio futuro,sem assistencialismos escravizantes e
eleitoreiros.
Por isso, ser coxinha
dá um baita de um orgulho! E viva a coxinha, viva o povo brasileiro que carrega
com amor a bandeira verde-amarela!
(Nota: dedico estas
palavras também à senadora Gleisi Hoffman, que chamou de “coxinha de classe
média” a um brasileiro que a confrotou. Afinal, eles odeiam ser contrariados...)
(foto reprodução)
*Sou de São José dos
Campos. Passo por um tratamento de quimioterapia, que me tira quase toda a
minha força física. Mas, a vontade de exercer a democracia é muito maior que
estes irrelevantes sintomas! Sou coxinha esclarecido e com orgulho!
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Sugiro, pois, que assumamos a coxinha como a metáfora mais bonita e enaltecedora que poderia nos representar pelo desejo profundo e patriótico que temos de viver num país robusto, decente, que promova mesa farta para todos, onde a pobreza seja banida e o pobre alimentado em todos os sentidos: em educação de qualidade, saúde, saneamento, enfim, em oportunidades para construírem seu próprio futuro,sem assistencialismos escravizantes e eleitoreiros.
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