Marcas do
Grito
O Grito privilegia a participação ampla, aberta e plural (?). Os mais diferentes atores e sujeitos sociais se unem numa causa comum, sem deixar de lado sua especificidade.
O Grito tem a cada ano, um lema nacional, que pode ser trabalhado regionalmente, a partir da conjuntura e da cultura local. As manifestações são múltiplas e variadas, de acordo com a criatividade dos envolvidos: caminhadas, desfiles, celebrações especiais, romarias, atos públicos, procissão, pré-Gritos, cursos, seminários, palestras,etc.
É fundamental que os próprios excluídos assumam a direção do Grito em todas as fases: preparação, realização e continuidade, o que ainda é um horizonte a ser alcançado (realmente, ainda precisa incluir o grito de todos!).
O Grito foi concebido para ser um processo de construção "coletiva" (ou seletiva?), neste mutirão estão juntos Pastorais Sociais, Semana Social Brasileira, Movimentos Populares, sociais e sindical, Campanha Jubileu, Grito Continental, Igrejas, Mutirão contra a Miséria e a Fome.
Por que o 7
de setembro?
Objetivo
Geral
Objetivos
específicos
Eixos
O Brasil “democrático” foi construído com um desejo impetuoso das elites de dominar, acumular e lucrar mais e mais à custa do povo. É um Brasil que desrespeita os direitos fundamentais: à vida, à dignidade, a ter direitos. Nossa história é marcada pela violência e dominação através da guerra e extermínio dos povos originários (indígenas, negros e quilombolas), dos pobres, das mulheres e da juventude. Este sistema não nos suporta, não suporta os povos, os direitos. O acesso, ampliação e universalização dos direitos fundamentais conquistados e garantidos na Constituição Federal de 1988, e que não foram plenamente implementados e universalizados, hoje estão sendo ameaçados. A elite brasileira nunca aceitou esses direitos e conseguiu, com o apoio da mídia conservadora, realizar um golpe “democrático” no Brasil, em 2016, e estabelecer uma agenda de retrocessos nos direitos da classe trabalhadora. Em nome da crise econômica, o governo golpista de Michel Temer está fundamentando a redução e a negação de direitos básicos, com o corte dos investimentos sociais, beneficiando ao sistema financeiro transnacional. Estamos no meio de um ataque aos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras: congelamento dos investimentos por 20 anos, reformas da previdência e trabalhista que abrem um leque para privatizações dos serviços básicos. Assim, privilegiando as empresas que vão operar estes serviços, em um verdadeiro assalto aos direitos sociais.
A política do Estado mínimo imposta pelo sistema capitalista neoliberal (a solução é o ESTADO MÁXIMO?) busca a acumulação de capital, em detrimento das políticas sociais, cuja implementação, muitas vezes, fica a cargo de terceiros. Prática que fomenta as várias situações de violência:
A violência é justificada como forma para o Estado funcionar, ela é “silenciosa” e seletiva com os setores vulneráveis da sociedade a fim de contê-los. O sistema capitalista exclui a juventude negra, pobre e da periferia, degrada o meio ambiente e mata negros, mulheres, índios, quilombolas, LGBT(s) e não nos suporta!
O Estado sempre foi assediado e disputado pelo capital como instância que lhe garante acessos, facilidades e proteção. A corrupção não é uma novidade, nem no Brasil, nem em lugar algum do mundo, ela faz parte do sistema e o mantém. Portanto, devemos nos desvencilhar desta armadilha que foi montada sobre a corrupção e de processos eleitorais, e refletir sobre: Que Estado queremos? Que país desejamos? Certamente, uma nação que sustente um projeto comum (COMUNISTA? QUE NÃO DEU CERTO EM LUGAR NENHUM?), que garanta o crescimento econômico, não dos grandes empresários, das instituições milionárias, mas sim dos trabalhadores (DITADURA DO PROLETARIADO?). Com distribuição de renda de forma igualitária, garantia de fato dos direitos a todos e todas, especialmente os/as mais vulneráveis e excluídos/das.
Sob um governo golpista e ilegítimo, (MESMO SEGUINDO A CONSTITUIÇÃO DEMOCRÁTICA?) as experiências coletivas estão em xeque. O trabalho de base e a formação de coletivos de luta e resistência, nos mais diferentes recantos de nosso país, rompem com esse novo padrão que tentam nos impor. Reconstruímos o país com as Diretas Já, elaboramos uma avançada Constituição Cidadã (A QUAL, OS PARTIDOS DE ESQUERDA COMO O PT, FORAM CONTRA!), conquistamos vários direitos que hoje estão ameaçados. Isso indica que não há um modelo pronto. A juventude que ocupou as escolas (SÓ A QUE OCUPOU AS ESCOLAS? A JUVENTUDE QUE OCUPOU AS RUAS PELO IMPEACHMENT NÃO VALEM A PENA SEREM OUVIDAS?) nos desafia a repensar o método, a pedagogia do trabalho de base e, principalmente, retomar com nova linguagem, novo jeito de dialogar, nos apropriando dos instrumentos de comunicação que dispomos. Devemos romper com a lógica de pensar a participação a partir de processos de representação eleitoral, de cargos públicos eletivos, sem descartá-la, mas dando a ela um novo significado. Precisamos também ressignificar os espaços de participação históricos que conhecemos e usamos diversas vezes: os plebiscitos, referendos, conselhos gestores, orçamento participativo e etc. Já, que alguns destes instrumentos foram sendo apropriados na sua estrutura e discurso por governos de plantão e deixaram de representar os verdadeiros interesses da população. A participação política é fundamental para provocar processos de mudanças estruturais, na construção de uma sociedade, de um Estado e um país livre, democrático, justo e igualitário. Todos e todas somos convidados a participar para construir a democracia e assegurar nossos direitos.
A rua traz consigo dois sentidos, principalmente para moradores das periferias, pode ser um ambiente de acolhimento, mas também de abandono e perigo.
Uma das Campanha da Fraternidade trouxe para a reflexão os biomas brasileiros, as ameaças a que estão submetidos e a convocação para lutar em sua defesa. Falar de bioma não é só falar de plantas, animais, fungos e as relações entre si, mas também inclui os seres humanos! Cada bioma é um grande conjunto de pequenos ecossistemas que reúne uma comunidade de seres vivos de todo o tipo em um único território. O ecossistema em que vivemos, por mais artificial que seja, como as grandes cidades – que ainda assim fazem parte dessa comunidade – deixa sua marca em nós: nossa história, nossa infância, nossa visão de mundo, nossas relações, mesmo o nosso tipo (bio)físico. Tudo em nós tem a marca da grande comunidade e ancestralidade a que pertencemos. Denunciar e lutar contra a destruição dessa comunidade é lutar por nossa casa comum, pela vida em toda a sua integralidade, pelo Planeta, “que sofre em dores de parto”.
Cronologia dos "lemas" do grito dos excluídos:
O primeiro Grito dos Excluídos foi realizado em 7 de setembro de 1995 e teve como lema: “A Vida em primeiro lugar”. A iniciativa surgiu das Pastorais Sociais em 1994, em vista da Campanha da Fraternidade, que apresentava o tema: “A fraternidade e os excluídos”. O Grito surgiu da intenção de denunciar a exclusão, valorizar os sujeitos sociais. Este Grito aconteceu em mais de 170 cidades e teve como símbolo uma panela vazia.
A partir de 1996, o Grito passou a fazer parte do “Projeto Rumo ao Novo Milênio”, com a aprovação dos bispos do Brasil em Assembléia da CNBB. Naquele ano, a Campanha da Fraternidade foi sobre política e o lema do Grito: “Trabalho e Terra para viver”. As parcerias foram ampliadas e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central de Movimentos Populares (CMP) passaram a integrar a coordenação nacional. Foram realizadas manifestações em 300 cidades. O símbolo do Grito foi uma chave, estimulando à reflexão de que o trabalho é a chave da questão social.
Em 1997, a Campanha da Fraternidade foi sobre os encarcerados e o lema do Grito foi “Queremos justiça e dignidade”, atingindo cerca de 700 cidades.
Em 1998, educação foi o tema da Campanha da Fraternidade. O Grito, com o lema: “Aqui é o meu país”, seguiu ampliando as parcerias, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, e as manifestações ocorreram em mais de 1000 cidades. O símbolo foi uma sacola vazia com os dizeres: “A ordem é ninguém passar fome”.
Em 1999, a organização coletiva do Grito dos Excluídos contou com a Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). O tema foi “Brasil: um filho teu não foge à luta”.
Em 2000, com o tema “Progresso e Vida Pátria sem Dívida$”, junto com a realização do Plebiscito Nacional da Dívida Externa em todo Brasil reforça o fato de que, apesar das dificuldades, nosso povo não tem parado de lutar, busca conquistar a independência, dividir o poder e a riqueza e construir uma Pátria livre, um Brasil com igualdade e justiça social.
O Grito dos Excluídos de 2001 com o lema Por amor a essa Pátria Brasil, no contexto da economia globalizada, e da pressão dos organismos financeiros internacionais, enfocam a soberania e independência nacional. Frente à globalização da economia, o Grito propõe a globalização da solidariedade, no sentido de manterem vivos e ativos os sonhos, esperanças e utopias. Também valoriza os tesouros da cultura popular, o protagonismo dos excluídos e incentiva a criatividade, bem como a construção de um projeto popular para o Brasil.
Em 2002, com o lema Soberania não se negocia, junto com a realização do Plebiscito Nacional contra a ALCA em todo o Brasil, momento este de tentar manter a soberania nacional, face o imposição do capitalismo norte americano nos países da América Latina e sobre o povo desses países.
Em 2003, o lema do 9º Grito dos Excluídos foi: “Tirem as mãos… O Brasil é nosso chão!”, com o símbolo do Grito (fita verde e amarela com frase: Vacine-se contra a Alca)
Em 2004, o lema do 10º Grito dos/as Excluídos/as foi: Brasil: Mudança pra valer o povo faz acontecer.
Em 2005, o lema do 11º Grito dos/as Excluídos/as foi: Brasil: em nossas mãos a mudança! Assim temos como símbolo a panela vazia. Ou seja, após tomarmos consciência dos direitos de cidadania, da necessidade de um novo rumo à política econômica, da complexidade da globalização e da urgência das mudanças – trata-se agora de tomar o projeto em nossas próprias mãos. Neste ponto, convém salientar que o Grito não caminha só, mas em articulação com outras iniciativas que lutam igualmente por mudanças na sociedade. Entre elas, vale destacar as Semanas Sociais Brasileiras, a Campanha contra a ALCA, a Consulta Popular, o Grito Continental, o Mutirão contra a fome e a miséria, a Campanha da Fraternidade, e assim por diante.
Neste ano, o lema do 12º Grito dos/as Excluídos/as é: Brasil: na força da indignação, sementes de transformação. Destacamos os três ingredientes que forma o conteúdo do lema, a força da indignação, as sementes e a transformação social, na busca da construção de uma pátria forte, justa e soberana.
Em 2007, o lema: “Isto não Vale: Queremos Participação no Destino da Nação”. Nos leva a refletir o que vale e o que tem valor e o que não vale, o que não tem valor para a construção do projeto popular para o Brasil. Com certeza não vale: o neoliberalismo; a atual política econômica: não realiza a reforma agrária; acrescente a exclusão social, a fome, a privatização do público; modelo econômico; a corrupção, a impunidade, a guerra, a violência, as ocupações militares como no Iraque e no Haiti. Com certeza o que vale e o que tem valor: o protagonismo popular; os grupos de base; a generosidade, a confiança, a solidariedade, a ética, a transparência, a amizade, partilha, a alegria, enfim o que vale é a dignidade da vida.E por fim o desafio de realizar o Plebiscito Popular pela Anulação do Leilão da Vale, rediscutindo as privatizações e a redução das taxas de energia, bem como, realizar a formação e organizar pequenos grupos na base, realizar assembléias locais e municipais, construindo de forma pedagógica um caminho onde o povo seja o sujeito principal (só os de esquerda?) que debate os problemas, planeja ações, age de forma articulada e avalia suas práticas.
O 14º grito dos/as Excluídos/as com o lema: “Vida em primeiro lugar Direitos e Participação Popular” recoloca na ordem do dia a urgência da inversão das prioridades, ao afirmar a dignidade da vida acima do mercado, do lucro e do capital. Também se propõe a refletir e aprofundar a questão da democracia direta, participativa, uma vez que a representatividade está profundamente questionada. Incentiva a todos os cidadãos e cidadãs a participar das atividades e mobilizações ocupando ruas e praças, na semana e no dia da pátria, com uma nova consciência política. Pois no palco da vida não há espectadores de um lado os atores do outro, todos/as somos protagonistas na luta pelos direitos e na construção de um projeto popular para o Brasil. A caminhada da independência é construída por aqueles e aquelas que sonham e lutam para transformar a realidade.
O lema do XV grito nos convoca e desafia a pensar e discutir com a sociedade a atual crise do capitalismo, que mais uma vez deixa a conta para os pobres pagarem, e a necessidade de construir um novo projeto de sociedade onde a dignidade da vida esteja em 1º lugar. Vida digna e justa é mais do que mera sobrevivência, exige mudança e condições reais que garantam as aspirações básicas do ser humano. O lema também afirma que a força da transformação está na organização e participação popular, um dos grandes desafios para quem sonha um novo projeto de sociedade.
O lema nos chama a discutir dois pontos: a vida e os direitos, destacamos a violência que vem exterminando a juventude brasileira; a Campanha da Fraternidade deste ano; o processo eleitoral, centrando a discussão em critérios éticos para a construção de uma democracia popular. E a participação no Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, que pauta um dos temas cruciais para a construção de um verdadeiro Projeto Popular, que é a questão fundiária e agrária do país. Em ano eleitoral, trata-se de levar os candidatos a se pronunciarem sobre o tema, sabendo que a bancada ruralista, no Congresso Nacional, constitui historicamente um dos setores mais retrógrados e avessos a mudanças substanciais.
O Lema nos chama a discutir em caráter nacional e global. É necessário pensar em verdadeiras políticas públicas de inclusão, o grande desafio é passar de um modelo de exploração, que visa tirar o máximo de lucro da natureza e da força humana, a um novo modelo de cuidado, preservação e cultivo da vida, que prima pela convivência justa, solidária e fraterna, em relações de convivência com as demais formas de existência, permitindo que a Terra se converta numa fonte perene de vida. Prevalece a necessidade de apoiar e fortalecer todas as iniciativas populares que buscam reciclar e reorganizar a relação dos seres humanos com a biodiversidade do Planeta. Em nível global, somos convidados a uma rede de solidariedade, onde os direitos básicos dos seres humanos se complementam com políticas amplas e abrangentes de preservação e respeito ao meio ambiente, priorizando o desenvolvimento sustentável. A consciência da cidadania ganha dois aspectos inseparáveis: a soberania nacional, nas comemorações do Dia da Independência, não pode esquecer que somos antes de tudo cidadãos do planeta Terra.
A 18ª edição do Grito dos Excluídos nos convida a debater o papel do Estado, que deve estar a serviço das necessidades básicas da população, um Estado que deve levar em conta os gritos que irrompem do chão, dos porões da sociedade, das ruas e campos, do cotidiano dos trabalhadores e suas famílias. O lema nos permite compreender que o Estado hoje não vê e não ouve o clamor que vem das bases, está permeado pela corrupção e por uma relação muitas vezes promíscua entre os diferentes poderes. O Grito se propõe a combater o esquema tão conhecido pela metáfora de Gilberto Freire, o Brasil mantém perversamente a forma de política dupla, uma para a Casa Grande e outra para a Senzala: um sistema de educação e saúde para os que estão instalados no andar de cima da pirâmide social, outro para os que moram na base; um sistema de transporte e segurança para os de cima, outro para os de baixo; benesses e privilégios para as camadas superiores, migalhas para os setores de baixa renda.
A 19ª edição do Grito dos Excluídos nos insere nos debates da 5ª Semana Social Brasileira quem tem como tema Estado para que e para quem? Também repercute os gritos que ressoaram por todo o país no mês de junho. Centenas de milhares de pessoas soltaram no ar reivindicações e protestos há muito sufocados e reprimidos. Em sintonia com a Campanha da Fraternidade de 2013 – Fraternidade e Juventude. É no bojo desse processo que se engendra o chamado Projeto Popular para o Brasil. Projeto que, como sabemos, não nasce em laboratório nem pela ação de alguns iluminados. Em verdade, ele já está em curso, nas milhares iniciativas de combate por uma sociedade justa, solidário, social e ecologicamente sustentável.
A 20ª edição do Grito dos Excluídos, nos remete ao ano de 2013 que mostrou um vasto mosaico de manifestações populares e mal-estar social, juventude crítica e ativa e ocupação de ruas e praças. Para 2014, o desafio é incorporar três temperos de uma mistura explosivamente positiva na construção de um projeto popular para o país – na linha dos debates da 5ª SSB, Estado para que e para quem?; CF- Fraternidade e Trafico Humano. E parafraseando o clima de expectativa em vista da Copa do Mundo e Olimpiadas, não basta assistir das arquibancadas o desenrolar do jogo: é necessário entrar em campo – “ocupar as ruas e praças” – e participar de forma patrioticamente ativa nas decisões, exigir o “padrão Fifa” não só para estádios, infraestrutura e eventos, mas sobretudo para os direitos básicos da população de baixa renda: terra e trabalho, educação e saúde, transporte e segurança, alimentação de qualidade, entre outros. Direitos que se traduzem em condições reais de existência digna e de liberdade como um passo decisivo que vai da exclusão à inclusão social em todos os níveis e graus e garantia de um futuro justo, solidário, sustentável e fraterno.
Em 2015, com o lema do 21º do/as Grito/as Excluídos/as: “Que País é este, que mata gente, que a mídia mente e nos consome”, o grito se propôs a dialogar com a população, pautar as questões da violência, do extermínio da juventude negra e pobre, continuar o debate sobre o papel do Estado, da grande mídia e a democratização dos meios de comunicação. É necessário continuar a denunciar todas as injustiças e lutar por um futuro justo, solidário, sustentável e fraterno.
Em 2016, com o lema do 22º Grito dos/as Excluídos/as: “Este Sistema é insuportável: Exclui, degrada, mata!”, nos chama a continuar a denunciar todas as injustiças, defender a mãe terra, e lutar por um País justo, solidário, sustentável e fraterno onde a globalização da esperança, que nasce dos povos e cresce entre os pobres, deve substituir esta globalização da exclusão e da indiferença. Como afirmou o Papa Francisco, sejamos semeadores e protagonistas nos grandes processos de mudança em nosso país! Confiemos em nossa capacidade de organização e promoção de alternativas na busca de terra, teto e trabalho! Lutemos para transformar as estruturas de opressão, dominação, colonização (EXCETO A COMUNISTA?)e exploração, por viver com dignidade, por “bem viver”.
Em 2017, com o lema do 23º Grito dos/as Excluídos/as: “Por direitos e democracia a luta é todo dia”, chama a atenção da sociedade para a urgência da organização e luta popular frente à conjuntura em que o país vive hoje, estamos diante de um cenário de retrocessos, muitas vezes com o apoio dos meios de comunicação social, de desmonte do processo democrático (?) e da perda iminente de direitos dos trabalhadores, conquistados a duras penas. Situação que se agrava com a corrupção política que tornou o Brasil um verdadeiro mar de lama. Porque este sistema está preocupado em defender e resolver o problema da economia, por isso o Grito quer rediscutir esse sistema, propondo que a vida esteja em primeiro lugar.(DESDE A SUA CONCEPÇÃO, OU É IRRELEVANTE?...).
"Não há como se dizer defensor de algo bom trabalhando para algo mau, mesmo que este processo maligno tenha em seus preceitos, conceitos positivos. O Comunismo não é o que diz ser mas, o que promove de fato. Não houve nunca distorção dos objetivos dele, os iludidos é que ainda acreditam que aconteceram distorções por falha moral ou ética humana. Não! O Comunismo é o que ele se revela no começo, no meio e no final: uma ideologia opressora, destruidora e assassina. Não nos enganemos, a infiltração destes elementos inescrupulosos dentro do seio da igreja Católica é um câncer em formação. Eles são células doentes que tem por mister desconstruir e deformar a Igreja de dentro em prol deste Socialismo, Fabiano, que ajudará a implantar o Comunismo Marxista e ateu."
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