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domingo, 26 de janeiro de 2014

Nós queremos ser Santos não por presunção, MAS POR VOCAÇÃO !!!


“O Verdadeiro Santo não é aquele que nunca cai, mas aquele que ao cair, levanta-se, e recorre a misericórdia de Deus para recomeçar. Não é aquele também que sempre faz coisas extraordinárias, mas aquele que faz do ordinário da vida algo sempre extraordinário, porque reconhece que tudo é Graça de Deus...”(João Paulo II).

O Batismo é a chave de toda vocação, é a porta de entrada para o Reino dos céus:

“Quem crê e for batizado será salvo”. A partir do Batismo nasce toda verdadeira vocação na Igreja, ele nos marca de maneira indelével, ou seja, ninguém pode tirar. Essa marca está no Sacrário de nossa alma e diz: Filho de Deus, destinado para o céu. É a vocação comum de todo Cristão, a SANTIDADE!

Jesus convida a todos para a mesa no seu Reino, sem distinção Ele veio para todos e quer ser conhecido e experimentado por todos, por isso, sua ternura abraça toda criatura. E o Batismo nos reveste de Cristo, somos com Ele co-herdeiros da vida divina que o Pai restaurou em Jesus, o SANTO por excelência.


A porta do Reino é estreita, mas todos são convidados para a festa, que é o banquete do Cordeiro. Com sua ressurreição, Jesus foi o primeiro a entrar por ela e convida-nos a romper todos os obstáculos para também entrarmos, pois depois de Cristo a santidade é possível PARA TODOS.

“Aqui nasce para o céu um povo de alta linhagem, o Espírito Santo lhe dá nas águas fecundas do Batismo uma nova VIDA. Pecador desce até a fonte para lavar o teu pecado! Tu desces velho e sobes com uma nova juventude”.


Nascemos no seio da mãe Igreja e para ela somos vocacionados todos a uma vocação de serviço e é neste sentido que a nossa fé ganha vida. Vida de Cristo que se revela aos outros no testemunho, em tudo, minha vocação é ser OUTRO CRISTO.

Hoje estamos refletindo a vocação leiga na Igreja, pois a matriz de toda atuação na revelação de Jesus é dar a vida, ou seja, o leigo da à vida na medida da SANTIDADE ordinária de sua vida, dizia o Papa João Paulo II:

 “A Santidade é a medida alta da vida cristã ordinária.”

Num mundo tão longe dos ideais cristãos, onde tudo é relativo, passageiro e comercial, venho lhe dizer a SANTIDADE não é relativa, nem passageira e muito menos comercial. É difícil, a porta é estreita, mas é POSSIVEL SER SANTO EM QUALQUER VOCAÇÃO!


A Santidade não é coisa só para os místicos ou homens super heróis do passado, ela é uma característica de todo cristão.

“Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação”. (1 Ts. 3,4).

Quero te louvar Senhor, porque neste celeiro de muitas vocações na Igreja nos prova que é possível a santidade do dia a dia de nossa vida, pois ela é a medida alta para todos nós que queremos seguir Jesus de maneira fiel, no serviço, na minha família, na comunidade e formando uma nova sociedade, a civilização do amor.

Esta realidade não é relativa, experimentamos isto nas Novas Comunidades,juntos todos nós, sacerdotes, religiosos, casados, solteiros, consagrados e leigos temos condições de alcançar a estatura de Cristo.

Um cenário de batalha


Depois de ter feito uma explanação geral sobre a viagem à Roma e o retiro de escuta do Conselho Geral em 2011 Moysés Azevedo aprofundou o tema “avançar na oração, na santidade e na missão”:

O Senhor nos mostro no Retiro do Conselho um cenário de guerra, como naqueles épicos. Pessoas feridas, outras com escudos, alguns cuidando dos enfermos. Todas estavam em postura de combate, eram combativas. Não havia ninguém voltado para si mesmo.

No meio deste cenário de guerra estava a imagem do Santíssimo Sacramento. E o Senhor dizia:

“Eu estou no meio de vós. Vocês veem a dureza do combate, mas meus olhos e o que Eu desejo que vocês vejam é a a minha graça atuando. Eu estou olhando para vocês. Eu não estou ausente. Eu estou no meios de vós. Fixem os olhos em Mim. Sou eu que vos capacito para a batalha”.


O Senhor nos mostrou três campos de batalha:

1)- O pessoal: a comunidade é formada por pessoas e a batalha de cada um faz parte da grande peleja. Não devemos parar em nossas feridas e mesmo combalido devemos seguir em frente com os olhos fixos em Deus.

2)- Também no campo comunitário: é preciso batalhar para ser fiel, para viver a obra de Deus com fidelidade.

3)- O outro, são os campos da humanidade: a comunidade é enviada como um poderoso exército a guerra nos campos da humanidade.

O Senhor não nos quer mostrar o lado negativo da batalha. Quer nos fazer ver que neste campo de batalha há muitas lutas, o seu Espírito age, as virtudes que se elevam nos irmãos; muitas vezes a coragem e a disposição de outros nos capacita também a realizar. A coragem dos valentes (em Deus)fortalece os covardes.

A fortaleza divina

“Eu vos faço fortes”, diz o Senhor, e ainda: Eu vos fortaleço, capacito no meu Espírito, Vos revisto de uma musculatura forte que vos fará ir muito além de vós mesmos. A partir de mim vos fortaleço. Os faço fortes no meu Espírito. Sois fracos, mas Eu vos faço fortes com minha graça”.


Na batalha existe um fluir de sangue mas sabe-se que está presente e que faz surgir o melhor em nós. Quando nos colocamos em postura de combate Deus faz surgir o melhor em nós.

Um exército formado, perfilado e compacto:


Deus nos mostrava como um exército formado, perfilado e compacto e com um grande estandarte. A haste deste estandarte era a cruz e a sua flâmula, a eucaristia. Vosso olhar deve está voltado para Mim. Sustentados pela cruz, olhando para a Eucaristia.

Eu vos tornei compacto. A disposição de viver e morrer nesta vida por meio das promessas definitiva. Por meio dela Vos faço um exército compacto. É hora de avançar, compactos, com a haste da Cruz e com a bandeira da Eucaristia.

“Não podemos dar vida aos outros sem dar a nossa própria vida”, disse o papa Bento XVI.

Moysés apresentou as inspirações dadas por Deus ao Conselho Geral dentro da profecia principal do Retiro:

Sob o senhorio de Cristo e ungidos pelo Espírito Santo;
Oração, intercessão e cruz;
Batalha espiritual;
Espaços de Adoração ao Santíssimo Sacramento;
Revitalizar o espírito litúrgico da Comunidade;
Igreja da Diaconia Geral;
Devoção Mariana.

Nesta visualização não se havia um outro exército porque não se luta contra a humanidade mas contra os poderes que não deste mundo. Também as armas não eram vistas, pois elas são estratégicas na construção da Obra de Deus. É uma luta para a glória de Deus e em favor da humanidade;


O Senhor também nos mostrava um pára-raios, que seria a cruz atraindo para nós a graça de Deus.

O ventre de Maria

É algo muito concreto para nós. Nos recorda como Comunidade onde somos gerados;

O Senhor nos pede alicerces de santidade, mas eles não são, apenas, frutos de esforço moral, é uma dádiva que se recebe de Deus;

Deus nos chama à santidade:

Onde exista a fraqueza também exista um coração suplicante pela santidade.O Senhor nos chama a quebrar o paradigma de se pensar que em alguma áreas de nossa vida seja impossível a graça de Deus atuar e gerar santidade;

 “Inflamo-vos de amor esponsal”, disse o Senhor.

“Apresentai as dores da comunidade ao coração imaculada de minha Mãe. Apresentai-os todos pois assim como num ventre serão regenerados”, disse o Senhor.

Deus nos chama à reconciliação; Neste alicerce de santidade, a caridade entre nós em fundamental; O perdão reforça o tecido saudável da Comunidade.

Sempre estamos em tempo de batalha. Devemos está atentos aos feridos, e aqui entra o pastoreio.

Resumo:
1)-No ventre de Maria,        
2)-Juntos, compactados, sob o estandarte da cruz e da eucaristia;
3)-Santidade e caridade;
4)-Promessas definitivas (Oferta);
5)-Pastoreio;
6)-Modelo Mariano de santidade;
7)-O modelo  de João Paulo II;


Amar o Amor
(Nicodemos Costa)

Todos juntos na mesma estrada vamos,
Unidos em Deus pra cantar seu louvor.
Unidos em Deus pro que der e vier, pro que der e vier.

Nós somos aqueles que ele tirou da escravidão, com seu sangue pagou.O que fazer se não amá-lo perdidamente, apaixonadamente?

Ouvimos alguém dizer que o amor não é amado;
Queremos amar este amor custe o que custar!

Nós queremos ser santos, não por presunção, mas por vocação.

No caminho outro alguém nos falou: a paciência tudo alcança.
Que nada nos espantasse, que nada nos pertubasse.

Tudo passa, só deus fica, só deus é e basta, e ponto final.

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