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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A ciência é o único critério de todas as Verdades?




"A fé e a razão são as duas asas que Deus nos deu para nos elevar até Ele" (São João Paulo II)





Devemos acreditar sem questionar em tudo que um Cientista, ou determinado estudo científico afirma? Levando em consideração que: O que um cientista diz, ou estudo afirma é contestado por outro, ou outros, a exemplo disso: Tomar Café e comer ovos, nunca se chegou a um consenso sobre os males e benefícios a saúde.Criou-se o mito que a ciência é o critério de verdade, a medida do bem e do mal: o que a ciência pode fazer é a verdade e o bem do homem. Pois bem, um grave alerta apareceu agora. O "papa" da pesquisa com as células-tronco embrionárias, o geneticista sul-corano Woo-Suk Hwang, da Universidade Nacional de Seul, que causou tanto sucesso e esperança com suas pesquisas, não passa de um falsário embusteiro!







Foi descoberto e provado que suas pesquisas foram todas fraudulentas. Imaginem quantos embriões assassinatos em nome de uma farsa movida à vaidade, ganância e interesses excusos.Muitos dos embriões para suas pesquisas foram conseguidos ou comprando-os (tráfico de órgãos) ou pressionando suas auxiliares de pesquisa a fazerem "doações".Certamente, as pesquisas com embriões vão continuar.A imprensa,a começar pela revista VEJA,que meteu a ripa na Igreja, agora está caladinha, caladinha.Mas, uma coisa fica clara, mais uma vez: a ciência não é neutra, a ciência nem sempre é movida por boas e puras intenções!Também há muito preconceito ideológico, há muito interesse econômico, há muito jogo de poder e vaidade nas pesquisas científicas! Mais que nunca, a filosofia, a religião e as pessoas mais responsáveis e de consciência mais delicada, devem vigiar e questionar o papel e os limites éticos da ciência. Nem tudo que é possível produzir cientificamente é válido e lícito moralmente. Aqui não se trata de censurar a ciência, mas de salvaguardar a dignidade humana,para não servir de massa de manobra como foi feito em nome da Ciência os absurdos com seres humanos no Nazismo.Sociólogos influentes anunciam, com grande confiança, que os resultados das ciências, obtidos com muito trabalho e através de muita observação, experimentação e reflexão, durante os últimos quatrocentos anos, nada têm a ver com a Natureza e o mundo externo em investigação, mas são apenas narrativas, como os mitos e os contos de fadas, ou o resultado de acordos sociais.É nestes termos que Roger Newton, professor de física na Universidade de Indiana, apresenta a perspectiva que o irritou ao ponto de o ter levado a escrever um livro:"A Verdade da Ciência", publicado agora entre nós pela Dinalivro.Contra essa perspectiva, Newton defende que os resultados da ciência, embora não se baseiem em observações puras e efectuadas por indivíduos imparciais, "também não são narrativas consensuais ou mitos com objectivos políticos".




O Método Científico usado na Ciência é infalível ou tem limitações ?











O método científico é comprovadamente uma ferramenta poderosa, mas tem suas limitações. Essas limitações se baseiam no fato de que uma hipótese precisa ser passível de teste e de refutação, e que experiências e observações precisam ser passíveis de repetição. Isso coloca certos tópicos além do alcance do método científico. Por exemplo, a ciência não pode provar ou refutar a existência de Deus ou de qualquer outra entidade sobrenatural, ou até mesmo fenômenos paranormais como os Poltergeist.Um exemplo Clássico: Na maior parte do tempo, não pode haver duas teorias concorrentes para descrever um mesmo fenômeno. Mas no caso da luz, uma teoria não foi suficiente. Muitas experiências sustentam a idéia de que a luz se comporta como uma onda longitudinal. Tomadas em conjunto, essas experiências geraram a teoria da luz. Outras experiências, no entanto, sustentam a idéia de que a luz se comporta como partícula. Em lugar de descartar uma teoria e manter a outra, os físicos optaram por uma dualidade onda/partícula para descrever o comportamento da luz.




A ciência tampouco é capaz de realizar julgamentos de valor moral




Ela não pode afirmar que o aquecimento global é ruim, por exemplo. Pode estudar as causas e efeitos do aquecimento global e relatar os resultados obtidos, mas não pode afirmar que dirigir utilitários esportivos é errado ou que as pessoas que não tenham substituído suas lâmpadas comuns por lâmpadas fluorescentes são irresponsáveis.Especialistas abordaram o tema Ciência e Fé em Stanley Jaki, em curso de verão no Colégio Maior San Pablo CEU, neste julho, em  Madri.Os expoentes destacaram, como aspectos principais do pensamento de Jaki, os limites do método científico, a diferença entre ciência experimental e saber humanístico e a importância de distinguir ciência e fé sem opô-las.Participaram, entre outros, Jacques Vauthier, matemático e professor de Filosofia da Ciência da Sorbonne; Manuel Maria Carreira, físico e filósofo da Universidade de Comillas, Espanha.Questão metodológica:Stanley Jaki se preocupou com os limites do método científico tentando continuamente separar o objeto da ciência e o objeto da religião. Em entrevista de 1991, ele citava Maxwell: “Uma das provas mais difíceis para uma mente científica é conhecer os limites do método científico”. À pergunta sobre quais são esses limites, Jaki respondia: “Os limites da ciência (e ao falar de ciência me refiro aqui à física) são fixados pelo seu próprio método.O método da física versa sobre os aspectos quantitativos das coisas em movimento. Só podemos aplicar legitimamente o método científico-experimental quando captamos aspectos quantitativos nas coisas. Mas quando nos surgem perguntas como ‘isso é belo?’, ou ‘existe isto?’, ou ‘esta ação é moralmente boa?’, estamos nos perguntando coisas que a ciência não pode responder”. Ciências e humanidades:Sobre a distinção entre saber humanístico e ciência experimental, Jaki afirmava: “Os estudos humanísticos e os científicos têm que ser feitos por separado. Não se deve tentar fundi-los, porque eles partem de premissas diferentes e empregam métodos diferentes.Nos estudos humanísticos, por exemplo, quando estudamos Dante, não perguntamos quantas letras existem na obra dele. Mas é uma pergunta que no campo científico seria lógica”.Contra o cientificismo:Os expoentes também destacaram que o padre Jaki denunciou o cientificismo como um enfoque da ciência que não reconhece os limites do seu próprio método.Jaki afirmou que o grande crime deste século é dizer que o único verdadeiro conhecimento é aquele que pertence ao campo do mensurável quantitativamente.Segundo Jaki, “a principal consequência é a relativização dos pontos de vista morais.Em vez de agirmos numa perspectiva moral, segundo a qual uma ação é intrinsecamente boa ou intrinsecamente má, agora seguimos um modelo behaviorista”, explicava.Para o cientista, “esta é a base do relativismo moderno, que se fundamenta na crença de que existem vários padrões de comportamento ou estilos de vida alternativos. E não se fazem mais perguntas a respeito”.






Complementaridade entre Ciência e Fé:





O coordenador do curso, Leopoldo Prieto, afirma que “assistimos a uma nova onda de pressões de uma pretensa ciência biológica militante ateia. Diante de um dogma clássico do cientificismo, que afirma que ciência e fé são incompatíveis, o padre Jaki reitera uma doutrina clássica da Igreja”, diz Prieto. “Ou seja, que existe uma distinção de métodos entre elas, mas nenhuma oposição, e sim perfeita complementaridade. Ciência e fé são dois modos de aproximação, ambos racionais, com métodos diferentes;são duas asas que nos elevam até Deus, principalmente quando a Ciência confirma a fé.




Já dizia João Paulo II : “Para toda Ciência corresponde uma consciência”.





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