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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Limites do Construtivismo: impactos na aprendizagem, no analfabetismo funcional e no desempenho educacional de alunos





Por que o Construtivismo não funciona e só produz analfabetos funcionais com as piores notas no Brasil e mundo afora? 



A metáfora de que o método construtivista seria como “construir uma casa pelo telhado” traduz a crítica de que essa abordagem prioriza a compreensão global do texto antes de consolidar as bases fonéticas e fonêmicas da leitura. Na prática, isso pode gerar dificuldades, pois o aluno tenta compreender sem dominar plenamente a mecânica das letras e sons. O método fônico, por sua vez, segue o caminho inverso: inicia pela base — o reconhecimento das letras e sua relação com os sons — para que, a partir desse alicerce, a criança possa avançar com segurança à leitura fluente e à interpretação de textos. A ausência desse alicerce sólido ajuda a explicar um dos maiores problemas da educação: o analfabetismo funcional, no qual o aluno até consegue decodificar as palavras, mas não compreende plenamente aquilo que lê. A partir dos anos 80, a elite esquerdista tomou posse da educação pública, aí introduzindo o sistema de alfabetização “socioconstrutivista”, concebido por pedagogos esquerdistas como Emilia Ferrero, Lev Vigotsky e Paulo Freire para implantar na mente infantil as estruturas cognitivas aptas a preparar o desenvolvimento mais ou menos espontâneo de uma cosmovisão socialista, praticamente sem necessidade de “doutrinação” explícita.Do ponto de vista do aprendizado, do rendimento escolar dos alunos, e sobretudo da alfabetização, os resultados foram catastróficos.










Não há espaço aqui para explicar a coisa toda, mas, em resumidas contas, é o seguinte:



Todo idioma compõe-se de uma parte mais ou menos fechada, estável e mecânica: o alfabeto, a ortografia, a lista de fonemas e suas combinações, as regras básicas da morfologia e da sintaxe, e de uma parte aberta, movente e fluida: o universo inteiro dos significados, dos valores, das nuances e das intenções de discurso.A primeira aprende-se eminentemente por memorização e exercícios repetitivos. A segunda, pelo auto-enriquecimento intelectual permanente, pelo acesso aos bens de alta cultura, pelo uso da inteligência comparativa, crítica, analítica e, last not least (último não menos importante),pelo exercício das habilidades pessoais de comunicação e expressão.



CONCLUSÃO LÓGICA:



Sem o domínio adequado da primeira parte, é impossível orientar-se na segunda. Seria como saltar e dançar antes de ter aprendido a andar.



É exatamente essa inversão que o socioconstrutivismo impõe aos alunos, pretendendo que participem ativamente, e até criativamente, do “universo da cultura” antes de ter os instrumentos de base necessários à articulação verbal de seus pensamentos, percepções e estados interiores.O socioconstrutivismo mistura a alfabetização com a aquisição de conteúdos, com a socialização e até com o exercício da reflexão crítica, tornando o processo enormemente complicado e, no caminho, negligenciando a aquisição das habilidades fonético-silábicas elementares  sem as quais ninguém pode chegar a um domínio suficiente da linguagem.O produto dessa monstruosidade pedagógica são estudantes que chegam ao mestrado e ao doutorado sem conhecimentos mínimos de ortografia e com uma reduzida capacidade de articular experiência e linguagem. Na universidade aprendem a macaquear o jargão de uma ou várias especialidades acadêmicas que, na falta de um domínio razoável da língua geral e literária, compreendem de maneira coisificada, quase fetichista, permanecendo quase sempre insensíveis às nuances de sentido e incapazes de apreender, na prática, a diferença entre um conceito e uma figura de linguagem. Em geral não têm sequer o senso da “forma”, seja no que lêem, seja no que escrevem.







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4 comentários:

  1. Para um iniciante você se saiu bem. Porém reveja seu posicionamento em relação ao VIGOTSKI. Ele nunca foi Socioconstrutivista. Ok. Este é um termo que as más traduções americanizadas criaram ao longo da história brasileira para ele.

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  2. Eu tbm entendo que este termo não está bem colocado. Vygotsky foi um interacionista, um sócio interacionista disposto a provocar os termos teóricos de Piaget, que lutou pela interação social e a harmonia entre professores, alunos e saber.

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  3. Fato, o socioconstrutivismo é um câncer e deve ser extinto. Eu pergunto na escola qual metido é adotado.

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  4. A criança precisa decodificar antes de compreender textos .A decodificação é bem mais rápida e eficaz quando é feita de forma mecânica. Simples assim

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