“Quando critico os abusos, mortes e torturas
praticadas por ambos os lados, durante o regime militar, dizem que sou um humanista, mas quando
pergunto porque realmente foi instalado
o regime militar no Brasil, me chamam de fascista...”
Antes de mais
nada, vamos entender um pouco sobre o período que antecede o regime militar de 1964. Jânio
Quadros assumiu a presidência em 1961 e nesse mesmo ano renunciou ao
cargo. Seu vice João Goulart, foi quem assumiu seu lugar. Jânio
Quadros e João Goulart eram de partidos políticos diferentes e
tinham projetos diferentes para o país. O
regime militar tinha como objetivo evitar o avanço das organizações
guerrilheiras declaradamente interessadas em instalar no Brasil não um regime
democrático, mas a ditadura do proletariado, esta é que é a grande verdade. O
ponto de partida foi a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 25 de agosto de
1961. O Congresso Nacional empossou temporariamente o presidente da
Câmara, o deputado Ranieri Mazzili, pois o vice-presidente encontrava-se em viagem à China
Comunista. Enquanto
João Goulart iniciava sua viagem de volta, os ministros militares expediram um veto à
posse de Jango, pois sustentavam que ele defendia ideias de esquerda. Esta
ação não foi aceita por alguns setores de militância organizada que passaram a
se mobilizar. Manifestações e greves patrocinadas por estes grupos organizados,
se espalharam pelo país. Diante da ameaça de guerra civil, foi feita
no Congresso a proposta de Emenda Constitucional nº4, estabelecendo o regime
parlamentarista no Brasil. Dessa forma, Goulart seria presidente, mas
com poderes limitados. Jango aceitou a redução de seus poderes, esperando
recuperá-lo em momento oportuno. Os comunistas de várias tendências,
desenvolviam intenso trabalho de organização e mobilização popular para
guerrilha urbana e rural, dentro e fora do país. Diante do quadro de
crescente agitação, os adversários do governo aceleraram a realização da
desmobilização governamental de caráter comunista que se queria dar ao país na
época. No dia 31 de março de 1964, o vice presidente Jango foi deposto, e
refugiou-se no Uruguai. Uma junta militar assumiu o controle do país. No
dia 9 de abril foi decretado o Ato Institucional nº 1, dando poderes ao
Congresso para eleger o novo presidente. O escolhido foi o general
Humberto de Alencar Castelo Branco, que havia sido chefe do estado-maior do
Exército.Era o início da interferência militar na gestão política da sociedade
brasileira.
Mas a coisa não era
tão simples e inocente assim. Na luta contra os grupos de esquerda, o exército criou
o Departamento de Operações Internas (DOI) e o Centro de Operações da Defesa
Interna (CODI).A atividade dos órgãos repressivos desarticularam as
organizações de guerrilhas urbana e rural, que levaram à morte várias pessoas
de ambos os lados como veremos adiante. Do lado da esquerda, a arrogância em
acreditar no movimento inexorável das “revoluções” comunistas fez com que seus
alguns de seus líderes fomentassem a ideia da ação armada como solução
possível, emulando o movimento recém vitorioso em Cuba. Documentos
mostram que Francisco Julião, líder do movimento das Ligas Camponesas, procurou
treinamento para seus homens na República Popular da China e em Cuba.Dentro das próprias Forças
Armadas existiam divergências se deveria ou não haver a intervenção militar. A
inabilidade política de João Goulart, crescentemente rejeitado pela opinião
pública, dependente de um Congresso cada vez mais paralisado, e o cenário
econômico cada vez mais ameaçado pela inflação e pela tentativa do Estado de
aumentar sua ingerência no mercado para “salvá-lo” foram outros fatores que
influenciaram nesta intervenção para evitar o pior.A “Marcha
da Família com Deus pela Liberdade”, mesmo que não pedindo diretamente
pela intervenção militar, acirrou os ânimos políticos. A denominação
“civil-militar” enfatiza a natureza da intervenção, foi uma orquestração entre
setores da sociedade civil e parte das Forças Armadas. Não foi um plano
completamente concebido dentro de quartéis.
Ao contrário de uma
visão imposta pelo marxismo vulgar, o movimento militar não surgiu em
Washington. Era profundamente brasileiro em sua essência. Telegramas
enviados por Lincoln Gordon, embaixador americano no Brasil na época do golpe,
deixam claro que os militares eram organizados e que caso houvesse um movimento
militarista, este seria vitorioso antes de qualquer necessidade de intervenção
americana. Seguiu-se um regime que tinha como objetivo a restauração da ordem,
da economia, da liberdade política e o funcionamento mínimo das instituições
democráticas.
A
grande verdade é que a intervenção militar de 1964 foi um mal necessário! Serviu para combater a ameaça comunista presente na época!
Muitos dos que hoje emitem opinião sobre estes acontecimentos, foram maciçamente
doutrinados em escolas no ensino básico e médio por livros didáticos
ideológicos, gerando assim uma forte onda de ignorância e alienação sobre os reais
fatos da época, principalmente seus antecedentes, os quais são estrategicamente
silenciados para não gerar controvérsias e prevalecer a versão esquerdista. No
livro Estudos de História, por exemplo, nossos alunos adolescentes
aprenderão que FHC era neoliberal, apesar de o mesmo negar e ao longo de toda
sua história como sociólogo militou sempre na esquerda, inclusive ao lado de Lula
em várias ocasiões, como podemos comprovar com um vasto arquivo fotográfico.
Enfim, eles serão obrigados a aprender que em 64, o pais viveu em tempos de
ditadura, comandada por militares fascistas que instalaram uma sanguinária ditadura
no país, matando e torturando pessoas que amavam sua pátria, suas famílias e o
povo brasileiro, e ponto final.
Estes livros produzidos por seus ideólogos
infiltrados em todas as instâncias, jamais irão dizer que se não fosse os
militares em 64, hoje o pais estaria vivendo um regime comunista igual ou até
pior que Cuba e Venezuela, onde o povo passa fome e vive em situação de
miséria.
Para entendermos melhor todo o processo, vamos voltar um pouco
mais
lá atrás, em 1922, ano que foi criado no Brasil o Partido Comunista. Em
1935 os comunistas brasileiros tentaram dar um Golpe para transformar o Brasil
num país comunista, mas falharam. Até 1937 os comunistas estavam na
legalidade, então em 10 de novembro de 1937 Getúlio Vargas deu um Golpe e
implantou no país uma ditadura que foi denominada Estado Novo. De
1939 a 1945 aconteceu a II Guerra Mundial, onde muitos militares
brasileiros morreram defendendo a Democracia e a Liberdade contra as ditaduras
de Hitler e Mussolini. Enquanto os militares brasileiros morriam
defendendo valores cristãos e outros seres humanos, no Brasil os comunistas
desenvolviam novas estratégias para a conquista do poder e para implantar sua
tão sonhada ditadura soviética, para transformar o Brasil num satélite da
matriz e de seu paraíso ideológico, a Rússia. Para tanto, novos termos e novas
estratégias foram adotadas: Luta Democrática, Socialismo, Esquerda, Frente
Ampla, Aliança de Libertação Nacional, e muitos outros termos para aglutinar
idealistas ingênuos e mal informados, para conquistar o poder, e daí sim,
extinguir todos os partidos, a Democracia, a liberdade de expressão e implantar
a denominada Ditadura do Proletariado.
Encerrada a guerra em 1945, literalmente dividiram o Mundo ao meio. Dois
blocos se formaram. Um foi denominado Capitalista e o outro foi denominado
Socialista. Separando então, a famosa ‘esquerda’ e ‘direita’. Esses
dois blocos iniciaram então uma corrida armamentista, econômica, tecnológica,
científica, ideológica, política, e social e, cada bloco ao seu modo, e cada um
com seus objetivos, princípios e interesses resolveram conquistar o Mundo.
A isso se deu o nome de Guerra Fria. Em 1 de janeiro de 1959 sob a liderança de
Fidel Castro e Che Guevara, um grupo de guerrilheiros (Movimento 26 de julho)
deu um Golpe na Ditadura de Fulgencio Batista em Cuba.
Fidel Castro estava, nos
primeiros momentos da revolução cubana, indeciso e relutante, não sabia para
que lado político e ideológico deveria se alinhar. Por total falta de
inteligência do governo americano, que também vacilou, o jovem Fidel acabou
sentando no colo de Nikita Khrushchev que o adulou e bajulou como a um herói, e
a pequena ilha de Cuba virou um satélite de Moscou, bem no quintal dos
americanos.
No início da década de 1960, a Rússia e seu satélite Cuba, treinavam e
exportavam guerrilheiros e terroristas para o mundo todo. Guerrilheiros e terroristas
treinados em Cuba, na Rússia e na China, atuaram matando e destruindo em toda a
década de 1970. O Brasil não ficou fora desse esquema. Guerrilheiros e
terroristas brasileiros foram treinados em Cuba, muito antes de 31 de Março de
1964, com o objetivo de virem para o Brasil para realizar uma revolução, e
implantar no país uma Ditadura Comunista. Bem antes de 1964,
seguindo a cartilha de guerra revolucionária, militantes comunistas infiltrados
nos mais diversos setores, produziam o caos no país. Técnicas maquiavélicas de
dividir o povo para tomar o poder, e a técnica do quanto pior melhor, eram
aplicadas no Brasil. As greves
políticas paralisavam tudo: transportes, escolas, bancos, hospitais, escolas e
faculdades. O povo enfrentava filas enormes para a compra de alimentos. O
governo apoiava e incentivava a indisciplina nas Forças Armadas.
O
governo João Goulart, pressionado por comunistas, queria implantar as
denominadas Reformas de Base no país, sem consultar e sem serem aprovadas pelo
Congresso Nacional. Foi cogitado pelo governo de Jango, fechar o
Congresso Nacional, por meio de força e com o apoio dos militares denominados
pelos comunistas como legalistas. Os principais jornais diariamente eram
unânimes em condenar o governo João Goulart e pediam sua renúncia para salvar a
Democracia. Alguns jornalistas, como Carlos Lacerda, combatiam duramente o
governo João Goulart. Muitos governadores de Estados também combatiam Jango.A imensa maioria do povo
brasileiro apelava desesperadamente para que os militares fizessem uma
intervenção e evitasse que o Brasil se tornasse mais um país comunista. O povo
foi às ruas com as Marchas da Família com Deus pela Liberdade, no Rio, São
Paulo e muitas outras cidades do país. Todos pediam o fim do governo João
Goulart, antes que fosse tarde demais.
Na verdade, tudo fazia parte de um plano comunista de tomada do poder
através de uma revolução armada, seguindo o modelo de Cuba. Desde
1961, ainda no governo Jânio Quadros, os comunistas Jover Telles, Francisco
Julião e Clodomir dos Santos Morais estavam em Cuba acertando cursos de
guerrilha e o envio de armas para o Brasil. Outros comunistas já realizavam
cursos de guerrilha, sabotagem e terrorismo em Cuba e na China. E a
área do Araguaia já estava escolhida pelo PC do B para implantar a guerrilha
rural no Brasil. Essas informações fatos e evidências começaram a se tornar
claras para as Forças Armadas, como por exemplo, a prisão em 4 de dezembro de
1962 (no governo João Goulart) de militantes comunistas brasileiros que já
estavam em treinamento em campos de guerrilha em Dianópolis, Goiás. Esses
guerrilheiros faziam parte das denominadas Ligas Camponesas, lideradas por
Francisco Julião, e eram uma espécie de MST dos dias atuais.Pressionado de forma intensa pelos comunistas, que queriam a qualquer
preço dar um Golpe político, ideológico, social e militar na Democracia e
República brasileira, o presidente João Goulart cometeu diversos
erros de interpretação e análise da situação. Num
fatídico discurso na Central do Brasil no Rio de Janeiro no dia 13 de março,
deixou mais que evidente que apoiava o Golpe comunista que estava sendo
planejado e organizado para a tomada do poder no Brasil. E então
aconteceu o que denomino de SINGULARIDADE DE RUPTURA, onde o presidente João
Goulart, através de seu apoio e de sua presença junto a sargentos do exército e
marinheiros rebelados, os incentivou a quebrar a disciplina e
hierarquia dentro das Forças Armadas, fazendo com que os militares brasileiros
saíssem de sua imobilidade disciplinar e constitucional.
Os militares brasileiros tiveram que sair de cima do muro e escolherem um dos
lados dessa polarização numa situação real de possível guerra civil
pré-revolucionária comunista.Os militares brasileiros, que tinham sua formação militar dentro de um
alinhamento geopolítico, ideológico, filosófico e até mesmo religioso
(princípios cristãos) de um mundo ocidental, que acabava de dar seu suor e sangue na
luta contra as ditaduras na Europa (Hitler e Mussolini), e que acompanhavam e
sabiam o que eram as ditaduras assassinas, materialistas e comunistas
implantadas nos países europeus e em Cuba, não vacilaram, e através da
comunicação e entrosamento através dos diversos comandos militares espalhados
no país, decidiram que era hora de dar um Basta a situação caótica em que o
Brasil se encontrava. Foi
assim que, tomando a iniciativa, o Gal. Olympio de Mourão Filho, sai de Juiz
de Fora em minas gerais, colocou seus tanques de guerra na estrada e seguiu em
direção ao Rio de Janeiro para depor o governo de João Goulart. O
presidente João Goulart deslocou-se para o Rio Grande do Sul, e ficou em sua
decisão reagir ou não aos militares. Mas não reagiu. Para evitar uma guerra
civil, e ciente da vontade determinada, corajosa e irreversível da esmagadora
maioria do povo brasileiro, que não aceitava mais o caos no país, e que o
Brasil e os brasileiros se transformassem em escravos de ditaduras comunistas,
o presidente João Goulart abandonou o governo e seguiu em direção ao Uruguai.Dentro desses fatos históricos, amplamente registrados por jornais,
revistas, registros, e depoimentos de testemunhas que viveram todos aqueles
dias, podemos concluir, de forma absolutamente
honesta e livre de qualquer sentimento ou alinhamento político, que no dia 31
de março de 1964 no Brasil, não ocorreu um Golpe como defendem alguns, e nem
uma Revolução como defendem outros, mas sim aconteceu um Contragolpe a
tentativa de Golpe que estava sendo preparado e já sendo executado por
comunistas brasileiros sob as ordens das ditaduras comunistas da Rússia, China
e Cuba.Então, 31 de março de
1964 não foi um Golpe ou Revolução, foi na verdade um Contragolpe.
Após 31 de março de 1964, os militantes comunistas que viram seus
planos frustrados no Brasil desencadearam através de ações de guerrilha e
terrorismo, como por exemplo, o atentado ao aeroporto de Guararapes, em
Recife, em 1966, a bomba no Quartel General do Exército em São Paulo, em 1968,
o atentado contra o Consulado Americano; o assassinato do industrial
dinamarquês Henning Albert Boilesen e do capitão do Exército dos Estados Unidos
Charles Rodney Chandler, inúmeros assaltos a bancos, o sequestro de
embaixadores estrangeiros no Brasil, e assassinatos de inexperientes recrutas
em ataques a quartéis. Os militares reagiram e,
a partir de 1968 implantou-se no país a denominada Luta Armada, onde os dois
lados, erraram, mataram, sequestraram e torturaram. Nenhuma ditadura ou guerra
é justa ou santa. Guerra é guerra. Não existem mocinhos e bandidos. Toda
ditadura e toda guerra é suja e desumana. É uma outra realidade, e só soldados
e guerreiros verdadeiros sabem disso.Hoje, 50 anos após o 31 de março de 1964,
o que constato é que aqueles que pensavam como Marx, e queriam governar como
Stálin, vivem hoje como Rockfeller.Vejo que aqueles que há 50 anos, em nome de uma falsa ideologia que
pregava a igualdade e a liberdade e queriam mudar o mundo, hoje apóiam a
ditadura castro comunista que assassina, sequestra e tortura os jovens
estudantes e o povo na Venezuela. Vejo essa escória moral roubar, corromper e querer
entregar o Brasil ao Comunismo e ao Sistema Financeiro internacional apátrida.
Vejo esses maus brasileiros transformarem o Brasil numa ditadura maquiada. Vejo
os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, assim como os meios de
Comunicação sob o total controle de uma quadrilha, que usando da mentira, da
corrupção, e da vaidade humana, dominaram a República para a saquear e
destruir.
O que
ocorreu nos anos subsequentes a intervenção militar foi exatamente isto, uma
guerra de 4° geração; quando a esquerda diz que lutava pela liberdade, que
lutava para o “retorno da democracia” isto constitui uma mentira deslavada e
descarada, todos os estatutos dos movimentos revolucionários da época
tais como: PCB (Partido Comunista Brasileiro) – “Partidão” ALN (Ação
Libertadora Nacional) – Carlos Marighela PCBR (Partido Comunista Brasileiro
Revolucionário) MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro) AP (Ação Popular
Marxista-Leninista) – 1962 POLOP (Organização Revolucionária Marxista-política
Operária) – 1961 COLINA (Comando de Libertação Nacional) VPR (Vanguarda Popular
Revolucionária) PCR (Partido Comunista Revolucionário) – 1966 MRT (Movimento
Revolucionário Tiradentes) traziam claramente em seus estatutos que
lutavam para a instauração de um regime comunista no Brasil. O comunismo pode
ser tudo, menos democrático, isto é fato. O mini-manual do guerrilheiro urbano
de Carlos Maringuela é ate hoje usado por grupos terroristas mundo a fora. Estas
organizações deram início a uma guerra irregular, contavam com militantes
formados em Cuba, com gente infiltrada na imprensa e nas universidades em
órgãos do governo, faziam a cabeça da população a fim de recrutar e convencer
mais gente a vir para seu lado, foi uma época em que ocorreram muitos atentados
a bomba, sequestros, roubos a banco, cartórios e reservas de armas em quartéis,
muitos
inocentes morreram nãos mãos dos revolucionários que “justiçavam” e torturavam
quem eles achassem que tivesse traído o movimento, ou que servisse de
informante aos órgãos do governo; muitos de seus militantes usavam de
nomes e documentos falsos, viviam em aparelhos (casas alugadas que funcionavam
como base de operações) muitos destes militantes renunciavam o convívio com a
família e desapareciam da vida social para viver apenas para o movimento, por
este motivo era difícil sua identificação, muitos morreram em confronto com a
policia e o exercito.
É
evidente que não dá para combater em uma guerra no estado democrático de
direito, pois é obvio que as forças legais devem sempre cumprir as leis
enquanto os subversivos não cumpriram, torna-se um combate desigual e difícil,
a imprensa pode muitas vezes atrapalhar uma ação policial, ações assim precisam
de sigilo e discrição, escutas telefônicas precisam de autorização judicial,
bem como operações de busca e apreensão que mesmo com autorização judicial tem
horários específicos para serem executadas, e para manter alguém preso é
preciso de um mandado de prisão, por este motivo o regime começou a ficar cada
vez mais duro, não da para combater em uma guerra com flores e boa educação,
guerra é guerra e naquela época estávamos em uma guerra civil, e como já foi
dito: Em uma guerra não se trocam gentilezas de ambos os lados.Os
movimentos revolucionários usavam de técnicas de manipulação psicológica muito
bem planejadas, aplicava em pessoas mais suscetíveis à manipulação, usam
complexos de inferioridade de certos grupos transformando em ódio contra os
demais, usam a vontade que todo jovem tem de “mudar o mundo” de fazer acontecer
para recruta-lo ao movimento, tanto é que boa parte das
pessoas envolvidas com estes movimentos subversivos eram jovens de classe média,
que sempre tiveram boas condições de vida e estudo. A grande verdade é que se tudo
isso não tivesse ocorrido, ou seja, se não tivesse a resistência por
parte da esquerda, se ela não tivesse partido para guerra irregular, para
guerrilha e para luta armada, o regime militar não teria durado mais que 2
anos, pois não era intenção dos generais perdurar tanto tempo no poder, nem o
senado depois Jango imaginava isto. A contra revolução era para ter se tornado
uma intervenção militar e não um regime militar, a própria esquerda é culpada
de seu algoz.
Alguns atentados ocorridos na época do regime militar que o fizeram perdurar e endurecer:
1)- 12 de novembro de 1964 - Explosão de uma bomba no cinema
Bruni, no Rio de Janeiro, com um morto.
2)- 22 de abril de 1965 - Atentado à bomba contra o jornal "O Estado
de São Paulo".
3)- 25 de junho de 1966 - Atentado à bomba no Aeroporto dos Guararapes,
contra o general Costa e Silva e no qual morreram o almirante Nelson Gomes
Fernandes e o jornalista Edson Regis de Carvalho e sofreu mutilações o
tenente-coronel Sylvio Ferreira da Silva, um dos muitos feridos no atentado.
Segundo Jacob Gorender, em seu livro "Combate nas Trevas", obra da
Ação Popular.
4)- 1 de agosto de 1966 - Explosão de uma bomba no cinema Itajubá, em
Santos.
5)- 26 de agosto de 1966 - Explosão de uma bomba no teatro Guaíra, em
Curitiba.
6)- 2 de agosto de 1967- Explosão de uma bomba na sede do Corpo da Paz,
entidade americana no Rio de Janeiro, com um ferido.
7)- 24 de setembro de 1967
- Acontece o que é considerada a primeira ação terrorista seletiva da ALN: em
Presidente Epitácio é assassinado um fazendeiro - Zé Dico - numa invasão de
fazenda.
8)- 15 de dezembro de 1967 - É assassinado o bancário Osiris Motta Marcondes,
do Banco Mercantil de São Paulo, durante assalto de terroristas à agência da
qual era gerente.
9)- 15 de março de 1968
- Atentado à bomba contra o Consulado americano em São Paulo, com dois feridos.
Um deles, o estudante Orlando Lovecchio Filho, de
22 anos, perdeu uma perna e até hoje não conseguiu receber a indenização que
pleiteia o que tem ocorrido com quase todos os terroristas beneficiados pela
anistia.
9)- 10 de abril de 1968 - Explosão à dinamite no QG da Polícia Militar/SP.
10)- 15 de abril de 1968 - Lançamento de uma bomba contra o antigo QG do II
Exército/SP, na rua Conselheiro Crispiniano, com dois feridos.
11)- 20 de abril de 1968
- Novo atentado à bomba contra o jornal "Estado de S. Paulo".
12)- 15 de maio de 1968 - Atentado à bomba contra a Bolsa de Valores em S.
Paulo.
13)- 18 de maio de 1968 - Atentado à bomba contra o Consulado da França em
S. Paulo.
14)- Durante o mês de junho de 1968 - ocorrem explosões em edifícios públicos e em vias
de transportes, em diversos pontos dos país.
15)- 26 de junho de 1968 - Atentado à bomba pela Vanguarda Popular
Revolucionária (VPR) contra o QG do II Exército, no qual morreu o soldado
sentinela Mário Kozel Filho e ficaram gravemente feridos vários soldados da
guarda.
16)- 1.º de julho de 1968
- É morto a tiros no Rio de Janeiro, por engano, o major do Exército alemão
Edward Ernest Tito von Westernhagem, cursando uma escola militar brasileira
(ECEME), confundido com o capitão boliviano Gary Prado, suposto matador de Che
Guevara. Crime do Comando de Libertação Nacional (COLINA). Autoria confirmada
por Jacob Gorender, no livro Combate nas Trevas.
17)- 19 de agosto de 1968 - Explosão simultânea de bombas em frente ao DOPS e
a dois edifícios da Justiça Estadual de S. Paulo.
18)- 20 de agosto de 1968 - É abatido a tiros o soldado da PMSP, Antônio
Carlos Jerrery, quando de sentinela.
19)- 7 de setembro de 1968
- Assassinato a tiros do soldado Eduardo Custódio de Souza, da PMSP, por
terroristas, quando de sentinela no DEOPS/SP
20)- 12 de outubro de 1968 - Para assinalar um ano da morte de Guevara na
Bolívia, é fuzilado pela VPR, na frente
de sua mulher e filhos o capitão do Exército americano Charles Rodney Chandler,
de 30 anos, estudante de uma universidade de São Paulo e veterano do Vietnan,
sob a falsa justificativa de ser agente da CIA.
ESCLARECIMENTOS:
1)- A esquerda ao contrário do
que se diz, nunca quis restabelecer uma democracia, o que ela queria era
estabelecer um regime totalitário ditatorial Comunista no Brasil.
2)- Nunca Houve uma ditadura – Só no Brasil um regime
autoritário em que cinco presidentes eleitos (indiretamente mais eleitos) é chamado
de ditadura, basta olhar um dicionário para constatar que o que houve foi um regime
autoritário e não totalitário.
3)-Os militares não se engajaram como um todo na guerra irregular de 4°
geração, se no capo militar estratégico tático eles dominavam, no campo
cultural e educacional eles nem colocaram os pés; a esquerda foi ocupando espaços,
apesar de ser uma estratégia de resultado lento, foi genial o que a esquerda
fez, aos poucos foi ocupando cada redação, cada telejornal, cada universidade e
assim por diante, formando formadores de opinião, escritores e pensadores,
artistas, cantores, intelectuais, em pouco mais de 20 anos reescreveram toda
uma historia e fizeram um país inteiro acreditar nela mesmo com testemunhas
oculares vivas da historia verdadeira, foi genial, uma operação de manipulação
psicológica de massa gigantesca, que criou toda uma geração de idiotas não
pensantes, bastou apenas se infiltrar nos meios formadores de opinião.Os
militares ignoraram este campo de batalha e ignoram ate hoje, por isso foram e
esta sendo esmagados pelos revolucionários, tudo isto só é prova de que é
somente a educação que pode nos salvar.
4)- Apesar dos militares estarem
em guerra contra uma força subversiva, eles não se esqueceram do país, foi uma
época de intenso crescimento econômico, um dos maiores na historia do país,
saímos da 41° economia para a 8° em menos de 20 anos; grandes obras de infraestrutura
básica foram feitas, hidrelétricas como Itaipu, Tucurui, ferrovias, portos,
pontes como a Rio Niterói, estradas, projetos de integração nacional e
telecomunicações como o Projeto Rondon, o Pro Álcool; Um verdadeiro legado de
infraestrutura que reflete no crescimento do Brasil ate os dias de hoje, é
visível que no campo da administração e planejamento os militares são bons, em
contra partida deixaram a desejar em outros aspectos.
5)- Foi uma época onde ouve muita
intervenção econômica estatal, e nunca se criou ou estatizou tantas empresas
como no regime militar. Engesa e Embraer são só alguns exemplos, militares adoravam uma
intervenção economia e uma economia estatizada, que nos projetou pra um quadro
crônico de inflação, apesar disto vivíamos uma época de pleno emprego, sobravam
vagas e ninguém precisava de bolsa família.Algumas outras obras e programas que
vale a pena citar são: Usina Hidrelétrica de Jupia, Usinas Nucleares de Angra I
e II, implementação do metro, e da zona franca de Manaus, EMBRAPA, EMBRAER,
EMBRATEL, TELE BRAS, Banco Central, Infraero, FUNABEM, PIS, DATAPREV, FGTS,
PASEP; tudo isto constitui a herança do regime militar.
6)- Por fim, o Regime Militar Não foi de Direita –
O regime militar foi uma intervenção apartidária aclamada pela vontade popular,
apesar de haver algumas características de direita, a economia, por exemplo,
foi muito intervencionista e estatal, característica de regimes socialistas.
COMENTÁRIOS FINAIS:
Podemos
observar claramente que hoje aqueles que diziam lutar por democracia e
liberdade, aqueles que integravam movimentos subversivos e terroristas hoje estão
todos ocupando cargos políticos e públicos, e infelizmente agindo e
comportando-se exatamente igual à aquilo que supostamente combatiam. Estão
todos com as rédeas do país nas mãos.Nenhum regime ditatorial na historia da
humanidade nem mesmo os comunistas permitiram tal coisa, a primeira ação deles
era sempre aniquilar todo e qualquer opositor.O regime militar foi tão duro que
a grande maioria de seus opositores está ai, bem viva, e comandando o país. Se os militares por sua vez
deixaram um legado na economia e na infraestrutura do país, por outro lado à
esquerda também deixou seu legado, só que estes últimos, no caso a esquerda,
deixaram um legado nas áreas da cultura e educação, criando toda uma geração de
pessoas não pensantes, revoltadinhos filhos de papai e comunistas de Rolex(a
famosa esquerda Caviar), basta ver nas faculdades e escolas que além da piora
na qualidade do ensino temos o ensino de uma reconstrução histórica e social do
país, deturpada em matérias como, Historia e Ciências Sociais. Lamentavelmente,
até mesmo cursos inteiros como Filosofia e Sociologia não servem mais ao estudo
de suas ciências propriamente ditas, mas sim a replicancia revanchista de
ideais revolucionários e partidárias muito bem definidas.O jornalismo hoje em dia, não serve
mais como meio de transmissão de informações, mas sim como construtor de
narrativas militantes politicamente engajadas, ou fomentando o assassinato de
reputações.Nas escolas temos um ensino multicultural
gramsciniano, e do idiotizante coletivo de Paulo Freire e suas crias, onde é
mais importante para crianças, é saber sobre sexo, luta armada, e direitos sem
deveres, do que aprender equações.
Ser de
direita é praticamente um defeito, é um xingamento, há uma criminalização
escancarada do pensamento, aquele que pensa diferente da cartilha do partido, e
logo é excluído do grupo, da turma, do trabalho ou dos estudos. Tudo isto tem
contribuído para o emburrecimento da população e a chegada ao quadro de caos em
que estamos hoje.Confiaram as rédeas do país aos seus algozes, concluo que se
continuarmos neste rumo não teremos nenhum futuro pela frente, pois caminhamos
para a destruição. O povo
brasileiro está entregue a sua própria sorte e deve decidir seu destino e o
destino de seus filhos e netos. Mais que decidir o que queremos, temos que
decidir o que não queremos mais no Brasil, o que não mais admitimos e
aceitamos. Esse é o ponto.Os espaços que foram usurpados do povo devem
ser ocupados, pacificamente se possível, pela força, se necessário. Quem está
no poder não vai abrir mão dele. Não se iludam. O povo deve ir para as ruas,
ocupar todos os lugares que foram ocupados pela ralé moral da nação para roubar
e destruir a República. As Forças Armadas, se necessário for, na hora certa,
tomará uma posição e direção. Fez isso em 1964 e fará novamente se achar
necessário. Mas o nosso destino sempre está e sempre estará em nossas próprias
mãos. E que Deus possa iluminar a todos!
Fontes: Wikipédia - A Verdade Sufocada - Brasil Paralelo
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